エピソード

  • Os perigos da apneia do sono! Dr Sung Ho Joo @
    2024/04/28

    Dr Sung Ho Joo Otorrinolaringologista Hospital Albert Einstein e HCFMUSP Doutor pelo HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Neurossonologista Hospital Albert Einstein e Doutor pelo HCFMUSP Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente HCFMUSP Sono é uma das funções fisiológicas mais importantes do corpo. Uma das principais funções do sono é a produção da melatonina que melhora o sistema imune e desacelera o envelhecimento. Além disso o sono regula os hormônios do corpo. O sono também regula o sistema cardiocirculatório com regulação da pressão; também regula as atividade cerebrais mantendo a cognição, comportamento e capacidade de raciocínio através da limpeza de toxinas do cerebro. Além disso, o sono regula o sistema de dor. Os principais sintomas de privação do sono é a obesidade, diabetes, arritmia cardíaca por liberação excessiva de cortisol. Ronco é um ruído causado pela passagem do ar pelas estruturas por onde passa (faringe, laringe); não é uma doença, porém é um indicativo que o ar não está passando corretamente. Vários pontos podem causar esse ruído: nasal, palato, amígdalas, língua posteriorizada, entre outras estruturas. A gravação do ronco é importante para identificar qual estrutura é causadora do ronco. Em geral, as pessoas que roncam não conseguem escutar o ronco por filtros no cerebro que cortam a percepção do ronco a fim de permitir com que a pessoa durma. O stress pode ser um fator que piora o ronco, especialmente nas pessoas que tem bruxismo ou tensão da musculatura por onde o ar passa. Apnéia do sono é uma parada respiratória maior do que 10 segundos e inconsciente. Desta forma ocorrem despertares frequentes, com consequente sono superficial e impedimento das funções do sono. Quando a pessoa para de respirar por períodos maiores não há troca gasosa e oxigenação do sangue e desta forma o corpo entra em alerta, pois o cerebro trabalha no sono e necessita de oxigênio. Desta forma, o paciente desperta para voltar a oxigenação do sangue. Existem dois tipos de apneia: obstrutiva e central. A mais comum é apneia obstrutiva. O nariz tem varias barreiras, como tensão muscular, rinite alérgica, hipertrofia de cornetos, etc. Importante ressaltar que respirar pelo nariz além de faltar, trás sensação de prazer ao respirar. Outra estrutura é o palato com úvula pesada e amígdalas. Hipertrofia de amígdalas é causa de apneia do sono em crianças e apneia acentuada pode causar problemas no desenvolvimento por falta de concentração, agitação e dificuldades na memória. Outra barreia é a língua grande por deformação da boca (arcada dentária estreita) e micrognatia desta forma provoca barreia para entrada do ar. A epiglote que protege as vias aéreas da deglutição também pode ser uma barreira para entrada do ar. A região das cordas vocais é o ponto mais estreito da passagem do ar e pode ser causa de apneia do sono; a principal causa de apneia do sono associada à essa condição é a sequela de pacientes que foram entubados em UTIs. A obesidade é causa importante da apneia do sono pelo volume que abdominal que não permite a expansão do diafragma por aumento da da pressão intratorácica; esta é uma das principais causas de apneia do sono. Importante ressaltar que nem todos que roncam tem apneia do sono, porém, todo paciente que tem apneia do sono ronca. Ela é mais frequente no sexo masculino por conta da anatomia. As principais queixa do paciente com apneia do sono são a sonolência diurna e roncos. A polissonografia consegue quantificar os eventos de apneia durante o sono. Consegue também medir a saturação do oxigênio no sangue. O índice de apneia consegue classificar a gravidade da doença: 10 por hora apneia leve, entre 10 e 35 apneia moderada, acima de 35 apneia grave. A apneia do sono aumenta risco e infarto, morte súbita e AVC e deve ser considerar por todos os medicos como grande fator de risco. #apneia #apneiadosono #ronco

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  • Dra Cristhieni Rodrigues, média infectologista DASA; @cristhieni
    2024/04/08

    Dr Cristhieni Rodrigues Doutorado HCFMUSP e infectologista do DASA Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dengue é um arbovirose causada por um vírus que chega no ser humano pelo mosquito Aedes Aegypit; também pode passar da mãe gestante para o filho. Aedes Aegypit é um mosquito listrado bem característico; a dengue é transmitida pela fêmea que quando coloca os ovos, os filhotes podem nascer infectados e transmitir a doença. Os ovos sao resistentes que mesmo quando a agua seca, após um ano podem eclodir gerando novos mosquitos infectados.

    A Dengue aumentou muito no mundo pelas alterações climáticas mudaram a replicação de mosquitos, além disso, houve crescimento da população e invasão das moradias em áreas perto de mata. A fácil mobilidade no mundo tbém ajudou na transmissão da doença. Áreas com saneamento básico ruim tbem contribuem para proliferação do mosquito. Atualmente 80% da população no Brasil moram em áreas endêmicas no Brasil. Importante ressaltar que os ciclos de Dengue ocorrem a cada 4 anos, porém com a pandemia a infecção voltou com força. É importante lembrar que 80% dos casos os pacientes tem poucos sintomas ou não tem sintomas. Há quatro tipos de sorotipos do vírus e consequentemente as pessoas podem ter reinfecção da Dengue que pode ser mais grave. A gravidade é maior nos pacientes com outras doenças graves, tratamentos imunossupressores, gestantes, crianças e idosos. A infeção leve causa dor de cabeça leve com febre baixa; os quadros mais severos ocorre febre alta, dor no corpo, manchas no corpo a partir do terceiro dia e dor de cabeça; o paciente não tem sintomas respiratórios. A partir do quarto dia a febre melhora a nessa fase duas coisas podem acontecer: 1) cura ou 2) sintomas com sinais de alerta quando o vírus vai embora e o sistema imunológico pode causar sintomas. Nessa fase o paciente apresenta os seguintes sinais de alerta: 1) dor abdominal e vômitos, 2) inchaço e 3) sinais de confusão e letargia e 4) pequenas hemorragias. Nessa fase a pessoa precisa de tratamento adequada com hidratação; os antiinflamatórios e AAS devem ser evitados. Todo paciente deve procurar o pronto socorro na suspeita de dengue para o diagnóstico e receber a informação dos sinais de alerta.; 2 a 5% evoluem com o choque grave da infecção com choque hemorrágico. A dor de cabeça é um sintoma comum da Dengue que pode ser fraca ou forte, atras dos olhos e latejante. Complicações neurológicas podem ocorrer em até 20% dos casos como inflamação das meninges (meningites), inflamação do cerebro, medula, desmilienizaçao dos neurônios por processo inflamatorio auto imune, poliradiculite ascendente (Guillian Barre) e hemorragia intracraniana. A letalidade da dengue é ao redor de 5%. A curva muda com tratamento adequado. Para prevenir a infeção é necessário evitar contato com o mosquito através de educação da população como evitar agua parada e, vasos, pneus, poças, etc... Para os vasos de plantas colocar areia e evitar a agua parada. Importante ressaltar que roupa escura com perfume atrai o mosquito. Repelentes também sao muito importantes; repelente bom é aquele que nao é toxico, que mantem-se ativo para repelir o inseto, que nao saia na agua ou abrasoes. O melhor é a Picaridina que dura mais tempo; os repelentes não devem ser usados em bebes abaixo de 6 meses. A gestante deve usar repelente sempre. A vacina tem como principal função evitar as infeções graves. A vacina da Takeda já não tem esse problema, é ministrada em duas doses e após 30 dias os pacientes apresentam alta quantidade de anticorpos contra o vírus; essa vacina evita 94% das infeções graves para o vírus do tipo dois; essa vacina é ministrada em duas doses para proteção completa. Futuramente teremos a vacina do butantan de dose única e muito eficaz. #dengue #vacina #aedesaegypti

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  • Check Up: como as doenças devem ser rastreadas? Dr Ricardo Vasserman Clinico Geral HCFUMSP
    2024/03/16

    Segundo Dr Ricardo, a clínica médica é uma especialidade onde há uma compreensão abrangente da medicina e proximidade com as pessoas, famílias e comunidades. A clinica médica tem por função resolver a maioria dos problemas de saúde na comunidade. A especialidade tem importante função na medicina, porém, a clínica médica resolve a maioria dos problemas de saúde com baixo custo para o sistema de saúde. Muitos pacientes perdem sua qualidade de vida por causas evitáveis e chegam no sistema de saúde em fases terminais da doença, numa condição irreversível. Portanto, oferecer hábitos que previnam a ocorrência dessas doenças ajudam a evitar complicações. Saúde é muito mais do que não ter doença. Check up é um termo que tem uma conotação comercial segundo Dr Ricardo. Na verdade, rastreamento de doenças não pode ter essa conotação comercial, pois vc deve conhecer o seu paciente para promover a prevenção e rastreamento. A grande preocupação das pessoas é: será que eu tenho uma doença que eu não saiba? A idéia do rastreamento é encontrar doenças que não manifestam no corpo. As doenças rastreáveis são aquelas que progridem lentamente e permitem sua detecção precoce antes de apresentar sintomas, ou seja, período pré clinico prolongado. Além disso, precisa haver exames disponíveis, com fácil acesso para detectar essa doença. Outro ponto é, quando eu rastreio a doença tem que haver tratamento disponível para ela. A doença rastreável tem que ter uma prevalência alta na população para que sejam desenvolvidos exames em larga escala para detecção precoce. Além disso, vários estudos comparam se o rastreamento foi efetivo para cura e melhora da qualidade de vida do paciente ou não. A individualização do rastreamento é muito importante. As principais doenças rastreáveis são divididos em 5 grandes grupos: 1) câncer - câncer de mama, colon, próstata, pulmão, colo de utero. Cancer de colo uterino a partir de 25 anos que tenham atividade sexual com papa Nicolau a cada 3 anos; aos 40 anos para cancer de mama com história familiar, porém a partir dos 50 anos com mamografia; colorretal com pesquisa de sangue nas fezes a partir de 50 anos; cancer de pulmão tomografia de tórax de baixa dose para tabagista 1 maço por dia por 20 anos; próstata: PSA é pouco sensível e pouco específico, portanto há um compartilhamento de risco 2) doenças cardiovasculares e metabólicas: placas de gordura nas artérias: hábitos de vida como alimentação/atividade física e colesterol no sangue; diabetes: historia familiar, hábitos de vida e glicemia; pressão alta através da medida periódica a pressão alta - pessoas com baixo fator de risco a cada 5 anos, a partir de 40 anos anual; pessoas com alto fator de risco para hipertensão medidas frequentes; aneurisma de aorta abdominal através de ultrassonografia de abdômen; osteoporose que provoca fratura de quadril é uma doença grave; 3) infecções sexualmente trasmissíveis, como gonorreia, clamídia (associadas à infertilidade), sifilis, AIDS, hepatites B e C: testes rápidos são eficientes e sensíveis 4) tuberculose e 5) saude mental: depressão, alcoolismo, drogas, violência domestica. Não há exames laboratoriais para o rastreio, porém existem questionários que facilitam o rastreio. Importante ressaltar que a depressão é muito prevalente e a consulta médica é uma chance para detecção. Importante ressaltar que os exames de rastreio tem baixo custo e pouco oneram o sistema de saúde. O excesso de exame podem gerar falsos positivos com desencadeamento de investigação desnecessária para o paciente. A individualização do paciente é importante para o rastreio. Além disso, existem as calculadoras de risco. A historia familiar, características físicas (circunferência abdominal), etc... fazendo um cálculo regressivo pode-se selecionar o paciente para rastreios específicos. Esta seleção ajuda a escolher os exames e determinar a periodicidade do rastreio.

    #rastreio #cancer #diabetes #hipertensaoarterial #hipertensao

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  • Epilepsia, tudo o que voce precisa saber! Dra Taissa Ferrari de Araujo neurologista Hospital Albert Einstein
    2024/01/28

    Dra Thaissa Ferrari Marinho neurologista do Hospital Albert Einstein Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP A OMS estima que hoje em dia existem 65 milhões de pessoas no mundo com epilepsia. No Brasil a prevalência é de 1 a 2%, ou seja, 4 a 5 milhões de pessoas tem eplepsia e cerca de 1/3 não respondem ao tratamento convencional. O cerebro funciona a base de eletricidade para uma célula se comunicar com a outra. A crise epiléptica é um fenômeno transitório de descargas anormais no cerebro, como se fosse um curto circuito. Ter uma crise convulsiva não significa que o indivíduo tem eplepsia. Um crise isolada pode ser secundaria a um trauma na cabeça, infecçao, desidratação, entre outras. O epilético tem que ter uma crise sem insulto do cerebro, ou seja, uma crise nao provocada. Se esse individuou teve uma crise e uma chance aumentada de ter outra crise há a possibilidade de ser epiléptico. Se o indivíduo tiver 2 crises sem insulto ao cerebro ele já pode ser considerado epléptico. Se tiver 1 crise com eletroencefalografia apresentando descargas elétricas também pode ser considerado como epiléptico. Para considerar cura da epilepsia o paciente tem que ficar 10 anos sem convulsão na ausência de medicamentos. Importante diferencia crise epiléptica de sincope: na sincope a pessoa desmaia por falta de fluxo sanguíneo cerebral, na crise epiléptica há descarga elétrica anormal na presença de fluxo sanguíneo. Na sincope ocorre recuperaçao rápida após o desmaio após o restabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral; na crise epiléptica o paciente demora para acordar, acorda confuso, agitado, com dor no corpo, pois há demora de um tempo para o cerebro se reorganizar. Além disso, a pessoa pode ter sintomas premonitórios focais antes de uma crise convulsiva, como formigamento ou tremor de um braço, etc... Perguntar para as pessoas que viram o episódio de desmaio é muito importante para o diagnóstico. A crise epiléptica é uma desordem cerebral transitória que ocorre durante a descarga elétricas em pessoas com pré disposição para isso. Na ressonância pode ser encontradas lesões e na eletroencefalografia pode ter descargas elétricas. A crise convulsiva pode ser motora com espasmo em uma ou mais regiões do corpo, pode ver estrelas e imagens, ou ausência onde a pessoa para de fazer as coisas e volta normalmente (um desligamento rápido com duração de segundos). A convulsao generalizada a pessoa perde a consciência e fica se batendo. As convulsões pode ser focais (atingem uma região específica do cerebro); a crise temporal é a mais frequente delas onde o paciente tem falas desconexas, movimentos mastigatórios, entre outros sintomas. Nas crianças a crise mais frequente é ausência, onde a criança para o que esta fazendo volta após alguns segundos. Nas crises generalizadas a principal e convulsão: a pessoa para, tem contração tônica seguida de abalos, com salivação; a pessoa pode defecar e urinar durante a crise. O que fazer nessa situação: proteja a cabeça da pessoa e vire de lado para que a pessoa nao se afogue com a saliva. Nao coloque a mão da boca do paciente. A duração da crise é de um a dois minutos: se nao passar nesse tempo o SAMU deve ser chamado para socorrer essa pessoa por risco de crises reentrantes. Estado de mal epiléptico é situação mais grave em epilepsia, ou seja, crise epiléptica prolongado (acima de 30 minutos). Essas crises podem provocar lesões cerebrais definitivas. Essa crise deve ser controlada no hospital com drogas mais fortes e ate anestesia. Se o paciente nao acordar em 1h o paciente pode ter crises atônicas, ou seja, sem manifestação motora porém com crises no cerebro. Esse paciente deve ser encaminhado para o hospital também. A epilepsia é mais frequente em crianças e idosos. Nas crianças a causa mais frequente é anóxia peri parto por lesões cerebrais.

    #epilepsia #convulsao

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  • Aneurismas cerebrais; Dr Carlos Roelke Neurocirurgião Hospital Albert Einstein
    2024/01/22

    Há dois tipos de hemorragia cerebral: Intraparenquimatosa que ocorre no meio do tecido cerebral e hemorragia subaracnóidea que acontece nos envoltórios do cerebro (meninges). Nesse espasmo (meninges) é por onde passam as artérias cerebrais onde ocorrem os aneurismas cerebrais. Aneurisma cerebral é uma mal formação adquirida por fraqueza na parede da artéria. Há dois tipos: sacular (como se fosse uma bexiga) e fusiformes (dilatação da artéria). O aneurisma secular é o que mais rompe e sua ruptura é responsável por 5% das hemorragias cerebrais. Aneurismas cerebrais podem surgir por características genéticas onde a medida em que o tempo passa o aneurisma pode se desenvolver no ponto de fragilidade da artéria. A história familiar é importante pois, se 2 ou mais pessoas tiverem aneurisma roto a família deve ser investigada. A mediada que o "balão" vai aumentando a parede fica mais frágil até o rompimento. Os principais fatores de risco associados são: causa infecciosas (endocardite), pacientes com colagenoses (síndrome de Marfan), entre outros. Além disso existem os fatores externos: tabagismo (um forte fatore para ocorrência e rompimento), hipertensão, cocaína. O tabagismo pode promover a inflamação nas paredes da artéria ou destruição dos componentes da parede da artéria pela nicotina. Uma pessoa tabagista que teve um aneurisma se continuar fumando pode ter outro aneurisma; 30% dos pacientes podem ter aneurismas múltiplos, portanto o acompanhamento com neurocirurgião deve ser a longo prazo. Para investigação no acompanhamento houve evolução muito importante dos exames como angiorressonancia e angiotomografia que são exames não invasivos. Na hemorragia aneurismatica ela pode matar metade dos pacientes no momento do sangramento. Mesmo aqueles que chegam, 25% podem morrer no hospital mesmo tratados, por isso da importancia do rastreamento. Uma pequena porcentagem dos pacientes podem ter uma dor de cabeça diferente dias antes do sangramento que pode ser um sinal da presença de aneurismas. Aneurismas gigantes podem provocar déficit motor por compressão de estruturas nervosas como redução da acuidade visual, dor facial, déficit motor, etc (condições muito raras). O principal sintoma do sangramento é uma dor de cabeça repentina muito forte (em explosão) que pode ocorrer durante o esforço físico (evacuação, academia, relação sexual); outros sintomas podem ser sincope, deficit motor, perda da consciência, entre outros. Se a pessoa tiver a dor súbita tem que ir para o pronto socorro imediatamente. Se a dor de cabeça não é súbita, porém diferente da habitual, refratária ao tratamento, também dever ser investigada. No momento do sangramento pode haver aumento importante da pressão intracraniana e provocar morte imediata do paciente. Além disso, a descarga adrenergica no corpo pode provocar infarto e arritmia no coração e morte súbita cardíaca. Na suspeita de sangramento quanto mais intenso é o quadro clinico, ou seja, se o paciente está em coma, pior o prognóstico do paciente. Na suspeita de hemorragia o paciente deve fazer tomografia e angiotomografia para tentar detectar o aneurisma; em alguns casos o aneurisma só e detectado pela angiografia. Se o diagnóstico não for feito corretamente, há risco de ressangramento que ocorre principalmente nas primeiras 24 horas; o ressangramento tem mortalidade em 60% dos casos. Logo no diagnóstico do aneurisma a cirurgia aberta ou tratamento endovascular do aneurisma é proposta para evitar o ressangramento. A técnica cirurgia é mais difícil nessa fase aguda em decorrência do inchaço cerebral, porém é imperativo tratar o aneurisma com urgência para reduzir a mortalidade. A melhora da técnica cirurgica e da anestesia oferecem mais segurança para operar nesta fase. Na cirurgia endovascular não há necessidade de abrir a cabeça, onde por meio de cateteres há colocaçao de molas no aneurisma. A maioria dos tratamentos dos aneurismas são tratados por via endovascular. #aneurisma #avchemorragico #mortesubita

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  • Incontinência urinária e dor pélvica cronica na mulher; Janaína Lopes, especializada em estomatoterapia pelo Hospital Albert Einstein @estomatosolution
    2023/12/12

    Assoalho pélvico é uma estrutura complexa anatômica funcional, composta de ligamentos e músculos. Ele tem como função de suportar dos órgãos como reto, utero, vagina, bexiga. A fragilização desta estrutura pode haver saída deles pelos orifícios da pelve como vagina, e reto, disfunção urinária e sexual. As principais causas associadas à frouxidão estão relacionadas à constipação, gestação, obesidade, cirurgias de assoalho pélvico, histerectomia, tossidores crônicos, entre outras causas. A disfunção desse assoalho tem redução muito importante da qualidade de vida principalmente por perda urinária e fecal. O prolapso do colo de utero pode causar disfunção sexual e ferimentos no utero. As disfunções ano retais pode provocar perda de gazes e fezes. Desta forma, os pacientes tem o psicológico afetado com depressão, vergonha e isolamento social. Dor pélvica é a dor na região inferior do abdome que quando dura mais de 6 meses é considerada como crônica. Ela pode estar associada ao sistema muculoesqueletico ou a estruturas anatômicas locais. A dor pode ser primaria onde a dor não tem origem determinada e ela é a causa do problema ou secundária associada a doenças como endometriose, infeções como urinaria, sexuais, colites, constipação, etc.. Ela causa algumas disfunções no paciente como sexual, psíquica e laboral. Essa dor deve ser abordada de maneira multidisciplinar. Primariamente o ginecologista e urologista para descartar as causas da dor pélvica secundária. A dor pélvica primaria ou secundaria com dor permanente mesmo com a doença tratada o paciente deve procurar o ginecologista. Importante ressaltar que a dor pélvica na mulher também é associada a abuso que muitas vezes é um tabu para mulher debater sobre o assunto para tratamento correto. Por vezes a dor esta associada à contração muscular muito importante o que necessita de equipe multidisciplinar desde psicólogos até o ginecologista. Na dor pelvica é importante o paciente procurar a equipe multidisciplinar para tratamento adequado da dor e evitar auto medicação. A incontinencia urinaria é uma das maiores consequências da disfunção do assoalho pélvico. Pode atingir até 1/3 da população principalmente as mulheres. É definida como perda involuntária de qualquer quantidade de urina. Pode acontecer ao esforço como tossir, espirrar, rir, etc que é a mais comum. Também por excesso de contração da bexiga que causa urgência urinária, ou as duas associadas. Fatores de risco da perda involuntária: ser mulher, gestação, parto, tabagismo (por tossir em excesso), menopausa, entre outras causas. Geralmente a mulher com incontinência esta com a vida ativa e muitas vezes normaliza esta condição. Para este problema há vários tipos de tratamento. A reabilitação do assoalho pélvico também é importante pois pode minimizar e até curar as disfunções do assoalho pélvico. A avaliação do assoalho pélvico começa pela história seguido do toque vaginal que vai avaliar a propriocepção do assoalho pélvico e a força muscular da pelve. Durante o toque o avaliador da comandos para contração do assoalho pélvico para avaliar as fibras musculares de contração rápida que é a musculatura responsável por segurar a urina antes que ela "escape". Durante o toque pode fazer a massagem para relaxamento da musculatura do assoalho pélvico para alivio da dor. Essa massagem pode ser feita intravaginal e no períneo com os dedos, tubetes com água morna e aplicadores vaginais. O relaxamento da musculatura espástica é importante para contração voluntária da musculatura de fibras rápidas, ou seja, trabalho reverso da musculatura. A respiração diafragmatica baixa também auxilia no relaxamento e redução do stress e ansiedade. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico pode ser auxiliado com espelho e visualização da genitália. O movimento do assoalho pélvico durante o auto toque deve ser de puxar a região anal e vagina para dentro seguido de relaxamento. #dor #incontinenciaurinaria #pelvis #bexiga #assoalhopelvico

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  • Importância da saúde mental no trabalho. Graziela Piva, psicanalista, fundadora da YounicRH @yuniqrh_
    2023/12/03

    Preconceito com o tema saude mental, especialmente no trabalho, aumentou muito após a pandemia. O desconhecimento da população sobre o assunto saúde mental pode ser a principal causa de preconceito com a saúde mental. A depressão é altamente prevalente na população. Há algum tempo a depressão não era conhecida pela medicina inclusive se a parte psíquica e orgânica andavam juntas e dessa forma havia grnade desconhecimento sobre o tema. As medicações para depressão são recentes o que fazia com que a população negasse a existência da depressão. Hoje a medicina conhece as vias neurais da depressão, parte da fisiopatologia da depressão, conhecimento das vias responsáveis pela alegria e tristeza. Na pandemia o trabalho foi para casa o que tornou a sociedade mais ansiosa pois o trabalho e a conexão com as redes sociais passou a ser longa suprimindo os momentos de relaxamento. Estatisticamente as mulheres ficaram muito mais sobrecarregadas no trabalho em casa. Além disso, houve que no engajamento por perda da corporeidade, ou seja, numa reunião com pessoas no home office você não consegue saber se a pessoa esta engajado ou não quando uma câmera esta desligada por exemplo. Em resumo houve perda da separação entre trabalho e lazer em casas. Os índices apontam que em casa não há desconexão adequada do trabalho para momentos de relaxamento. No setor ao presencial muitas pessoas se sentiram ansiosas por conta da ausência de filtro na aparência (ausência da corporeidade) ou "encarar" uma reunião presencial. Nesses casos a empresa tem que entender a saúde mental dos funcionários através de programas onde as pessoas possam fazer terapias ou outros programas que levem as pessoas a entender a si e os seus limites. A geração Z não tem como atrativo o salario e sim o que a empresa tem a oferecer para vida dele, isto é, para qualidade da vida. Atualmente as empresas tem que olhar para pessoa sob risco de perder os talentos que trabalha la. Por outro lado, é uma geração que é mais ansiosa e com o conhecimento mais superficial por conta das redes sociais. Esta geração prefere o trabalho híbrido, parte home office, parte na empresa. O engajamento desta geração ocorre desde que haja objetivos claros com eles. Ainda exigem plano de carreira claro, planos de diversidade, responsabilidade social e ambiental. Importante ressaltar que a opção de consumo, ou seja, a nova geração olha para diversidade da empresa. O ideal em uma empresa hoje é ter equipes mistas com a geração Y que ensine a geração Z a ter comprometimento com o trabalho e a geração Z que ensine a geração Y a trabalhar sem comprometer a saúde física e mental. Hoje há empresas com planos de contratar as pessoas com 50 mais para mesclar os propósitos dentro das empresas. A nova pandemia será o Burnout (stress por excesso de trabalho); estima-se que até 2040 serão gastos ao redor de 40 bilhões de dólares ao redor do mundo com essa doença. Com o surgimento da smart phone a rede de comparação entre as pessoas passou a ser infinita e isso contamina as pessoas o que as torna ansiosas. Para evitar esse tipo de contaminação é necessário ter objetivos claros. As pessoas podem tender a ter problemas pessoas e hoje as empresas tendem a ter canais de feedback para ouvir as pessoas a fim de detectar precocemente esses problemas e alinhar as expectativa da pessoas com a empresa e vice-versa. A parte ergonomica é importante também para o desempenho dos funcionários. A atividade física também agrega muitos benefícios no rendimento dos funcionários além da reaproximação do coletivo. A melhora do estado mental aumenta o senso de pertencimento do funcionário pela empresa. A crença da empresa que ve com preconceito o funcionário com problemas mentais é limitante. Empresas que investem na diversidade podem aumentar em até 30% seu lucro. #saudemental #saúdemental #depressão

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  • Tem Parkinson há 14 anos e escalou o Aconcágua. Rodrigo Mendes, paciente com Parkinson @rodscmendes
    2023/11/20

    A doença de Parkinson não é mais chamada de "mal de Parkinson" em decorrência do estigma que o último termo causa nos pacientes com a doença. Hoje a doença de Parkinson é uma doença cronica que tem tratamento, não encurta a vida das pessoas e desde que bem tratada o paciente pode ter qualidade de vida mesmo com a doença. Aproximadamente 3,3% da população acima de 65 anos terão a doença de Parkinson. No Brasil aproximadamente 200 mil pessoas tem a doença e é a segunda doença neurológica degenerativa mais frequente. Normalmente não é doença hereditária. Parkinsonismo é um conjunto de sintomas neurológicos com quatro sintomas cardinais: 1) bradicinesia (lentidão), temor, rigidez e instabilidade postural que é um sinal mais tardio. Aproximadamente 25% dos pacientes nao terão tremor e a bradicinesia ocorre em praticamente todos os pacientes. O paciente tem lentidão nos movimentos diários. A lentidão também ocorre na fala e no pensamento. A letra fica pequena (micrografia). O tremor do parkinsonismo é de baixa frequência e de repouso, unilateral. A rigidez é plástica com dificuldade de realizar movimentos passivos apresentando o sinal da roda denteada. Por fim, vem a instabilidade postural com dificuldade no equilíbrio. O "freezing" de marcha se manifesta pela dificuldade em iniciar o movimento para andar. Cerca de 80% dos casos de parkinsonimo são relacionados à doença de Parkinson que é responsivo ao tratamento com Levodopa. Os outros 20% tem parkinsonismo Plus ou atípico que além dos 4 sintomas cardinais pode ter outros sintomas e geralmente não são respondem a Levodopa durante o tratamento. A principal característica da doença de Parkinson é a deficiência da produção de Dopamina na substancia negra do cerebro em decorrência do acúmulo da proteína alfasinonucleina que formam os corpúsculos de Levy. A dopamina faz parte do sistema de regulação dos movimentos do corpo, além de regular a questão do humor e regula os sistema neurais da dor. Esses sintomas são as manifestações motoras da doença. porém existem os sintomas não motores. A sintomatologia pre motora ocorre anos antes da manifestação motora da doença. Os principais pre motores são as disautonomias (pessão baixa, hipotensão postural) , hiposmia (falta de cheiro), constipação intestinal, urgência urinaria, transtornos do sono REM com excesso de movimentos durante o sono, dor causada pela falta de dopamina ou pela rigidez e falta de movimento, redução da atenção e da memória, depressão e apatia. Na fase mais tardia vem o freezing de marcha, alterações cognitivas e discinesias. Importante ressaltar que a maioria dos pacientes tem sintomas leves moderados durante muitos anos com a doença e pode ter vida normal desde que tratado corretamente. A flutuação motora ocorre quando o efeito da medicação (Levodopa) passa ou efeito do final de dose. As vezes essa flutuação pode ocorrer mesmo no meio do efeito da dose e esse pode ser caso de indicação de cirurgia. "Fase on" é quando a medição esta funcionando e "fase off" quando a medição para de funcionar. A demencia na doença de Parkinson é infrequente e tardia na doença com dificuldade de localização no espaço, apatia etc... A demencia precoce pode estar associada ao Parkinson Plus ou atípico como doença de Levy. Os exames de imagem sao usados para descartar condições clinicas que podem simular doença de Parkinson. A doença é diagnosticada pela caracterização clinica do paciente. Além disso o diagnóstico é feito pela resposta do paciente à dopamina. Além disso, a característica evolutiva é importante, pois o aparecimento do sintomas de outras doenças neurológicas pode levar a outros diagnósticos. Alguns exames podem reforçar a doença de Parkinson com Ressonância com estudo de Nigrossomo, cintilografia cerebral com Trodat e ultrassonografia com estudo de mesencéfalo e substancia negra. . #parkinson #parkinsonismo #doençadeparkinson

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