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Produto vaidoso: quando a métrica vira decoração de dashboard

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このコンテンツについて

Tem líder de produto por aí que adora achar bonito o que já tá funcionando em outro lugar. Aquele app da moda, aquela funcionalidade do concorrente, aquela feature que brilhou na conferência de inovação… Tudo vira inspiração. Tudo vira plano. Tudo vira sprint.

Mas sabe o que não vira?

KPI > Métrica > Meta > Responsabilidade.

Porque, convenhamos: muito mais confortável montar um squad pra algo "inovador" do que sentar com os dados e dizer:

Ah não! Isso exige trabalho chato. Isso exige compromisso com entrega mensurável. E isso dá um medo danado de descobrir que talvez... você esteja errado.

E aí, o que entra no lugar da clareza? O bom e velho viés de confirmação. Aquele que faz o líder defender com unhas e dentes um projeto baseado no "eu acho", no "no meu último projeto isso funcionou super bem" ou no temível argumento do "a diretoria adorou a ideia”.

O problema é que esses projetos de produto, quando nascem de achismo, nascem grandes. São cheios de hype. Trazem apresentações apoteóticas no kickoff, com promessas de revolucionar a experiência do usuário e posicionar a empresa na vanguarda do mercado.

Esses projetos acabam se tornando complexos, com múltiplas regras de exceção, fluxos que precisam ser adaptados para cada segmento de cliente, dependências técnicas cabeludas, validações com compliance, jurídico, atendimento e o escambau.

O líder, percebendo que o escopo cresceu fora do controle, começa a fragmentar a responsabilidade. "Isso aqui é com o time de engenharia." "Isso é problema do marketing." "Essa parte precisa vir do comercial." E claro, o clássico: "Estamos esperando o jurídico aprovar."

E quem pode culpá-lo? Projetos apoteóticos criam expectativas apoteóticas. E quanto maior a expectativa, maior o desconforto com o risco de errar.

Só que o erro, quando bem tratado, não é o vilão da história. O vilão é insistir num caminho errado porque você construiu demais antes de validar qualquer coisa.

Antes de enfiar meio milhão em desenvolvimento, faz um protótipo. Coloca nas mãos de usuários reais. Observa. Aprende. Refina. Testa de novo.

Cria um ciclo de pequenos lançamentos com escopo reduzido, mensurável, com hipóteses claras e um plano honesto de análise de resultado sem viés de confirmação.


  1. Alimentam uma cultura onde errar é permitido, porque o erro vira dado e o dado vira direção.
  2. Recompensam quem corrige rápido, porque o foco não está em acertar de primeira, mas em acertar cedo o suficiente para não desperdiçar energia com coisa inútil.


Resultado: menos frustração, menos vaidade de apresentação, mais aprendizado real e decisões baseadas em comportamento, não em palpite.

Agilidade Executiva não é correr com uma ideia bonita. É saber dizer “não sei” com coragem, testar com inteligência e aprender de maneira sistemática.

Então antes de aprovar aquela funcionalidade inspirada no que “bombou” no produto vizinho, pergunta:


  • Quais KPIs estamos querendo mover?
  • Qual a meta realista de impacto?
  • Já testamos isso em algum ambiente controlado?
  • Como sabemos que isso aqui é mesmo prioridade para o negócio?


Se a resposta for “estamos descobrindo”, “tem tudo pra dar certo” ou, pior ainda, “confia em mim”Alerta de viés de confirmação ativado.

“Queremos aumentar em 18% o tempo médio de retenção de usuários em 3 meses.”Só que por trás do discurso, o que acontece?É aí que a coisa azedaNa prática, é um jeito polido de dizer: não quero segurar essa batata quente sozinhoUm antídoto? Testes controlados"Uma frase que digo e repito sempre: Tédio e inovação caminham lado a lado."Esses ciclos curtos têm dois superpoderes:

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