エピソード

  • Literaturas indígenas para adiar o fim do mundo
    2025/06/17

    O episódio final da temporada celebra as vozes indígenas que atravessaram o podcast como rios de memória e resistência. Relembramos cada encontro e os ensinamentos deixados: a literatura como cura, os cantos como livros vivos, a escuta como prática política. Este encerramento é também um convite: que essas palavras germinem em quem nos acompanhou e sigam florescendo por muitos mundos possíveis. Que os livros sejam lidos, os corpos respeitados — e que a literatura continue sendo ferramenta de luta, cura e estratégia "para adiar o fim do mundo"*.


    *Frase de Ailton Krenak, título de um de seus livros.


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠http://www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.

    Saiba mais em: ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.

    Acompanhe:

    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    4 分
  • Thiago Hakiy: A Primavera de Gaia
    2025/06/17

    Thiago Hakiy, escritor premiado e contador de histórias, reflete sobre o papel da literatura como perpetuação das memórias orais. Com sensibilidade e poesia, ele compartilha seu processo criativo, o papel das histórias na educação e a importância de escrever sobre seu povo. A floresta é sua biblioteca viva e seu coração bate junto com a tradição.


    Tiago Hakiy é indígena Sateré-Mawé, nascido em Barreirinha, no estado do Amazonas. Escritor e contador de histórias tradicionais indígenas, formou-se em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e integra o Núcleo dos Escritores e Artistas Indígenas (NEArIn). Em 2012, venceu o Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas, promovido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).

    Entre suas obras estão A origem dos bichos (2020), A pescaria do curumim e outros poemas indígenas (2015) e Guaynê derrota a cobra grande: uma história indígena (2013). Tiago vive no coração denso da floresta amazônica, onde atua como Assessor Especial na Prefeitura Municipal de Barreirinha.

    Saiba mais: https://www.instagram.com/tiagohakiy/


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠http://www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.

    Saiba mais em: ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.

    Acompanhe:

    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    44 分
  • Timóteo Popygua: O Reencantamento do Mundo
    2025/06/17
    O cacique guarani mbya Timóteo Popygua compartilha sua visão de mundo, ensinada por seu avô ancião. A literatura para ele é real, viva e espiritual, e deve ser escrita para reencantar os não indígenas. Ele nos mostra como o pensamento guarani pode transformar a forma como vivemos no planeta. Um episódio repleto de sabedoria ancestral.Nascido às margens do rio Iguaçu, no primeiro raiar do sol do dia 21 de maio de 1968, Timóteo Verá Tupã Popygua é cacique da Terra Indígena Takuari, localizada no município de Eldorado, no estado de São Paulo. Filósofo, escritor e liderança do povo Guarani Mbya, ele dedica sua vida à escuta e ao aprendizado com os xeramõi e xejarai, os mais velhos, guardiões do conhecimento tradicional sobre a Mata Atlântica e sobre a Terra Sagrada destinada ao povo Guarani. Timóteo também é pajé, especialista ritual, responsável pela cura e transmissão do conhecimento ancestral. Atua como liderança da Comissão Guarani Yvyrupa de Terras, importante articulação pela defesa dos direitos territoriais Guarani. Como escritor, é autor dos livros A terra, uma só e A folha divina, ambos publicados pela coleção Mundo Indígena, da Editora Hedra.A presença Guarani no atual território brasileiro é milenar, marcada por constantes migrações, reinvenções e resistências. Antes mesmo da chegada dos europeus, os Guarani já percorriam um vasto território que se estendia da Floresta Amazônica ao Uruguai, passando por Bolívia, Argentina e pelas regiões Sudeste e Sul do Brasil.Em A terra, uma só, Timóteo apresenta narrativas dos Guarani Mbya sobre a origem da terra, dos seres humanos, da linguagem, dos animais e das plantas da Mata Atlântica — contadas, pela primeira vez, por um Guarani Mbya, sem a mediação de um juruá, um não indígena. Nessa obra, relatos coletivos se entrelaçam com memórias pessoais, oferecendo uma rara oportunidade de escutar a voz de dentro da floresta, com toda a sua força, ancestralidade e poesia.Saiba mais: https://www.instagram.com/timoteopopygua/E-mail: timoteovera@gmail.comBruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.⁠http://www.brunofranques.com.br⁠⁠ ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠A Música das Cachoeiras é um projeto realizado por Agenor Vasconcelos e Cauxi Produtora Cultural. ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.
    続きを読む 一部表示
    45 分
  • Jama Wapichana: Narrativas Curativas
    2025/06/17

    Jama Wapichana compartilha como a literatura, inicialmente acessada na academia, tornou-se meio de cura e retomada identitária. Com delicadeza e firmeza, ela fala sobre fronteiras, infância indígena e sua atuação bilíngue como escritora e roteirista. Um episódio que aborda a literatura como travessia de dores e construção de novos caminhos.


    Jama Peres Pereira é escritora, roteirista e pesquisadora das línguas, literaturas e culturas dos povos indígenas. Graduada em Gestão Territorial Indígena pelo Instituto Insikiran da UFRR, com foco no patrimônio imaterial da Amazônia (2018), é mestre em Letras – Literatura pela mesma universidade (2021), com pesquisa dedicada à literatura indígena. Possui especialização em Incidência em Justiça Econômica para mulheres indígenas da América.

    Atualmente, coordena o projeto "Literatura Indígena Wapichana e Inclusão", que adapta obras literárias para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), promovendo acessibilidade para comunidades Surdas. Tem formação complementar em laboratórios de criação como o LANANI – Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para o Audiovisual (TV Globo, 2023), o LAB Afro-ameríndio de Narrativas Gamificadas (Gatomídia, 2023) e o programa Segundo Ato – Formação para Roteiristas (Netflix, 2022–2023).

    Ministra oficinas de escrita e audiovisual, como a "Oficina de Roteiro para Curtas de Contos Regionais" (IFRR, 2025), e atua em projetos sociais com populações indígenas migrantes, como no abrigo de refugiados Warao em Roraima, por meio de iniciativas apoiadas pelo UNICEF e pela Fraternidade Internacional.

    Saiba mais: https://www.instagram.com/wapichanajama/


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠http://www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.

    Saiba mais em: ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.

    Acompanhe:

    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    43 分
  • Yaguarê Yamã: Pedagogias Literárias
    2025/06/17

    O escritor, ilustrador e educador Yaguarê Yamã nos apresenta sua trajetória marcada pela luta identitária, literatura infantil e projetos de educação. Ele mostra como a literatura pode ser ferramenta de autorreconhecimento para indígenas urbanos e mestiços, através de projetos como “De Volta às Origens”. Um episódio sobre livros que ensinam com o coração, ilustram com a memória e partem para a ação.


    Yaguarê Yamã é escritor, ilustrador, professor, geógrafo e ativista indígena amazonense. No início dos anos 2000 foi morar em São Paulo, onde licenciou-se em Geografia pela UNISA, onde deu palestras de temáticas indígenas e ambientais.

    Em 2004 retornou ao Amazonas com o objetivo de retomar o processo de luta pela demarcação das terras tradicionais do povo Maraguá. Em 2015 criou a ASPIM – Associação do Povo Indigna Maraguá. É autor do projeto “De volta as origens” que atua na reorganização cultural e social dos descendentes de povos indígenas, além do resgate da cultura e da língua falada pelos próprios indígenas. Participou do festival folclórico de Parintins como Conselheiro do Boi Bumbá Caprichoso. É coautor de várias músicas de toadas ritualísticas. Atuou na Fundação Estadual do Índio – FEI, órgão do governo do estado do Amazonas, em Manaus, como Coordenador de Educação e Cultura. É integrante do movimento de literatura indígena desde 1999. Fez parte do Núcleo de Escritores Indígenas – NEARIN e do IMBRAPI – instituto indígena brasileiro para propriedade intelectual, além do Instituto WEWAÁ, em que foi vice-presidente.

    É autor de mais de 40 livros, a maioria infantis, mas também dicionários e contos. Recebeu prêmios nacionais e internacionais como o selo "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Withe Ravens, da Biblioteca de Munique (Alemanha), Feira de Bologna (Itália), sendo selecionado para o PNBE.

    Ilustrador e especialista em grafismos indígenas, tem trabalhos publicados em seus próprios livros além de participações em obras de outros autores. Nas artes plásticas tem participação na obra “Etnias do sempre Brasil”, da escultora Maria Bonomi.

    Pertence a Academia Parintinense de Letras e é sócio-fundador da Academia da Língua Nheengatu – ALN.

    https://www.instagram.com/yaguareyama_escritor/


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado . É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    ⁠⁠http://www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto realizado por Agenor Vasconcelos e Cauxi Produtora Cultural.

    ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.


    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    43 分
  • Sony Ferseck: A Literatura Como Vivência e Retomada
    2025/06/17

    Sony Ferseck, poeta, professora e fundadora da primeira editora indígena de Roraima, compartilha sua trajetória de escrita e militância. Para ela, a literatura indígena não é sistema, é vida. Falamos sobre retomadas identitárias, entidades que habitam a floresta e o papel da palavra como reencantadora dos mundos. Um episódio que emociona e ensina, com a delicadeza de quem carrega o nome do Sol.


    Sony Fersek, ou Wei Paasi, irmã em sol em Makuxi, é poeta, professora, pesquisadora e editora, co-fundadora, com Devair Fiorotti, da Wei, primeira editora independente de Roraima especializada em autores indígenas. Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima (PPGL/UFRR). Doutora em Estudos literários pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (POSLIT/UFF). Autora de Pouco Verbo (2013), Movejo (2020) e “Weiyamî: mulheres que fazem sol” (2022), semifinalista do 65º Prêmio Jabuti na categoria Poesia. E além de tudo, mãe da Amora Fiorotti, uma menina linda que é a cara da Sony com um pouco do Devair.

    Saiba mais: https://www.instagram.com/sony.ferseck/


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠⁠www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.

    Saiba mais em: ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.



    Acompanhe:

    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    53 分
  • 04. Daya Roraima: A Arte como Palavra Encantada
    2025/06/17

    Daya Roraima, artista visual e pesquisadora macuxi, nos leva por uma conversa sobre o entrelaçamento das artes ancestrais com as literaturas indígenas. A cerâmica, os grafismos, a performance e o canto aparecem como formas de escrever o mundo. Em suas palavras e práticas, a arte é também território, espiritualidade e resistência. Um episódio que desafia os limites do que se entende por literatura.


    Daya Roraima é artista, artivista, professora/pesquisadora do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Roraima, possui graduação em Artes Plásticas (UFAM) e Psicologia (pela Universidade Nilton Lins, também do Amazonas). A partir da graduação de Artes iniciou trabalhos com a temática indígena, tema que vem perpassando não apenas pela sua trajetória artística como na vida profissional acadêmica. Em 2022 finalizou o doutorado (Instituto de Artes – UNESP) com a temática "Vovó Barro (ko’ko Non): cerâmica Macuxi em terras de Makunaimã - Roraima"; em 2018 o mestrado (PPGSOF-UFRR) com a dissertação intitulada “Arte Indígena: miçangas na cultura Ye’kuana”. Sua produção artística é constituída a partir da vivência local, onde utiliza os elementos da natureza e grafismos enquanto marco principal de suas obras. Dentre as linguagens utilizadas pela artista estão as pinturas corporais com sumo de jenipapo, pintura em tela e em murais, fotoperformance, performance e cerâmica.

    Saiba mais: https://www.instagram.com/daya.roraima/


    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠⁠www.brunofranques.com.br⁠⁠ e ⁠https://www.instagram.com/bruno.franques/⁠


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.

    Saiba mais em: ⁠https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.


    Acompanhe:

    ⁠https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast⁠

    ⁠⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    45 分
  • 03. Vanessa Brandão: O Livro Vivo da Ancestralidade
    2025/06/17

    Neste episódio, a jornalista e pesquisadora Vanessa Brandão compartilha sua trajetória como escritora amazônida Wapichana e pesquisadora das artes e literaturas indígenas. Ela nos conduz a uma reflexão poderosa sobre o que é literatura para os povos originários: uma expressão que antecede o papel e se manifesta no corpo, no canto,nas indumentárias e nas pinturas. Vanessa canta, narra e traduz a alma dos cantos tradicionais de Roraima, evocando a força das relações entre território, afeto e espiritualidade.


    Vanessa Brandão é jornalista amazônida, doutora em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mestra em Letras pela Universidade Federal de Roraima, pesquisando sobre arte e literatura indígena. Formada em Jornalismo, fez ainda duas especializações: Artes Visuais: Cultura e Criação; Assessoria de Comunicação e Novas Tecnologias da Informação. Nasceu no Amazonas, mas com 40 dias de vida retornou para Roraima, onde mora toda sua linhagem materna, com raízes ancestrais no povo Wapichana. Escreve desde a adolescência, já tendo participado de concursos literários e antologias diversas, com crônicas, contos e poesia. Lançou em 2022 seu primeiro livro: Entre Pinheiros e Caimbés. Seu segundo livro, Amazad, está no prelo. É seu primeiro livro de poesia e prosa poética. Enquanto jornalista já foi repórter, colunista, apresentadora, editora e assessora de comunicação em órgãos públicos e empresas privadas.

    Saiba mais em: https://www.instagram.com/vanessabrandao/

    Bruno Franques é sociólogo, antropólogo, educador e escritor. Pernambucano criado no interior paulista, radicou-se há sete anos na Amazônia, transitando, a partir de Roraima, pelos rios e igarapés da maior bacia hidrográfica de Abya Yala. O programa de podcast "Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas" é um desdobramento de sua pesquisa de doutorado "Ecos Ancestrais: A potência pedagógica das literaturas indígenas" (UFRR/Educanorte). É também o criador das Literaturas de Emergência, uma abordagem transdisciplinar para pesquisa, ensino, escrita e incentivo à leitura.

    Saiba mais em: ⁠www.brunofranques.com.br⁠ e https://www.instagram.com/bruno.franques/


    A Música das Cachoeiras é um projeto de pesquisa e documentação musical realizado por Agenor Vasconcelos e desenvolvido pelo grupo Cauxi Produtora Cultural, que disponibilizou gratuitamente cerca de 4 hs de gravações com as etnias Baniwa, Wapichana, Macuxi e Taurepang.


    Saiba mais em: https://soundcloud.com/musicadascachoeiras⁠


    Ecos Ancestrais: Literaturas Indígenas. Em plena era das catástrofes antropocênicas, emergem das margens, frestas e periferias da história, os potentes Ecos Ancestrais. São as literaturas indígenas, que ocupam os territórios literários com suas narrativas insurgentes. Este programa nasce das Literaturas de Emergência, um campo de sentido em que arte é ferramenta de luta, crítica, conexão, acolhimento, cura para a transformação e o reencantamento do mundo. Conduzido por Bruno Franques, cada episódio é um encontro cheio de reflexões, relatos e poesia, com autores e autoras indígenas que tecem em palavras suas ancestralidades criativas.

    Primeira Temporada: Cristino Wapichana, Vanessa Brandão, Daya Roraima, Sony Ferseck, Yaguarê Yamã, Jama Wapichana, Timóteo Popygua e Tiago Hakiy.


    Acompanhe:

    https://www.instagram.com/ecosancestrais.podcast

    ⁠https://linktr.ee/ecosancestrais.podcast⁠


    Este projeto foi realizado com apoio do Edital Prêmio 007 de 2023 da Fundação Municipal de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC) e da Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

    続きを読む 一部表示
    45 分