エピソード

  • #14 – Evilásio Júnior: Imprensa não pode ser terreno para 'plantação' política
    2025/05/04

    Com experiência em diversas redações jornalísticas na Bahia, o jornalista Evilásio Júnior alerta para a necessidade de cautela por parte da imprensa diante das tentativas de atores políticos de “plantar” informações que os favoreçam ou prejudiquem seus adversários. Ele também analisa a cobertura da imprensa baiana sobre a política local e relembra fatos marcantes como o enterro do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e a repercussão das Jornadas de Junho no estado.



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  • #13 – Aguirre Talento: A imprensa passou a ser mais cuidadosa com a divulgação de delações após a Lava Jato
    2024/04/16

    O jornalista Aguirre Talento, repórter do portal Uol, avalia que, após a operação Lava Jato, a imprensa adotou uma abordagem mais cautelosa na divulgação de delações premiadas. Autor do livro "O fim da Lava Jato-Jato: como a atuação de Bolsonaro, Lula e Moro enterrou a maior e mais controversa investigação do Brasil", Aguirre analisa a cobertura jornalística desta operação, que completa uma década em 2024. Segundo ele, houve uma carência de reportagens críticas em relação às ações dos investigadores durante a Lava Jato. Além disso, Aguirre reflete sobre a relação entre jornalistas e militares, bem como a cobertura da imprensa acerca dos atos golpistas de 8 de janeiro.

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  • #12 – João Santana: O papel do jornalismo é expor os segredos do poder. Não é ser nem a favor nem contra
    2024/03/04

    O jornalista e consultor político João Santana avalia que o papel da imprensa é revelar os segredos dos poderes. Segundo ele, um veículo de comunicação deve ser capaz de expor as verdades ocultas que permeiam as estruturas de poder.

    Com vasta experiência em diversas redações jornalísticas pelo país, João Santana relembra os embates do Jornal da Bahia com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães. Segundo ele, o periódico baiano quase interrompeu o projeto político de ACM no estado.

    Além disso, o jornalista recorda a cobertura jornalística do impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Na época, ele era chefe da sucursal da “IstoÉ” em Brasília. Na avaliação de Santana, a imprensa desempenhou um papel de protagonismo no impedimento de Collor. Ele observa que, no caso do impeachment de Dilma Rousseff, os veículos de comunicação foram subalternos ao Judiciário.

    João Santana ainda faz uma análise do cenário jornalístico tanto na Bahia quanto no Brasil e lembra a emocionante experiência de cobrir a prisão do cantor Gilberto Gil no período da ditadura militar.

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  • #11 – Fernando Limongi: A imprensa criou a opinião generalizada de que o impeachment de Dilma era justificável
    2024/02/19

    O cientista político e professor da USP e FGV, Fernando Limongi, avalia que a imprensa teve participação “imensa” durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, a mídia criou a opinião generalizada de que o impedimento da petista era “justificável e necessário”.

    Autor do livro “Operação impeachment – Dilma Rousseff e o Brasil da Lava Jato”, Limongi também critica a cobertura da Operação Lava Jato, observando que foi enviesada. No entendimento dele, o ex-juiz Sérgio Moro foi retratado como “gênio” no combate à corrupção no País.

    O cientista político destaca ainda que os jornalistas têm refletido pouco sobre o impacto de suas denúncias e para quem elas realmente servem. Ele aponta para um padrão recorrente na história política recente do Brasil, no qual políticos utilizam a imprensa para divulgar denúncias contra seus adversários.

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  • #10 - Cristina Serra: Foi um dos maiores erros da imprensa a divulgação do áudio com diálogo de Dilma e Lula
    2024/01/29

    A jornalista e escritora Cristina Serra argumenta que a divulgação do áudio com o diálogo entre Dilma e Lula foi um equívoco por parte da imprensa brasileira. Essa conversa, tornada pública pelo então juiz da Lava Jato, Sérgio Moro,  foi uma peça-chave para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ainda no podcast, Cristina Serra faz uma análise crítica da cobertura jornalística do governo Lula 3 e do Poder Legislativo. Para ela, a mídia tem sido generosa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e precisa ter uma postura ainda mais crítica em relação ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.  Ao abordar a atual situação do jornalismo político no Brasil, a jornalista defende o fim da banalização do off, referindo-se ao uso de informações não atribuídas.

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  • #9 – André Curvello: A imprensa é responsável pelo impeachment de Dilma Rousseff
    2024/01/01

    André Curvello, jornalista e secretário de Comunicação da Bahia, aborda a atual situação do jornalismo político no Brasil, destacando que falta rigor na apuração. Em sua análise, aponta que as mídias digitais têm contribuído para a diminuição do tempo dedicado à investigação, resultando em notícias cada vez mais superficiais e repletas de lacunas. Curvello também atribui à mídia a responsabilidade pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, fala sobre as pesquisas eleitorais e a imprensa, e aborda a relação entre a publicidade estatal e o jornalismo.

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  • #8 – Osvaldo Lyra: A rivalidade entre o governo e a prefeitura é boa para o jornalismo político da Bahia
    2023/12/03

    Com experiência em redações como as do jornal Tribuna da Bahia, A Tarde e Correio, Osvaldo Lyra atualmente é editor-chefe do portal Muita Informação. Para ele, a rivalidade entre o governo e a prefeitura de Salvador é boa para o jornalismo político da Bahia. Ele observa ainda que os meios de comunicação no estado estão limitados devido ao fato de o poder público ser atualmente o principal anunciante.

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  • #7 - Malu Fontes: 90% do que é produzido no jornalismo político da Bahia não é para o leitor comum
    2023/11/18

    A jornalista e professora da Ufba (Universidade Federal da Bahia), Malu Fontes, identifica um declínio acentuado na qualidade do jornalismo político na Bahia. Na sua perspectiva, cerca de 90% do material produzido atualmente no noticiário político baiano não atende às necessidades do leitor comum. Além disso, expressa sua preocupação ao observar que a cobertura política no estado sequer incomoda a classe política, como seria desejável. Ao abordar as eleições de 2022, Malu Fontes conduz uma análise crítica da cobertura jornalística, identificando fragilidades e aspectos que requerem atenção. Sua análise se estende também à situação da imprensa nacional, proporcionando uma compreensão dos desafios e dinâmicas presentes no atual cenário jornalístico do país.

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