No conjunto de favelas da Maré, lar de quase 140 mil pessoas, há espaço para o sanfoneiro de forró José Afonso Aguiar, apelido Sabiá, e para a baterista de rock Ruth Rosa. Ele é paraibano de Campina Grande, casado com uma gaúcha, e vive desde 1987 na Maré, onde construiu família e carreira, como conta. Ela nasceu na favela, que considera “mais do que um endereço”. “É a minha identidade”, afirma a integrante da banda Canto Cego, de letras politizadas. Ruth ressalta que os muitos artistas que atuam na Maré não são “favelados fazendo arte, mas artistas fazendo arte”.
Produção: Instituto Moreira Salles, Universidade Columbia de Nova York, Observatório de Favelas (Maré) e Museu Sankofa – Memória e história da favela da Rocinha
Entrevistas e edição: Luiza Silvestrini
Sonorização: Claudio Antonio