
Meditando sobre Akasha, o vazio
カートのアイテムが多すぎます
カートに追加できませんでした。
ウィッシュリストに追加できませんでした。
ほしい物リストの削除に失敗しました。
ポッドキャストのフォローに失敗しました
ポッドキャストのフォロー解除に失敗しました
-
ナレーター:
-
著者:
このコンテンツについて
Akasha é a palavra em sânscrito que significa Éter. A finalidade dessa meditação é nos ajudar a conviver com a sensação do vazio. Vivemos atualmente numa civilização que busca o consumo e o entretenimento constantes, nos levando ao acúmulo de objetos, de alimentos e de atividades, e consequentemente ao estresse crônico. Nosso apego a tudo que podemos possuir e fazer é uma grande fonte de sofrimento para nós, e mesmo assim somos levados a ilusão de “quanto mais melhor”. Esse padrão de comportamento nos impede de conviver tranquilamente com alguns aspectos inerentes à existência, tais como o tédio, o silêncio, a fome e a solidão. Embora a evitação do desconforto seja uma reposta natural de nosso corpo/mente, esse comportamento fortalece o circuito de fuga do cérebro e a crença de vulnerabilidade na mente. Quando enfrentamos o desconforto serenamente, há uma grande chance de que tal crença se dissipe, e assim também o medo e o próprio desconforto.
É muito importante perceber que o vazio faz parte de uma vida saudável e equilibrada. Alguns povos antigos atribuíam ao vazio um elemento chamado de Éter (que não tem nada a ver com o elemento químico que conhecemos por éter). O Éter apenas simbolizava a ausência, ou o espaço vazio, como sendo algo necessário no universo, por isso iniciamos essa meditação com um Pranayama que se chama “respiração quadrada” porque esse exercício nos proporciona uma vivência de um tipo de vazio em nosso corpo. Essa técnica respiratória é composta de quatro ciclos, sendo o último um ciclo de retenção vazia, ou seja, a retenção do ar fora dos pulmões. Essa técnica visa acalmar e baixar a frequência cardíaca, trazendo um estado de paz e tranquilidade. Entendendo que não é fácil para nós enfrentarmos o vazio, a ausência e a solidão, incluí nessa meditação o Abhaya Mudra, um gesto que simboliza a coragem, a imposição de limites, a autoproteção, ao mesmo tempo que mostra suas mãos vazias para os outros, num gesto de boas intenções e receptividade. A finalidade desse mudra é favorecer o enfrentamento de medos e ansiedade, trazendo sentimentos de proteção e serenidade. Na mitologia budista, conta-se que esse gesto foi usado por Buda quando ele foi atacado por um elefante, que ao ver o gesto, se acalmou e retrocedeu ao ataque. Namastê