エピソード

  • Gal, Callado e Ana C. nos tempos da ditadura
    2017/12/01
    O professor de filosofia Eduardo Jardim está lançando o livro Tudo em volta está deserto (Bazar do Tempo), no qual reflete sobre a arte na ditadura militar a partir de três fatos marcantes: o romance Quarup (1967), de Antonio Callado, o show Gal a todo vapor (1971), de Gal Costa, e a poesia de Ana Cristina Cesar na década de 1970. É com esta que se identifica mais, a ponto de brincar na entrevista dada a Guilherme Freitas, da revista serrote: “Acho que eu sou Ana Cristina Cesar”. Para ele, comentando também os dias de hoje, “mergulhar no pensamento e na poesia” pode ser mais efetivo do que dar respostas imediatas a partir do engajamento político. Apresentação: Guilherme Freitas Edição: Filipe Di Castro
    続きを読む 一部表示
    25 分
  • Lillian Ross
    2017/11/16

    Lillian Ross morreu em setembro de 2017, aos 99 anos, consagrada como um dos maiores nomes do jornalismo norte-americano. Começou a entrar nesse time em 1950, quando publicou na New Yorker o perfil de Ernest Hemingway. Em seu número 27, a revista serrote reapresenta a famosa reportagem, na qual o escritor aparece um tanto patético, envolto em poses e clichês. No podcast, Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas comentam como o perfil foi feito e por que se tornou uma pequena obra-prima. Também contam um pouco da vida de Ross, que manteve por quatro décadas um relacionamento com o diretor de redação da New Yorker, William Shawn, que era casado.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    19 分
  • Perto de Foucault
    2017/11/02

    O pernambucano Roberto Machado ainda começava sua carreira de professor na PUC do Rio de Janeiro quando conheceu Michel Foucault (1926-1984). Tornou-se estudioso de sua obra e um dos principais interlocutores brasileiros do pensador francês. No livro Impressões de Michel Foucault, ele faz um “híbrido entre filosofia e literatura”, como conta a Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas neste podcast da revista serrote. Parte da narrativa são recordações da convivência entre “um jovem professor subdesenvolvido e uma estrela internacional da filosofia”. Machado conta histórias das passagens de Foucault pelo Brasil e traça um personagem gentil, corajoso e que podia ser cruel.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    30 分
  • A nova cara da Revolução Russa
    2017/10/20

    Quando a União Soviética se desmantelou, em 1991, um professor colega de Daniel Aarão Reis na UFF (Universidade Federal Fluminense) lhe disse: “Seu objeto terminou”. O historiador pensa o contrário. Ele defende, em entrevista a Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas para o podcast da revista serrote, que os estudos sobre a centenária Revolução Russa estão mais interessantes agora, priorizando aspectos sociais em detrimento do protagonismo do Partido Comunista e de líderes como Lênin, Stalin e Trotski. O papel das mulheres, por exemplo, vem ganhando destaque muito maior.

    Aarão Reis está lançando o ensaio A Revolução que mudou o mundo e a compilação Manifestos Vermelhos, com textos russos da época. Sobre o Brasil, ele afirma que a “ameaça comunista”, novamente em voga, é tão anacrônica quanto qualquer desejo de retomar o modelo violento da Revolução Russa.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    37 分
  • O laboratório de Ricardo Piglia
    2017/10/05
    Está saindo no Brasil o primeiro dos três volumes dos diários de Ricardo Piglia (1941-2017). O escritor argentino preencheu nada menos do que 327 cadernos, utilizados como laboratórios para seus livros. A literatura é tema predominante nos diários, por vezes a partir de registros pessoais, como o do seu primeiro encontro com Jorge Luis Borges. Suas ressalvas a Gabriel García Márquez e Julio Cortázar são outros pontos que Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas destacam neste podcast da revista serrote. Os dois editores leem trechos do volume lançado pela editora Todavia, que trata dos anos de formação do autor. Ele morreu em 2017 vítima da terrível esclerose lateral amiotrófica. Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas Edição: Filipe Di Castro
    続きを読む 一部表示
    21 分
  • A primeira vez de Millôr
    2017/09/21

    Em 1957, já com 34 anos, Millôr Fernandes realizou sua primeira exposição. Levou para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (então apenas uma sala no edifício Gustavo Capanema) desenhos como os que o tornara famoso nas páginas da revista O Cruzeiro, assinando-se Emanuel Vão Gogo. E, ainda, trabalhos marcantes como o trípico “O enterro de Mondrian”. No podcast da revista serrote, Paulo Roberto Pires recorda a recepção calorosa à mostra, em especial do principal crítico em atividade, Mário Pedrosa. Millôr, porém, não repetiu a experiência muitas vezes, firmando-se como um homem de imprensa, como Pires mostra valendo-se de depoimentos do artista. Em 2016, o IMS realizou a primeira grande retrospectiva da obra gráfica do artista.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    17 分
  • ‘Um país inseguro de si mesmo’
    2017/09/07

    No centenário de Antonio Callado, sua viúva, a jornalista e escritora Ana Arruda Callado, reapresenta no livro O país que não teve infância (Autêntica) 86 artigos publicados pelo também jornalista e escritor na revista IstoÉ entre 1978 e 1982. Era a época da redemocratização do país, e o artista assumidamente engajado combinava, na coluna “Sacadas”, a ironia habitual com seu olhar crítico e esperança no futuro. Esta, diz Ana Arruda em entrevista a Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas para o podcast da revista serrote, frustrou-se com o tempo. Callado morreu em 1997 “cansado de tudo”. Dizia que o Brasil era “um país inseguro de si mesmo”.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    28 分
  • O vazio entre dois mundos
    2017/08/25

    Os ciclos de conferências organizados, desde a década de 1980, por Adauto Novaes (e sempre transformados em livros) têm sido fundamentais para gerações de intelectuais e estudantes. O 37º, intitulado Dissonâncias do progresso, acontece entre 19 de setembro e 23 de outubro no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. Nesta entrevista a Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas, editores da serrote (revista de ensaios do IMS), ele afirma que estamos vivendo “entre dois mundos”, na passagem de uma civilização para outra. E esta é conduzida pela ciência e pela revolução digital, “no vazio do pensamento”. “A gente não sabe onde está nem para onde vai”, diz ele, que destaca a necessidade de os intelectuais acompanharem a velocidade dos acontecimentos para interferir nos grandes debates do presente.

    Apresentação: Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas

    Edição: Filipe Di Castro

    続きを読む 一部表示
    25 分