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Bloco Central

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著者: Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira
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Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes analisam os acontecimentos e os protagonistas da semana, com moderação de Paulo Baldaia. Quinze anos depois da estreia na TSF, os episódios passam a sair à quinta-feira, dia de Conselho de Ministros, no Expresso. A fechar, e como sempre, o bloco central de interesses, com sugestões para as coisas importantes da vida.

2025 Expresso
政治・政府 政治学
エピソード
  • Nas guerras culturais, os Hipocritões e os Olhigarcas estão a derrotar a esquerda? A conversa faz-se com Rui Tavares
    2025/07/24

    O livro que serve de mote à conversa de hoje parte de cinco aulas/conferências proferidas por Rui Tavares num curso sobre a história das guerras culturais, complementadas por crónicas publicadas na imprensa portuguesa e brasileira.

    “Hipocritões e Olhigarcas - Passado e futuro das guerras culturais” começa há dois mil anos e termina nos dias de hoje, com a apresentação destes novos monstros e onde somos convocados para um debate sobre a melhor forma de gerir o medo da mudança. Ou melhor, das mudanças que estão a acontecer em todo o mundo.

    O autor, que é hoje o convidado do Bloco Central para uma conversa com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, escreve na contracapa que “o passado das guerras culturais ensina-nos a olhar para o nosso futuro imediato - e diz-nos que precisamos de novas palavras para entender os novos monstros”. Partimos daqui para uma conversa sobre as guerras culturais do presente e dos monstros que se alimentam dessas guerras.

    A sonoplastia deste episódio é de Gustavo Carvalho. A moderação é de Paulo Baldaia.

    As propostas de Rui Tavares:

    “Apocalipse nos trópicos”, de Petra Costa (disponível na Netflix)

    Documentário com acesso sem precedentes a duas figuras centrais da atualidade brasileira: Lula da Silva e, especialmente, Silas Malafaia, o pastor evangélico mais poderoso do país. O filme explora a dinâmica entre religião e política, mostrando, em particular, como as políticas sociais podem ser sequestradas por uma visão teológica. Quando a vida melhora, milhões saem da pobreza e conquistam a primeira casa, o primeiro carro ou o acesso à universidade — mas o sucesso não é atribuído às políticas públicas, e sim ao mérito pessoal e a Deus. O documentário termina com imagens impressionantes dos acontecimentos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília — ponto de confluência paroxístico dessa tensão política e religiosa.

    “Aventurera”, de Natália Lafourcade

    “Aventurera” é uma das faixas do álbum “Mujer Divina”, composto por versões de clássicos do cancioneiro mexicano de Agustín Lara, com duetos que incluem Gilberto Gil, Devendra Banhart e muitos outros. Vale a pena ouvir o disco inteiro, mas esta é a canção mais alegre de todas — e um excelente convite para o verão.

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    1 時間 12 分
  • O estado da Nação visto por Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes
    2025/07/17

    No mesmo dia em que estreia este episódio do Bloco Central, os membros do governo e os deputados dos diferentes grupos parlamentares debatem o estado da Nação. Uns estarão mais otimistas e outros mais pessimistas, uns puxarão mais pela imigração, outros pela saúde ou pela habitação. A montante e a jusante, o estado da economia, como está e para onde caminha.

    É igualmente um bom momento para aferir se há uma inclinação governamental para a direita ou se a AD se mantém o partido do meio, verdadeiramente disponível para negociar os grandes dossiês com o PS.

    Num podcast com sonoplastia de Salomé Rita, eu sou o Paulo Baldaia na moderação de uma conversa em que a opinião que conta é de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira.

    Sugestão de Pedro Marques Lopes:

    Estreou esta quarta-feira, 16 de Julho, o espetáculo Audição, do Teatro Praga. É uma peça comemorativa dos 30 anos desta companhia. A Praga é das companhias de teatro mais importantes da cena teatral portuguesa deste século e é com certeza a mais importante do teatro experimental. Espetáculos fundamentais como super gorila, sonho de uma noite de verão, turbo folk, ego sistema, tropa fandanga, jângal, timão de atenas, bravo 2023, resposta a antígona e muitos mais. Espetáculos sempre desafiantes, arriscados, que fogem a todos os cânones e convenções, mas sempre belos e com um cheiro intenso a liberdade e criatividade. A Praga é um projeto mesmo muito especial e de uma profunda sensibilidade artística. Quatro figuras que eu quero destacar: André Teodósio, Claúdia Jardim, o Diogo Bento e o José Maria Vieira Mendes que são, perdoem-me os restantes, a alma da companhia. Vão celebrar com a Praga.

    Sugestão de Pedro Siza Vieira:

    Há 40 anos foi publicado Rum, Sodomy and the Lash, o segundo álbum dos Pogues e aquele que os tornou numas improváveis estrelas. A banda era liderada pelo já falecido Shane McGowan, que neste álbum criou uma fórmula muito original de conjugar a música tradicional irlandesa com a música pop. Neste álbum os Pogues ainda tocam músicas tradicionais, como Dirty Old Town ou I’m a Man You Don’t Meet Everyday, mas sobretudo revelou-se o talento do Shane MacGowan como um dos grandes criadores de canções do nosso tempo. Nos meus tempo de universidade ouvi muitas vezes este álbum e continuo a revisitá-lo com enorme prazer. Sugiro que ouçam uma das grandes canções dos Pogues - A Pair of Brown Eyes - em homenagem aos 40 anos do álbum que revelou o Shane MacGowan ao mundo.

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    1 時間 1 分
  • Marques Lopes: “O Governo é co-responsável pelo clima que se está a criar e da violência que se pode seguir”
    2025/07/10

    O Governo transformou a questão da imigração na questão central da política portuguesa e o Chega toma balanço e sobe a parada. Do final da semana passada vem o discurso do ódio, agora dirigido a crianças filhas de pais imigrantes por frequentarem a escola pública em Portugal. A análise de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira no Bloco Central moderado por Paulo Baldaia.

    SIZA VIEIRA PROPÕE PARA VER

    A Longa Noite - uma série italiana que passou na RTP2 e pode ser vista na RTP Play. É uma dramatização dos últimos dias de Mussolini como Duce de Itália, muito fiel aos factos. A queda de Mussolini decorre de uma decisão do Conselho Fascista, que aprova uma moção de censura que leva o rei a demiti-lo e prendê-lo em 25 de julho de 1943, afastando-o do poder ao fim de 21 anos. É uma excelente recordação dos riscos que um país corre ao entregar o poder absoluto a um homem, com um programa de salvação nacional contra o caos que ele próprio criou - e que construiu o seu poder pela defesa da superioridade da nação face a outros povos, do culto da força e da masculinidade, e pela repressão da dissidência e da imprensa livre e a supressão do parlamento e dos tribunais. No limite, são os seus próximos que, temerosos da chegada dos exércitos aliados e do povo cansado da guerra, acabam por o afastar.

    MARQUES LOPES PROPÕE PARA OUVIR

    Estreou recentemente o filme Homem com H, na Netflix, um biopic de Ney Matogrosso que aconselho.

    O Ney foi e é um artista fundamental da música brasileira, melhor, da musica cantada em português. Foi revolucionário em muitos sentidos: no modo de cantar, na escolha de reportório e sobretudo na forma de se apresentar em palco.

    Escancarou muitas portas, contribuiu para o reconhecimento de direitos de minorias, mas é sobretudo um extraordinário artista e performer.

    Proponho a audição de um dos primeiros temas que ouvi dele e que ainda hoje adoro, é do Feitiço de 1978: Bandolero.

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    1 時間 5 分

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