エピソード

  • CONVITE
    2025/06/17

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  • #112 ROBINSON CRUSOE - DANIEL DEFOE
    2024/04/01

    Hoje vou comentar um clássico da literatura inglesa, Robinson Crusoe, de Daniel Defoe. Ou Robinson Crusoé, como eu sempre escutei, na pronúncia brasileira. Ao longo do episódio aqui eu vou falar às vezes Crusoe, às vezes Crusoé, mas tá tudo certo, beleza?Esse livro do Daniel Defoe é do século XVIII e é considerado o expoente do romance inglês e uma das primeiras obras literárias desse gênero, romance. O jeito que Defoe escreveu esse livro ainda é muito diferente do que a gente conhece e tá acostumado por romance hoje, mas na época ele foi um visionário e investiu seu tempo em escrever de uma forma diferente de tudo que existia até então. Quando eu falar romance aqui, pessoal, eu tô falando do gênero literário, da forma de escrever literatura que é uma narrativa em prosa e mais longa que um conto. Em prosa significa que não é em verso, é do jeito que a gente fala, com frases corridas. Antes dos romances, os textos literários eram escritos em verso. Mesmo as histórias longas, as epopeias, eram longos textos em versos. Essa foi uma grande inovação do romance, escrever como a gente fala, com linguagem em prosa e próxima do estilo popular, simples.

    Nesse episódio, citei: WATT, Ian. A ascensão do romance. Tradução Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

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    53 分
  • Li CALIBÃ E A BRUXA - SILVIA FEDERICI
    2024/01/31

    Minhas impressões (resumidas) da leitura de Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici. Tradução Coletivo Sycorax. Editora Elefante.

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  • #111 IF I MUST DIE - REFAAT ALAREER
    2024/01/14

    Alareer publicou o livro Gaza writes back, que é uma compilação de crônicas de escritores de Gaza sobre a vida no território. E também publicou Gaza unsilenced, que significa Gaza não silenciada. Quer dizer, ele foi atuante em escrever e em incentivar outros escritores a contar sua realidade para o mundo, em impedir que seu território ficasse invizibilizado. Esse poema que eu vou ler, If I must die, que significa “se eu devo morrer”, ele escreveu quando esse último conflito começou, em outubro. E no poema tem uma frase que passa a tarefa de não se calar ao leitor ou interlocutor. O leitor deve levar adiante seu legado de manter viva a esperança das crianças de Gaza. O poema traz a imagem de uma pipa, que o interlocutor deve fazer na cor branca para que a criança em Gaza veja como um anjo.  É uma mensagem de esperança escrita por alguém numa zona de conflito, sabendo que poderia morrer a qualquer momento e ainda assim refletindo sobre o futuro, sobre a necessidade de comunicar amor e esperança.

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    13 分
  • #110 MARIO QUINTANA
    2024/01/08

    Entre os temas preferidos do poeta está a infância, em que o ponto de vista em alguns poemas é como se fosse o de um menino, é o olhar de criança sobre a vida. E em outros é uma constatação de que o menino ainda vive no adulto, que nem viu o tempo passar. O poeta coloca em sua poesia também a singeleza da vida, a morte, e fala muito na passagem do tempo.

    Quanto à forma, Quintana assume forma livre. Bem alinhado com o momento em que ele escreve, que passou pela estética do Modernismo. Pelas temáticas abordadas, a poesia dele também se aproxima do Simbolismo, aquela estética que predominou no final do século XIX, no Brasil, e que combinava figuras de linguagem com imagens oníricas, vagas, etéreas. Em algumas poesias, Quintana constrói uma voz poética que explora essa temática.  

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  • #109 O CEMITÉRIO DE PRAGA - UMBERTO ECO
    2023/12/24

    Uma forma de começar a explicar um texto é dizer em que pessoa ele é narrado, se é em primeira pessoa, com o narrador participando da ação narrativa, ou em terceira, com o narrador contando a história de alguém. E nesse aspecto O cemitério de Praga é interessante, porque são três vozes narrativas: do protagonista Simone Simonini, do abade Dalla Picolla e do narrador.

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  • #108 GREGÓRIO DE MATOS GUERRA
    2023/12/13

    Gregório era filho de portugueses ricos e como acontecia naquela época para quem podia estudar, foi fazer faculdade de Direito em Coimbra, Portugal. Como todos os brasileiros filhos de portugueses tinham cidadania portuguesa, naquela época, ele é considerado luso-brasileiro. Chegou a trabalhar em Portugal e lá já escrevia sátiras, que são textos em prosa ou em verso, que ridicularizam as instituições ou os costumes. De volta ao Brasil, ele se dedicou à poesia em diferentes estilos, como lírico-filosófica, sacra, erótica, pornográfica. Mas são as suas poesias satíricas atacando o governo e o clero que dão mais o que falar. Ele não tinha papas na língua e atacava a hipocrisia da sociedade bahiana dizendo tudo o que ele queria dentro dos versos. Isso rendeu várias inimizades e ele foi enviado para Angola, outra colônia portuguesa. Ficou proibido pra sempre de botar o pé na Bahia, mas conseguiu autorização de voltar ao Brasil. Morreu no Recife, em 1696, aos 60 anos.

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  • #107 A LOTERIA - SHIRLEY JACKSON
    2023/11/21

    “A loteria” foi publicado em um 26 de junho de 1948, na Revista The New Yorker. A história acontece em uma manhã ensolarada de 27 de junho, portanto a publicação em 26 de junho aumenta o efeito de terror da narrativa. Mas eu não quero ficar antecipando muito, pra quem não conhece ter a sua primeira impressão com a leitura. No ano seguinte, a autora publicou o conto na compilação The Lottery and Other Stories. Shirley Jackson teve a ideia de escrever o conto enquanto puxava o carrinho da filha numa subida, numa manhã. Ela chegou em casa, colocou a bebê no cercadinho, guardou as compras e sentou pra escrever. E escreveu em um fôlego só, do início ao fim, sem pausa. Essa versão é controversa.

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