エピソード

  • #10: QUADRO NOVO: Lendo meu diário de 2008, entre versos, músicas e rabiscos, percebo como minha história já trazia sinais do meu processo de cura.
    2025/06/03

    No episódio de hoje, eu abro meu diário da adolescência — literalmente. Entre corações feitos com batom, frases em inglês todo errado, versículos que me marcaram e músicas da Kelly Key, relembro registros de uma Jéssica que só queria pertencer, se conectar com a família e entender quem era.

    Esse é o primeiro episódio de um novo quadro aqui no podcast (ainda sem nome hahaha) — que surgiu de última hora, num impulso de resgatar a parte do diário que eu sentia estar se perdendo nos episódios mais estruturados. Aqui, abro as páginas da minha história com leveza, vergonha alheia e muita vulnerabilidade.

    Hoje, falo sobre como a escrita me salvou de afundar, mesmo sem eu saber, e como até uma música da novela ou uma letra esquecida num caderno podem nos mostrar que a cura começou muito antes da gente se dar conta.

    Se você também já escreveu coisas que hoje parecem bobas, mas escondem pistas da sua essência... esse episódio é pra você.

    Vem comigo nesse resgate?
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    36 分
  • #9: RULER - o método que me ensinou a me expressar com inteligência emocional (e transformou minha relações)
    2025/05/26

    E se a dificuldade que você sente pra se expressar suas necessidade emocionais não for defeito… mas falta de letramento emocional?

    Se você nunca aprendeu a reconhecer o que sente, entender de onde vem, dar nome, expressar com segurança e regular… como poderia saber fazer isso agora?

    A maioria de nós cresceu engolindo o choro. Fugindo de conflito. Se calando pra manter os vínculos. Fomos criados por adultos sem maturidade emocional e por consequência, nos tornamos adultos também sem maturidade emocional.

    A boa notícia? Inteligência emocional é uma habilidade, e assim sendo, pode ser aprendida.
    Hoje, eu quero te apresentar o método RULER, desenvolvido por Marc Brackett e apresentado a mim pela primeira vez, através do livro dele: Permissão para Sentir. Um passo a passo embasado em neurociência e psicologia do desenvolvimento que me ajudou a compreender algo que, por muito tempo, eu só sentia: o medo de comunicar meus sentimentos e perder o outro, ser rejeitada.

    Compartilho com você um exemplo real da minha vida amorosa, e como esse método me ajudou a entender, com mais clareza, o que vivi, e como construí, pela primeira vez, uma comunicação emocional segura e consciente.

    Esse episódio é pra você que:
    – É chamada de intensa, sensível, exagerada ou dramática
    – Guarda tudo pra si e depois se culpa ou explode
    – Sente que tem dificuldade de se expressar com clareza
    – Está no início da sua jornada de autoconhecimento e quer aprender a lidar com suas emoções com mais consciência e menos julgamento


    Talvez você só precise de um novo mapa. E talvez esse episódio te ajude nisso.

    Vem comigo nesse resgate?


    Ah… e se você sentiu que esse episódio conversou com o seu coração: vamos ser amigas?
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    1 時間 4 分
  • #8: Seis sinais de que você está se curando (mesmo que pareça o contrário)
    2025/05/15

    No episódio de hoje, quero te fazer um convite honesto:
    e se a bagunça que você está sentindo for, na verdade, um sinal de que o processo de cura começou?

    Se curar não é leve no início.
    Na verdade, às vezes, parece que tudo desaba.
    Você começa a enxergar com olhos novos — e o que era “normal” agora incomoda.
    Aquela raiva que você escondia transborda.
    As máscaras que você usava pra sobreviver começam a pesar.
    E a solidão de não se reconhecer mais… aperta.

    Mas isso não é fracasso.
    É parte do resgate da sua criança interior.

    A neurociência já mostra que, quando a gente começa a curar traumas — especialmente o trauma do apego — o cérebro entra em reorganização.
    Velhos circuitos de sobrevivência começam a se desfazer.
    O corpo sai do automático.
    E por um tempo… tudo parece piorar.

    Mas esse desconforto, por mais desorientador que seja, pode ser um sinal de que você está voltando pra si.

    Neste episódio, compartilho com você 6 verdades difíceis — mas profundamente libertadoras — que encontrei no meu próprio processo de cura emocional.
    São verdades que ninguém me contou, mas que, uma vez compreendidas, me ajudaram a seguir com mais coragem e menos culpa.

    Esse episódio é pra você que:
    – Se sente perdida, mas sabe que não quer mais viver no automático
    – Já começou a olhar pra sua história, mas está assustada com o que está vendo
    – Está sentindo mais dor agora do que antes — e não sabe se está no caminho certo

    Se você se identificou com isso, talvez o que esteja acontecendo não seja o fim.
    Talvez seja só o seu corpo te avisando:
    “Agora é seguro sentir.”

    Vem comigo nesse resgate?

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  • #7: Lutar, Fugir, Congelar ou Agradar: As 4 Respostas ao Trauma da Infância que Afetam sua Vida Adulta
    2025/05/09

    No episódio de hoje, vamos falar sobre uma das reações mais automáticas — e invisíveis — que carregamos da infância para a vida adulta: as respostas de sobrevivência ao trauma.

    Sabe quando você grita por algo pequeno e depois se arrepende? Quando trava numa conversa e só consegue pensar no que queria dizer horas depois? Quando diz “sim” querendo dizer “não”, só pra evitar confronto? Ou quando sente que precisa agradar todo mundo pra não ser rejeitada?

    Essas reações têm nome. E têm raiz.

    Hoje, eu vou te apresentar as 4 principais respostas ao estresse traumático: lutar, fugir, congelar e agradar, e te mostrar como, por trás de cada uma delas, pode existir uma criança interior ferida, que só está tentando proteger você como aprendeu lá atrás.

    É isso que acontece quando a gente se sente “engatilhada” por algo aparentemente pequeno: o corpo assume o controle, o córtex pré-frontal se desativa, e entramos em modo de sobrevivência. Muitas vezes, a ameaça não é física, mas emocional: um olhar de julgamento, uma crítica, o medo de decepcionar alguém... e o sistema nervoso responde como se fosse um perigo real, afinal lá atrás era, tudo que podia colocar em risco nossa figura de apego era PERIGO para nossa criança.

    Nesse episódio, compartilho exemplos reais da minha vida em que percebi que quem estava no comando não era a Jéssica adulta, era a Jéssica criança, reagindo no automático. Com base em estudos sobre neurociência, trauma do apego, teoria polivagal e desenvolvimento emocional, explico como essas respostas se formam, por que elas persistem, e o que podemos fazer para começar a reprogramá-las.

    Esse episódio é pra você que:

    – Se sente emocionalmente desregulada e não sabe de onde vem
    – Já se culpou por reagir “exageradamente” ou “impulsivamente”
    – Acha que está sempre tentando agradar, fugir de conflito ou evitar o desconforto
    – Se sente paralisada diante de situações difíceis
    – Tem explosões de raiva e depois se arrepende

    Talvez você esteja vivendo com o modo sobrevivência ativado e nem saiba. Reagindo com o corpo de hoje, mas com a dor de ontem.

    E entender isso é o primeiro passo para curar sua criança interior, retomar o volante da sua vida emocional, e sair do piloto automático com compaixão e consciência.

    Porque reconhecer suas reações não é fraqueza, é coragem.
    E saber que elas nasceram de um lugar de dor, mas podem ser transformadas, é libertador.

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  • #6: O Mito da Infância Feliz: por que é tão difícil reconhecer traumas da infância
    2025/05/01

    No episódio de hoje, vamos falar sobre uma das descobertas mais desconcertantes de quem começa a mergulhar no autoconhecimento e na cura da criança interior: o mito da infância feliz.

    A verdade é que, muitas vezes, a imagem que carregamos da nossa infância — aquela ideia de que foi tudo maravilhoso — começa a desmoronar quando adquirimos conhecimento sobre trauma, teoria do apego e desenvolvimento emocional. E dói. Como dói.

    Foi o que vivi na minha própria jornada. E, recentemente, uma amiga (e ouvinte do podcast) me disse que estava passando exatamente por esse momento: perceber que a infância dela não foi tudo aquilo que ela sempre acreditou ser.

    Nesse episódio, eu te convido pra refletir sobre por que é tão difícil reconhecer que passamos por traumas na infância — especialmente quando eles não foram traumas de choque, mas sim violências sutis ou muitas vezes invisíveis.

    Se você já disse ou pensou coisas como:
    “Mas eu tinha tudo...”“Meus pais fizeram o melhor que podiam...”

    “Tem gente que passou bem pior..."“Não foi tão ruim assim...”
    Talvez esse episódio seja exatamente o que você precisa ouvir hoje.

    Porque desconstruir esse mito não é sobre culpar, é sobre dar vazão as suas emoções, e validar as dores que você talvez tenha aprendido a ignorar. É sobre abrir os olhos pra sua própria história, com verdade, com compaixão, e com coragem.


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    40 分
  • #5: Como começar a curar os traumas da infância e resgatar nossa criança interior?
    2025/04/24

    Até agora, falamos sobre as dores.
    Sobre os traumas, as adversidades na infância, a teoria do apego…
    Falamos sobre como a ausência de um vínculo seguro pode afetar nossa saúde física, mental e emocional.
    Sobre como muito do que achamos ser nossa personalidade são, na verdade, respostas traumáticas. E como, talvez, tenhamos vivido no automático por décadas — sem nunca termos tido a real chance de nos conhecer.

    Mas neste episódio, pela primeira vez no podcast, eu quero falar sobre o que fazer com toda essa informação.
    Afinal, já reconhecemos tantas feridas, certo? Mas... e as soluções?

    Neste episódio, compartilho 5 caminhos que marcaram o início da minha cura — práticas que acredito que te ajudarão a começar o resgate da sua criança interior e a lidar com o trauma do apego, contribuindo para sua jornada de autoconhecimento.

    É o episódio em que abro o coração, trago vivências pessoais e também o que há de mais relevante na ciência sobre o assunto.
    Tudo pra que você tenha, pela primeira vez talvez, o espaço seguro pra iniciar seu próprio resgate.

    Esse é o episódio que eu acredito que vai marcar o seu encontro com você mesma.

    📚 Livros citados:
    O Mal Profundo – Dra. Nadine Burke Harris
    Expressive Writing: Words That Heal – James Pennebaker & John Evans

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    44 分
  • #4: Trauma e Apego Seguro — quando o que faltou doeu mais do que o que aconteceu
    2025/04/17

    Ainda existem muitos mitos sobre o que é — e o que não é — trauma.
    A maior parte das pessoas ainda associa o trauma apenas a eventos: uma perda trágica, um acidente, um crime, uma violência explícita.
    Mas o trauma nem sempre está no que aconteceu. Muitas vezes, ele mora no que não aconteceu.
    Na ausência de colo, de escuta, de presença.
    Na falta de uma figura que nos ajudasse a atravessar o que doía, de um ambiente que exalasse: “Você está seguro.”

    Neste episódio, compartilho dois dos temas centrais do meu TCC: Trauma e Apego Seguro.
    Foi a partir dos meus estudos — e também das minhas próprias vivências — que compreendi o quanto a base da prevenção ao trauma está na construção de vínculos seguros na infância.
    Vínculos que ajudam nosso sistema nervoso a entender que sofrimento vem e vai, que a dor também tem seu fim, e que as emoções são naturais, humanas e bem-vindas, e que não nada de errada em sentí-las.

    Me aprofundo no conteúdo do livro O Corpo Guarda as Marcas, de Bessel van der Kolk, e trago também insights de autores como Peter Levine, Ann Frederick e Gabor Maté — nomes que vêm mudando a forma como entendemos trauma, a ligação com corpo e a cura.
    Falo sobre como o trauma se instala não por causa do evento em si, mas quando nosso corpo e nossa mente não têm recursos internos pra lidar com o que acontece como resultado do evento.
    E como o apego seguro — um vínculo consistente, previsível e empático — é justamente o que constrói esses recursos desde a infância.

    Neste episódio, você vai ouvir sobre:

    – O que é, de fato, um trauma (e por que ele vai muito além do que pensamos)
    – Como o apego seguro se torna a base para a autorregulação emocional e resiliência
    – Por que nossas experiências com figuras de cuidado moldam nossa capacidade de lidar com estresse, medo e abandono
    – Como situações como abuso sexual se relacionam com padrões de apego e o impacto que isso pode ter a longo prazo
    – E por que reconhecer essa dor é o primeiro passo pra deixar de viver em função dela

    Esse episódio é um convite ao acolhimento.
    A olhar com mais gentileza pra sua história — inclusive pras partes que você tentou ignorar por tanto tempo, e é também um manifesto, para que sabendo dessas informações consigamos ser agente de mudança na infância daqueles quais tivermos contato.

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  • #3: Morar fora me desconectou de mim… e foi assim que me resgatei!
    2025/04/10

    Nesse episódio, eu compartilho como morar fora do Brasil me permitiu me aproximar da minha versão mais autêntica, mesmo em situações que eu achei estar me distanciando da minha identidade.
    Eu, jornalista, nerd desde pequena, que tinha apelido de Aurélio no ensino médio, que era conhecida por amar e dominar português, de gramática a ortografia, — revisava teses de mestrado, quando ainda na faculdade — de repente ao me mudar para os EUA, me vi roubada da parte que mais representava, me faltavam palavras, uma das minhas maiores qualidades, que era se expressar através da palavra, não me pertencia mais, eu tinha o vocabulário de uma criança.
    Perder o domínio da minha língua foi, pra mim, como perder uma parte da minha identidade. E, sem perceber, fui me encolhendo, me apagando.

    Mas aos poucos, fui entendendo que essa mesma mudança me ofereceu algo valioso: a chance de me reconstruir.
    Falo também sobre como viver fora me libertou dos padrões estéticos e pressões sociais com os quais eu sempre me deixei sucumbir no Brasil, sem questionar minhas verdadeiras vontades. Aqui, pude ser livre pra usar o que eu quiser, assumir meus cabelos brancos, ouvir meu corpo e meu estilo sem medo do julgamento.

    E por mais irônico que pareça… foi morando fora que eu me descobri mais brasileira do que nunca.
    A saudade virou ponte. A distância virou raiz. Me reconectei com o Brasil de um jeito, que eu acredito, que só a experiência de viver longe seria capaz de proporcionar.

    Neste episódio, também menciono o livro Permission to Speak / Permissão para Falar da Samara Bay — uma leitura que me ajudou a entender o impacto de perder a voz e o poder de resgatar a nossa maneira única de nos expressar.

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