エピソード

  • CONVITE
    2025/06/17

    Vem acessar o Literatura Oral onde todo o conteúdo está concentrado!

    続きを読む 一部表示
    1 分
  • #49 O CORTIÇO, ALUÍSIO AZEVEDO, PARTE 6
    2021/05/10

    Este vai ser a sexta parte da leitura comentada de O cortiço, de Aluísio Azevedo. No último episódio, vimos que Leonie, uma prostituta de luxo, é amiga de todos no cortiço, cria a filha do policial Alexandre e sua esposa, Augusta, e tem carinho especial por Pombinha, a menina de 18 anos que está esperando menstruar para casar e que é a princesa da habitação popular, escreve cartas para os trabalhadores, faz o rol da roupa para as lavadeiras.

    Vimos que João Romão está com inveja do vizinho, Miranda, que conseguiu um título de barão. A leitura termina com uma briga entre o namorado de Rita Baiana, Firmo e o português Jerônimo, que leva uma navalhada. Jerônimo ataca com um varapau minhoto, que é uma arma de combate portuguesa, feita de um pau comprido. Essa é a segunda vez que a narrativa cita esses instrumentos de briga com pau. A outra vez foi o porrete de Petrópolis, dos capoeiras.

    Um incêndio feito pela Bruxa começa na casa em que Marciana morava com a filha, Florinda, bem na hora em que a polícia está invadindo o cortiço. Florinda foge dos maus tratos da mãe quando descobre que ela está grávida, e Marciana enlouquece, é despejada por João Romão e vai presa como mendiga.

    続きを読む 一部表示
    1 時間
  • FAIXA BÔNUS 3 - O BBB e a vida
    2021/04/21

    Parte de uma crônica minha, sobre o BBB, publicada no Portal Paralelo 29

    続きを読む 一部表示
    7 分
  • #46 O CORTIÇO, ALUÍSIO AZEVEDO, PARTE 3
    2021/04/19

    No episódio de hoje, Jerônimo e Piedade mudam-se para o cortiço. São um casal de portugueses trabalhadores, comprometidos, sérios, que guardam o que recebem para pagar o colégio da filha. Jerônimo passa a administrar a pedreira e aumenta os lucros de João Romão.

    Antes de ir para o RJ trabalhar em pedreira, logo que chega ao Brasil, Jerônimo tinha ido trabalhar no campo, mas se desestimula com os empregos no meio rural, porque o Brasil é então muito atrasado e ainda explora trabalho escravo, o que dificulta que os imigrantes tenham chance de bons salários nas lavouras. No cortiço, Jerônimo se torna respeitado e vira o conselheiro.

    As descrições do Aluísio Azevedo são tão ricas que a gente quase consegue ver as personagens, né? Com as expressões faciais e tudo. É assim pra vocês também? É uma narrativa muito visual. Ele era desenhista e parece que iniciava a composição das personagens a partir de esboços coloridos. E o resultado são personagens que pulam da página e ficam nítidos na nossa imaginação.

    続きを読む 一部表示
    1 時間 19 分
  • FAIXA BÔNUS 2 - BOICOTE
    2021/04/16

    Leitura da minha crônica "Boicote", publicada no Portal Paralelo 29 

    続きを読む 一部表示
    7 分
  • #45 O CORTIÇO, ALUÍSIO AZEVEDO, PARTE 2
    2021/04/12

    No último episódio, vimos como o cortiço começou, a partir da ambição de João Romão. E graças ao trabalho árduo da Bertoleza. Ela foi enganada por João, que usa a sua economia pra comprar a alforria no início da construção das primeiras 3 casinhas. E entrega pra ela um documento falso de escrava liberta, feito por ele. Naquela noite, João e Bertoleza comemoram com uma garrafa de vinho do Porto. Ela celebra a suposta liberdade. Ele comemora ter adquirido uma escrava. Porque Bertoleza só mudou de dono. Ela tinha uma espécie de acordo com o antigo senhor, de mandar uma quantia em dinheiro mensal pra ele em troca de viver onde ela quisesse e trabalhar para seu sustento. Bertoleza não era uma escrava fugida, ela tinha um acordo com o antigo senhor, que sabia onde ela estava. João Romão é prático e usa Bertoleza como uma escrava útil em diversas frentes: ela trabalha como um bicho, cozinha e dá lucros com a venda das quitandas, faz as vezes de atendente na mercearia dele, lava e arruma as roupas dele, e é uma mulher pra ele usar sem precisar gastar com prostitutas.

    続きを読む 一部表示
    1 時間 3 分
  • #44 O CORTIÇO, ALUÍSIO DE AZEVEDO
    2021/04/05

    Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo, ou apenas Aluísio de Azevedo, foi um multitarefas. Escritor, diplomata, caricaturista, jornalista, desenhista e pintor. Nasceu em 1857, em São Luís, no Maranhão, e morreu em 1913, em La Plata, na Argentina.

    Ele era formado pela Academia Imperial de Belas Artes, do Rio de Janeiro. Em 1878 precisou retornar a São Luís em função do falecimento do pai. Como tinha que sustentar a família, iniciou na atividade literária. Seu primeiro livro publicado é Uma lágrima de mulher, em 1879.

    Azevedo inaugura o Naturalismo no Brasil, com o romance O mulato, em 1881, mesmo ano da publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que é a obra que inicia o realismo no Brasil. Então o Naturalismo acontece simultaneamente ao Realismo ao Parnasianismo.

    O naturalismo foi um movimento literário que aconteceu de 1880 até, mais ou menos, 1893. Como o nome sugere, remete ao que é natural, instintivo, sem retoques. Os três movimentos, naturalismo, realismo e parnasianismo se opõem ao romantismo na temática, que aconteceu antes. O romantismo gostava de idealização, de imaginar cenários europeus ou idílicos, de mulheres angelicais ou uma atmosfera de sonhos, com histórias heroicas ou românticas e sofridas. No naturalismo a narrativa se detém na mediocridade do cotidiano, mostra personagens quase como bichos, lutando pela sobrevivência a qualquer custo. Nada é idealizado, é a vida nua e crua, com sujeira, mau caratismo, pobreza, toda feiúra que a miséria pode ter. O naturalismo se interessa por preconceitos, taras individuais e uma linguagem longe do que a gente tem hoje como “politicamente correto”. Teve manifestações também no teatro e nas artes plásticas. O precursor desse movimento na literatura foi o francês Émile Zola, com a obra O romance experimental, de 1880. Só um ano antes de Azevedo lançar O mulato.

    続きを読む 一部表示
    1 時間 17 分
  • #43 BALADA DE AMOR AO VENTO, PAULINA CHIZIANE
    2021/03/29

    Paulina Chiziane nasceu em 1955 e cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, capital e também a maior cidade do Moçambique. Atualmente ela mora na Zambézia, que é uma província da região centro do país. Paulina foi a primeira mulher a publicar um romance no Moçambique. Isso aconteceu só em 1990, quando ela escreveu Balada de amor ao vento. Eu adoro esse título, Balada de amor ao vento.

    続きを読む 一部表示
    27 分