エピソード

  • Siza Vieira: “Criaram uma campanha negra contra Marques Mendes porque ele está à frente nas sondagens”
    2025/12/18

    Mais livre para falar do caso Spinumviva, Montenegro não poupou nas palavras, apontou o dedo a políticos, jornalistas e poder judicial. Garantiu que a averiguação preventiva foi muito mais do que isso, foi mais um inquérito criminal onde tudo foi visto à lupa. O caso parece encerrado para o primeiro-ministro, mas o Ministério Público não pode deixar de esclarecer porque seguiu este caminho.

    A semana estava marcada pela decisão do Tribunal Constitucional que encontrou inconformidades na Lei de Nacionalidades e lá vieram as acusações de politização do Palácio Ratton e regressou o debate sobre a composição do tribunal e até da necessidade de rever a Constituição da República. O assunto entrou na campanha das presidenciais, onde Marques Mendes é agora o favorito e é dos negócios dele que se fala.

    Lá por fora é Putin e a Ucrânia, mais Trump e o resto do mundo à espera de ver como acaba a luta pela Warner. A administração da Warner quer ser da Netflix, a administração norte-americana talvez prefira que ganhem os seus amigos da Paramount.

    O Bloco Central tem moderação de Paulo Baldaia num debate entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de João Luís Amorim.

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    1 時間 7 分
  • Siza Vieira: “O governo perdeu a mão no processo e não tem condições de aprovar a legislação laboral sem grandes alterações”
    2025/12/12

    Num país de pequenas e micro empresas, onde se torna impossível andar a contar o número de trabalhadores que aderiram à greve, governo e centrais sindicais fizeram o que sempre fazem na guerra dos números e todos sabemos que não foi nem oito, nem oitenta. Mas esta greve geral teve um teste de algodão a mostrar que foi um sucesso. A fórmula é do director do Público que nos lembra a mudança de posição do exímio leitor das massas. Se Ventura diz agora que “existem razões para um descontentamento generalizado” é porque a greve geral existiu mesmo. Porquê, pergunta o primeiro-ministro, parecendo ignorar que o seu governo tem em cima da mesa um ante-projecto de revisão da legislação laboral que mexe significativamente nas relações entre trabalhadores e empresas. Se dependesse de Luís Montenegro, a semana teria sido toda dedicada a discutir a medalha de mérito atribuída pela Economist.

    Político que é político até nas greves que defende aparece para trabalhar e houve debate presidencial na televisão já depois de ter havido debate no Parlamento. Por cá, há ainda que voltar a assinalar o reaparecimento do Procurador-Geral da República que se veio queixar de si próprio e repetir que, por ele, nem sequer estava no lugar em que está.

    Lá por fora, a coisa pia mais fino com o Documento de Estratégia Americana e a entrevista de Donald Trump ao Político. Tudo junto resume-se na estafada frase: o mundo está perigoso!

    Venha daí para uma conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de João Luís Amorim.

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    1 時間 10 分
  • Pedro Siza Vieira: “A atuação do Ministério Público no processo Influencer só não é pidesca, porque na PIDE havia quem mandasse”
    2025/12/05

    O Ministério Público faz questão de andar na crista da onda e nós por cá temos a função de surfar o que a actualidade nos dá. Esta semana, polícias que fazem parte de um gangue que escraviza imigrantes foram deixados em liberdade porque o tribunal entendeu não considerar, para efeitos de determinar as medidas de coação, escutas telefónicas que não estavam transcritas.

    Com alguma ironia, sugere-se ao Ministério Público que da próxima vez entreguem as escutas à Sábado para que as possam transcrever a tempo de serem apresentadas. Foi lá que pudemos ler as escutas —sem relevância criminal — do processo Influencer. Os procuradores sacudiram a água do capote e insinuaram que a fonte de informação pode ter sido algum dos advogados dos arguidos, porque há matéria que já não está em segredo de justiça interno.

    Este é o país onde se fazem 28 debates para escolher dois candidatos para a segunda volta das presidenciais, sendo certo que, pelo menos, mais um debate será feito para escolher o Presidente. Daremos nota do que pensam os comentadores residentes do Bloco Central, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, sobre esta campanha, a mudança de liderança do Bloco de Esquerda e sobre o embaraço que o governo diz sentir com as filas intermináveis que os turistas têm de ultrapassar para entrar em Portugal.

    A moderação da conversa é de Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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    57 分
  • Pedro Marques Lopes: “A nomeação de Carlos Alexandre para investigar o SNS cheira a República dos juízes por todo o lado”
    2025/11/28

    Desta vez, sem dramas, a partir desta quinta-feira o país tem o orçamento do próximo ano aprovado.

    Passou mais uma semana de pré-campanha, já lá vão sete debates, já só faltam 21, já todos os candidatos mostraram ao que vêm e o Presidente da República está muito satisfeito com o nível de esclarecimento. Mas ainda falta o Natal e a passagem do ano, antes dos candidatos irem para a estrada medir a temperatura ao povo eleitor.

    O conselho que podemos dar desde já é que a 18 de janeiro não se sinta desmobilizado, porque pelo menos neste ponto as sondagens não se vão enganar: haverá segunda volta a 8 de fevereiro, o domingo anterior ao fim-de-semana de Carnaval.

    Esta foi a semana em que o dia 25 de novembro ganhou honras de data histórica com sessão solene na Assembleia da República, a imitar o 25 de abril, mas sem cravos vermelhos E com rosas brancas. A cor da paz que não foi, no entanto, a cor da temperança com que o Presidente da República gostaria de ver desenhado o nosso futuro colectivo. A direita uniu-se para, reescrevendo a história, encontrar o seu dia, só que acabou por ser uma coisa da elite política sem festa popular, já que uma coisa é engalanar o Parlamento e fazer uma parada militar no Terreiro do Paço e outra bem diferente é dar o estatuto de feriado ao dia D, de Democracia, e permitir ao povo descansar ou fazer a festa.

    À espera de fazer a festa, já lá vão quase quatro anos, a Ucrânia recebeu um plano de capitulação preparado entre norte-americanos e russos, o plano evolui para um plano de paz que foi aceite por Kiev mas, obviamente, deixou de ter o apoio de Moscovo. A guerra? Continua!

    No Bloco Central, semanalmente Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam a actualidade nacional e internacional, com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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    59 分
  • Marques Lopes: “Cristiano Ronaldo optou por vender a sua influência a quem lhe paga mais”
    2025/11/21

    Esta é a semana em que foi dado o tiro de partida para a longa caminhada até 18 de janeiro, que vai ter 28 debates até à semana de Natal. Estes frente-a-frente terminam com a dupla que todas as sondagens - é melhor dizer quase todas as sondagens - indicam serem os favoritos a passar à segunda volta: Henrique Gouveia e Melo e Luís Marques Mendes.

    É também a semana em que o homem que tem mais seguidores à face de Terra - nas redes sociais, claro está - acompanhou o patrão - um dos homens mais ricos do mundo - numa viagem de negócios à Casa Branca, onde vive o homem mais poderoso do mundo. Por cá, como é habitual, passamos muito rapidamente de um orgulho desmedido por Cristiano ser recebido por Trump para um coro de criticas por Ronaldo dar cobertura política a uma monarquia absoluta e teocrática.

    Na Ucrânia, as coisas correm mal no campo de batalha e muito mal no campo diplomático. Os Estados Unidos apresentaram um plano de paz que mais parece um plano de capitulação desenhado no Kremlin. As coisas ficam ainda mais difíceis para Zelensky e para a Europa porque o Reino Unido já veio dizer que apoia o plano. E dos trabalhistas britânicos chegam também sinais do que parece ser uma capitulação face ao crescimento da extrema-direita anti-imigração liderada por Nigel Farage: o governo anunciou medidas 'históricas' para endurecer política de asilo e conter imigração. Lá fala-se de “bilhete dourado”, por cá a expressão é “portas escancaradas”.

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    1 時間 6 分
  • Pedro Marques Lopes: “Nunca houve tantas razões para fazer greve geral como agora”
    2025/11/13

    No fim de semana, a CGTP e a UGT anunciaram uma greve geral para o dia 11 de dezembro e logo chegou a resposta do primeiro-ministro, acusando as centrais sindicais de estarem ao serviço do PCP e do PS, no exato momento em que se confirma que é com o Chega que a AD vai aprovar a revisão da legislação laboral, depois dela sair da Concertação Social.

    O governo afirma-se disposto a dialogar até ao fim, mas avisa que o fim não pode estar longe e garante que não cede nas traves mestras da sua proposta.

    Enquanto os portugueses, finalmente, tomam conhecimento da importância do que está a ser discutido no Código do Trabalho, nas presidenciais o candidato do Chega diz que quer o seu partido ao lado do governo neste dossiê, o candidato da IL diz que a flexibilização das leis laborais terá de acontecer e o candidato da AD pede mais diálogo e mais respeito pela UGT. Mais ou menos o mesmo é o que defende o candidato apoiado pelo PS. Os candidatos à esquerda estão todos a favor da greve e o candidato sem partido defendeu que as mudanças na lei laboral têm de manter coesão social e admitiu até vetar politicamente este pacote legislativo se ele chegasse a Belém como está apresentado.

    Na Justiça, o processo que, na opinião da ministra da Justiça, é o exemplo de tudo o que pode correr mal foi para intervalo e a juíza avisa que há crimes de que é acusado José Sócrates que podem prescrever brevemente.

    Do Reino Unido e de Itália chegam más notícias para o jornalismo: demissões na BBC e despedimento numa agência de notícias.

    O Bloco Central tem moderação de Paulo Baldaia, numa conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho.

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    1 時間 5 分
  • Pedro Siza Vieira: “O governo tem razão na mudança da Lei do Tribunal de Contas e espero que o PS apoie”
    2025/11/06

    Habituados a ter um dos melhores serviços de saúde do mundo, os portugueses levam muitos anos a estranhar que um país remediado como é o nosso não se mostre capaz de acompanhar o grau de exigência de uma população que envelhece ao mesmo tempo que cresce exponencialmente o custo do SNS. Até ao dia que quem manda é o ministro das Finanças. Não há, portanto, ministra ou ministro da Saúde que aguente muito tempo em estado de graça. Mas há, é claro, uns que se põem mais a jeito do que outros.

    Pelos pingos da chuva mediática vai passando a polémica relacionada com a vontade do governo de alterar a Lei Orgância do Tribunal de Contas, no sentido de acelerar a execução, colocando o Tribunal a julgar a posteriori e não com visto prévio como acontece actualmente. A presidente da Instituição discorda do caminho escolhido.

    A campanha das presidenciais vai prosseguindo a ritmo constante, mas morno sempre que desaparecem as venturices da política à portuguesa. Cotrim Figueiredo, no que as sondagens dizem ser um excesso de confiança, garante que vai passar à segunda volta, o que para acontecer significaria obrigatoriamente que ficava à frente de António José Seguro que, depois de receber o apoio do PS, tem recebido apoios da direita ao mesmo ritmo que camaradas do seu partido anunciam que vão votar noutro.

    A América foi a votos, elegeu o primeiro presidente da Câmara de Nova Iorque muçulmano, dois governadores norte-americanos e ainda aproveitou para mudar o mapa eleitoral da California e assim beneficiar os Democratas quando se votar para o Congresso no próximo ano. Trump perdeu e os Democratas ganharam em toda a linha. A questão agora é saber o que fazer com essas vitórias, porque não é certo que isto vá unir o Partido Democrata.

    O Bloco Central tem moderação de Paulo Baldaia numa conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho.

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    1 時間 3 分
  • Pedro Marques Lopes: “Leitão Amaro é o campeão das causas do Chega”
    2025/10/30

    O Orçamento do Estado segue para a discussão na especialidade e a pré-anunciada viabilização por parte do PS retirou carga dramática à discussão e votação na generalidade. O que sobrou foi um aviso de Montenegro quer ao PS quer ao Chega: maiorias só se AD fizer parte, por isso, é melhor esquecerem a ideia de um aumento extraordinário para as pensões mais baixas.

    Vale a pena lembrar igualmente que, adiamento atrás de adiamento, a fazer pensar numa teoria da grande coincidência, a Lei da Nacionalidade foi aprovada no mesmo dia que o Orçamento. É também uma coincidência, neste caso, uma infeliz coincidência que esta legislação tivesse sido aprovada pela AD e pelo Chega com Ventura a colocar cartazes na estrada ostracizando os imigrantes do Bangladesh. Numa semana de grandes teorias, ganhou particular destaque o ministro Leitão Amaro ao acusar o Partido Socialista de pretender levar a cabo uma reengenharia demográfica e política. Na cabeça do número dois político do governo aterrou, sabe-se lá vinda de onde, a ideia de que o governo do PS abriu a porta a um milhão de imigrantes, para depois os naturalizar e ganhar eleições com o apoio deles.

    Como Ventura está em todo lado, também esteve na SIC para uma entrevista onde repetiu a tese de alguns taxistas segundo a qual este país já só se endireita com três Salazares.

    Neste país que se não existisse tinha de ser inventado, a conversa faz-se entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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