Nosso primeiro encontro A Travessia – Caminhos de Cuidado no Luto

A Travessia – Caminhos de Cuidado no Luto
Hoje, começamos com o tema: “O luto como travessia.”

Você pode estar chegando aqui com o coração pesado, confuso ou simplesmente em busca de um espaço onde a dor possa respirar. E esse é o nosso convite: respirar.

O luto é uma travessia, um caminho único, pessoal, sem mapa, sem tempo definido.

Mas não precisa ser um caminho solitário.

Vamos conversar com delicadeza sobre o primeiro impacto do luto: o susto, o vazio, as perguntas sem resposta.

Vamos lembrar, juntas, que não é preciso ter pressa.
Que cada emoção tem o seu tempo, o seu ritmo.

Talvez você escute algo hoje que te traga identificação.
Ou talvez prefira o silêncio.
E está tudo bem…

O luto não nos divide. Ele revela o quanto somos humanos.
E nesta travessia, Hoje comigo está a Priscila Almeida minha parceira no Trocas Preciosas e, a Eliane Silva do Instituto Retrovisor, queremos caminhar contigo, não como quem ensina, mas como quem sente.

Desfrutem!

Neste novo formato do Trocas Preciosas temos observado nossas experiências e compartilhado investigações pessoais com base em textos de autoria própria, projetos pessoais e textos de importantes autores que nos inspiraram.
No episódio de hoje escolhemos o texto: Notas sobre a experiência e o saber de
experiência* de Jorge Larrosa Bondía.

Aqui um trecho deste texto precioso:
“A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça. Walter Benjamin, em um
texto célebre, já observava a pobreza de experiências que caracteriza o nosso mundo. Nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara.”

Falamos sobre 4 elementos importantes descritos no texto que impactam diretamente em nossas experiências: excesso de informação, excesso de opinião, falta de tempo e excesso de trabalho.

Dividimos histórias pessoais, reflexões e o que tem nos atravessado.

Bem-vindo ao episódio: Experiência e seu saber.

Caso queira degustar um pouco do que partilhamos, acompanhe os trechos que foram publicados no Instagram.

E se este conteúdo, você acredita que pode apoiar a reflexão de outras pessoas, fique a vontade para compartilhar.

Desfrutem!

Neste novo formato do Trocas Preciosas já falamos sobre a importância da escuta e da sensação de pertencer. E para este episódio decidimos refletir sobre o tema acolhimento: seja o nosso próprio, o ato de acolher aqueles que estão ao nosso redor, e aquilo que conseguimos produzir juntos que torna o ato de acolher possível.

O episódio de hoje é: "Acolhimento: apreciações e desafios da atualidade".

Acolhimento é a arte de abrir os braços para o que é, sem julgar e sem consertos. É um espaço seguro onde a vulnerabilidade encontra abrigo, onde as palavras silenciosas se tornam compreensíveis e onde a presença fala mais alto do que qualquer conselho.
Acolher é muito mais do que estar ao lado de alguém; é estar presente de coração aberto, permitindo que o outro seja quem é e sem a necessidade de corrigir. É aceitar que a dor tenha seu tempo, que as lágrimas são lícitas e que o silêncio também é uma forma de expressão.

O acolhimento é uma porta aberta. Uma chance de que a verdade floresça sem medo, que o amor cresça sem condições e que a autenticidade se revele, suave e plena.

E refeltir sobre este tema também é um ato político no sentido de trazer luz para temas que são cruciais para a nossa existência e formas de como nos relacionamos. O quanto o individualismo pode nos adoecer e nos fazer perder a capacidade de acolhimento? O quanto esta cultura de performance, desenvolvimento de uma marca pessoal, auto suficiência, pode nos deixar mais narcisos e com medo de compartilhar aquilo que não dá tão certo? O quanto podemos perder a nossa capacidade de pedir ajuda, ou quando pedimos ajuda o quanto ficamos com medo do que podem produzir de imagem de nós mesmos?

Vem conosco escutar esta partilha deliciosa e emocionante que tivemos. E depois compartilhe aqui nos comentários - como você se relaciona com este tema?

Desfrutem!

Depois de tantas trocas, tantos encontros…

Iniciamos um novo ciclo aqui no Trocas Preciosas, como já foi dito pela Pri.

Um tempo de intenções que se renovam, de olhares que se abrem.

Buscamos o sentir — esse território sutil que nos atravessa e nos transforma.

Começamos pela escuta.

E hoje… abrimos espaço para pertencer.

O pertencimento é uma sensação que vai além do simples estar junto, da proximidade física. É sobre se sentir visto, aceito e, mais importante ainda, ser capaz de ver o outro em sua totalidade. Muitas vezes, buscamos essa sensação nos outros, mas talvez o primeiro passo para nos conectarmos genuinamente com eles seja aprender a pertencer a nós mesmos, a nos aceitarmos em nossas fragilidades e imperfeições.

Como as folhas que caem e se tornam parte da terra, precisamos reconhecer que, para crescer e florescer, é necessário passar por ciclos de mudanças, perdas e renovação.

No fundo, pertencimento é entender que tanto as conexões que duram quanto as que se dissolvem fazem parte do grande tecido da nossa jornada.

E cada experiência, por mais efêmera que seja, nos ensina algo profundo sobre o que é realmente estar presente e ser parte do mundo.

Desfrutem!

A cada ano temos pensando em formas de trazer conversas profundas como uma possibilidade de interação com nosso público, mesmo que esta interação seja indireta.

A partir das nossas investigações pessoais e experimentações compartilhamos, até o momento, entrevistas com diversos profissionais e amigos, e duas séries: "Saúde Mental" e "Apreciação".

Neste ano de 2025, pensamos em dividir temas do cotidiano por meio de partilhas honestas, singelas e bem despretensiosas.

O primeiro tema deste ano, nesse novo formato, será sobre a escuta, cujo o nome do episódio é: "Escuta: um dos caminhos para conexões genuínas".

Este episódio conta com um diálogo leve e permeado por diversas camadas, tecido por Adriana Oliveira e Priscilla Almeida.

Falamos sobre nossas investigações e desafios com o ato de escutar, sobre honestidade com a nossa escuta, porque tem sido tão importante contemplar e refletir sobre este tema, intenção e silêncios, entre outras confissões. Nesta conversa também trouxemos referências de diferentes autores, como: Alexandre Coimbra Amaral, Eliana Brum, Joanna Macy, bell hooks…Julia Cameron, Thich Nhat Hanh e David Bohm.

E para você, quais são os desafios ao escutar e ser escutada (o)? Conta aqui para nós nos comentários.

Este é mais um episódio realizado de forma bem caseira com a aspiração genuína de trazer temas para reflexões coletivas e, que transcendam para as nossas ações mais lúcidas ao nos movermos no mundo.

Se você curtiu nossa conversa, compartilhe com amigas(os), familiares, conhecidos e suas redes sociais. Isso nos ajuda a mantermos a nossa motivação em estudar, no experimentarmos e partilharmos para ampliação dos diálogos possíveis, importantes e necessários.

Acreditamos profundamente nas interações e reflexões coletivas.

Desfrutem!

Este é o primeiro episódio do ano de 2025, a qual trazemos reflexões baseadas no Livro Tudo sobre o amor: novas perspectivas; da grandiosa autora e ser humano incrível bell hooks, por meio de uma leitura coletiva desta obra.

Além de mergulharmos em cada um dos capítulos do livro, também fomos construindo um espaço seguro para que pudesse caber todas as nossas experiências que emergiam das leituras. Lapidamos nossa forma de escutar, fomos encontrando formas de nos acolher, aprendemos a enxugar as lágrimas virtualmente, a abraçar a distancia, e a silenciar quando era preciso.

Este livro em especifico nos convida a compreender o amor como uma potência de romper o ciclo de perpetuação de violências para que que possamos viver uma ética amorosa em sociedade; a pensar o amor como fonte transformadora nas esferas da vida: política, religião, ambiente de trabalho, doméstico e relações íntimas. Bell demonstra que o amor nao está dado, é uma construção diária. Também nos instiga a pensar sobre o respeito e o quanto asseguramos os direitos civis básicos das crianças. Fala sobre a justiça, patriarcado, ambiente laboral, espiritualidade, lógica do capitalismo, poder e ganância. Ela compartilha a importância da comunidade, confiança e perdão.

Este episódio é um resumo de como fomos atravessadas pelas reflexões da bell hooks, a preciosidade da leitura coletiva e o que mudou em nossa prática diária. Você ouvirá relatos da Adri, Pri, San e Maria. É um episódio também para lhe instigar a ler coletivamente obras que abranjam o amor na perspectiva que a bell hooks nos convida a pensar: o amor como uma ação.

Desfrutem desta conversa deliciosa e a qualquer momento nos escreva dizendo se já conhecia esta ou alguma outra obra da bell hooks e como as partilhas dela te afetaram. Você pode escrever nos comentários da publicação do episódio no Instagram ou no Direct. Nosso instagram é: trocas preciosas. Sua participação e interação importa muito para nós.

O que o tempo e os anos acumulados tem te ensinado sobre a arte de viver?

Quais preocupações que o tempo tem dissolvido com o passar dos anos?

E o que o tempo tem te ofertado sobre a forma como você olha e interpreta a vida?

Como estas perguntas ressoam em você?!

Este é o último episódio do ano de 2024: “Apreciação dos anos que chegam”.

Decidimos que este episódio não teria somente um convidado especial, e sim todos aqueles que quisessem trocar e partilhar suas reflexões.

Para nossa alegria, tivemos reflexões profundas, emocionantes e que possivelmente reverberarão aí para você que está nos ouvindo.

Ao longo do episódio vamos citar o nome de cada pessoa que nos ofereceu a alegria em participar aqui conosco. E caso você não tenha conseguido mandar a sua gravação, você pode nos escrever no Direct ou no post do episódio. Sua participação importa muito para nós.

Aspiramos que todas estas partilhas possam tocar o mais profundo do seu coração, mente, corpo e fala. Que possam te abraçar carinhosamente neste final de ano e entre linhas dizer: “sabemos que o mundo está caótico e é preciso muito discernimento para direcionar os nossos olhares para seguirmos nos maravilhando no dia a dia, e estamos aqui para honrar a sua vida e tudo o que você tem conseguido ser e estar a cada momento.”

Que o tempo seja gentil, traga boas reflexões, seja paciente e direcione suas ações para benefício de muitos seres.

Feliz Natal e um abençoado 2025!

É com muita alegria que disponibilizamos o último episódio da Série Saúde Mental, cujo tema foi Substâncias Psicoativas, com a presença das nossas queridas profissionais e seres humanos lindos - Sol (Soraya Souza Cruz) e da Mel (Melina Camargos).

Sol é mãe, feminista e psicóloga. Graduada em Psicologia pela Universidade São Marcos, pós-graduada em Sócio-Psicologia pela FESP/SP, especialista em Gestão de Redes de Atenção à Saúde pela FIOCRUZ e mestre em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Atua em diversas políticas públicas de assistência social, saúde e educação. É educadora social em SAICA, psicóloga em CAPS Infantojuvenil e Adulto, coordenadora do CAPS IJ II Campo Limpo e coordena projetos de educação em saúde trabalhando o tema da saúde de forma transversal à BNCC. Também atua como coordenadora da pós em saúde mental na APS pelo Instituto de Ensino Albert Einstein.

Melina nasceu em Minas Gerais, é amante das comidas mineiras e das montanhas que só existem por lá. Considera-se como Experimentadora das artes com linhas, tecidos, tintas e papéis. Encontrou na atividade humana recurso terapêutico e meio para se conectar com as pessoas. Encantada pelo saber do outro, gosta sempre de pensar que só se sabe quando escuta. Se formou terapeuta ocupacional sanitarista e hoje atua em um serviço de saúde mental do SUS, porque, sobretudo, acredita na potência do ajuntamento das pessoas.

Falar sobre dependência é um tema desafiador, porque culturalmente nos direcionamos à pensamentos duais (proibir ou não, legal e ilegal, ruim e bom), sem convidar a complexidade da vida à fazer parte das nossas reflexões.

Neste episódio, a Mel e a Sol nos convidam a pensar amplamente sobre a nossa humanidade compartilhada, o que será que nos diferencia e nos aproxima de uma pessoa que utiliza alguma substância ou está vivenciando um processo de dependência, será que olhamos as pessoas por meio da curiosidade em conhecer sua história ou através das marcas que carregam, como está a nossa escuta, qual o papel do estado, qual o nosso papel enquanto cidadãos, entre outras reflexões importantes.

Aspiramos que todos estes conteúdos disponibilizados nesta Série Saúde Mental possam apoiar muitas pessoas e abrir espaços infinitos de reflexões, conversas e ações coletivas.

Obrigada por seguir aqui conosco e desfrutem de mais um profundo episódio!