『QUILOMBO DA UFRJ』のカバーアート

QUILOMBO DA UFRJ

QUILOMBO DA UFRJ

著者: Quilombo da UFRJ
無料で聴く

このコンテンツについて

Esse é o canal do Coletivo de Pesquisas Quilombo da UFRJ coordenado pelo Prof. Wallace de Moraes. A formação dos quilombos como resistência ao colonialismo é a nossa principal referência. Objetivamos divulgar um saber antirracista (seja ele contra-colonial, decolonial, anticolonial e/ou libertário) que valorize as histórias de lutas por liberdade e igualdade dos povos negros e pindorâmicos (colonialmente, denominados indígenas). Dessa forma, procuraremos amparar corpos tidos como os "outros" pelos colonizadores e seus descendentes.Quilombo da UFRJ
エピソード
  • Denegação e Legado do 13 de Maio: Racismo e Colonialidade no Brasil
    2025/05/05

    Esse Podcast, baseado no artigo do Prof. Wallace de Moraes da UFRJ, critica a celebração do 13 de maio, vendo-o não como um ato benevolente de Isabel, mas como amnésia seletiva da elite branca. A narrativa tradicional nega a agência dos escravizados e trabalhadores.
    O autor defende duas teses: 1) Colonialismo, Lei Áurea e Lei de Terras criaram a divisão racial do trabalho); 2) Cotas raciais são importantes, mas insuficientes para reparar os danos aos negros.
    Diferente da Europa, a classe trabalhadora na América Latina é marcadamente cortada pelo racismo, fruto do colonialismo. O marcador racial é o principal. Corpos brancos ascenderam, enquanto negros/indígenas foram relegados aos piores empregos, informalidade e desemprego.
    Atos como a Lei de Terras de 1850 (que impedia negros de acessar terras devolutas sem comprá-las) e o financiamento da imigração europeia (política de eugenia visando embranquecimento) ocorreram antes da Lei Áurea para dificultar a inserção dos libertos no mercado formal. Isso consolidou a divisão racial do trabalho. Quilombolas eram perseguidos e punidos por viverem livremente.
    A Lei Áurea foi um ato formal, “proforma”, um “acerto de contas” da elite com o liberalismo europeu, não visando o bem-estar dos escravizados. Não houve pedido público de desculpas, arrependimento ou compensação pelos séculos de violência e exploração. Discussões sobre indenização incluíam compensar proprietários, não os negros.
    Sem políticas públicas, terras, casa ou amparo, o “liberto” continuava preso à sua condição de inferior. Restavam poucas opções: continuar trabalhando sem remuneração, trabalho precário, quilombos ou banditismo social. Essas “colonialidades” não alteradas pela Lei Áurea persistem.
    A abolição formal só foi possível devido aos milhares de quilombos e lutas de resistência negra. Autores negros que documentam essa história são frequentemente excluídos (racismo epistêmico, historicídio).
    Celebrar o 13 de maio perpetua a subserviência e condescendência com o racismo institucional. Movimentos negros propõem o 20 de novembro para focar nas lutas e ações diretas dos antepassados (“nós por nós!”). A verdadeira emancipação negra será obra dos próprios negros, contra o regime capitalista que se alimenta da desigualdade colonial e racista. Sambas-enredo são citados como “novas formas de aquilombamento” que expressam a realidade e a luta negra.

    Seja bem-vinda/o ao podcast do Quilombo da UFRJ!!


    Canal do youtube do Quilombo da UFRJ: https://www.youtube.com/@quilombodaufrj

    続きを読む 一部表示
    7 分
  • DESVENDE A FASCINANTE HISTÓRIA POR TRÁS DO 1º DE MAIO, O DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES!
    2025/05/01

    Mergulhe em uma narrativa envolvente, inspirada na aula do Prof. Wallace de Moraes da UFRJ,e decifre o impactante conceito de "historicídio" apresentado pelo professor. Descubra as origens surpreendentes desta data icônica e compreenda o papel crucial dos movimentos anarquistas na sua criação. Tudo isso embasado no aclamado documentário "História do Anarquismo - sem deuses, nemmestres" de Tancrèd Ramonet. Prepare-se para uma jornada histórica reveladora e essencial!

    • O que você encontrará neste episódio: Uma análise aprofundada da história do 1º de Maio, desde suas raízes até a sua consolidação como um dia de luta global.
    • A explicação clara e envolvente do conceito de "historicídio", uma perspectiva única para entender a manipulação da história.
    • A revelação do papel fundamental dos movimentos anarquistas na gênese desta data tão importante para os trabalhadores.
    • Insights valiosos baseados na expertise do Prof. Wallace de Moraes da UFRJ e no rigor histórico do documentário de Tancrèd Ramonet.Não perca a oportunidade de enriquecer seu conhecimento histórico e compreender as profundas raízes do Dia Internacional dos Trabalhadores! Ouça agora!


    Canal do youtube do Quilombo da UFRJ: https://www.youtube.com/@quilombodaufrj


    続きを読む 一部表示
    7 分
まだレビューはありません