
Rádio Copa: Brasil se engasga no estrelismo, Zidane perde a cabeça e Itália chega ao tetra em mundial marcado pela violência
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O 17º episódio do podcast Rádio Copa retorna à Alemanha após 32 anos para o mundial de 2006, em que a aspiração da renovada anfitriã era tão somente mostrar um país unificado, multirracial e tecnológico, mas o favorito Brasil se engasgou no próprio estrelismo.
Enquanto o badalado time de Parreira alimentava o clima de "já ganhou" desde a preparação na cidade suíça de Weggis e apostava no talento do "quadrado mágico" — Ronaldo, então no Real Madrid; Kaká, estrela no Milan; Ronaldinho Gaúcho, melhor do planeta no Barcelona; e Adriano, o "imperador" da Internazionale —, a Itália, tal qual 1982, fechou o grupo para superar mais uma crise.
A menos de um mês do torneio, o país da bota viu explodir um novo escândalo de compra de árbitros, o chamado Calciopoli, que derrubou a gigante Juventus para a Serie B e arranhou o próprio técnico da Squadra Azzurra, Marcello Lippi, que teria sido influenciado nas escalações pelo ex-cartola da Vecchia Signora Luciano Moggi. Apesar das denúncias, a federação bancou a manutenção do treinador, que formou um grande time, com atletas como Buffon, Cannavaro, Pirlo, Camoranesi, De Rossi, Totti e Del Piero.
Em campo, apesar da tentativa da Fifa de recuperar o nível das arbitragens após o vexame de 2002, os grandes confrontos culminaram em um recorde negativo de expulsões — 28 no total, com contribuição decisiva da "Batalha de Nuremberg", em que Portugal e Holanda se digladiaram na partida com o maior número de cartões da história: 16 amarelos e quatro vermelhos.
Por falar em violência, depois da catástrofe francesa no torneio anterior, Zidane ressurgiu das cinzas com grandes exibições, sobretudo diante da equipe canarinha, levou sua seleção à final, mas perdeu a cabeça na decisão, ao revidar uma provocação do zagueiro Materazzi com a icônica cabeçada, decisiva para o tetracampeonato italiano e que marcou o encerramento melancólico de uma brilhante carreira.
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