Neste episódio do Vazio Podcast, você vai acompanhar um desabafo cru e sem filtros sobre o peso de tentar “viver de arte” enquanto a cabeça ferve de ansiedade e autocrítica. Entre um “foda-se” e outro, discuto meu bloqueio criativo, a frustração de empreender à força de vontade e até o perrengue de oferecer serviços de vídeo de graça para uma sorveteria — tudo regado a fumaça de cigarro e café frio.

Falamos sobre a angústia de manter projetos paralelos (da construção de uma mesa de madeira gasta à faculdade de medicina que nunca existiu), o terror de olhar para um roteiro inacabado e a sensação de andar em círculos enquanto ainda falta chão para pisar. É um papo íntimo sobre imposter syndrome, o esgotamento de criar sem garantia de retorno e como, mesmo assim, a gente teima em continuar.

Prepare os fones e venha se identificar com esses altos e baixos: se você já duvidou do seu talento, sentiu a cabeça derreter ou ficou “um mês sem fazer porra nenhuma”, este episódio foi feito para você. Afinal, às vezes a melhor terapia é ouvir alguém dizendo, em voz alta, que tá tudo uma merda — e seguir em frente assim mesmo.

No ep de hoje falei sobre como estar desempregado é igual ser um bilionário, sobre meu novo projeto, como são os cinegrafistas de estádios e sua contradição moral, floresta de esperma e estar sem vontade de gravar.

é isso ai