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Giorgia Meloni quer provar que Itália se reergueu e está de volta ao cenário geopolítico

Giorgia Meloni quer provar que Itália se reergueu e está de volta ao cenário geopolítico

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As revistas semanais francesas trazem análises de dois líderes europeus: Giorgia Meloni, de extrema direita, que tenta mostrar que a “Itália não está mais de joelhos”, e o "paradoxo francês" de Emmanuel Macron, que busca um papel de protagonista internacional em meio a problemas nacionais.

A Itália, sob a liderança da primeira-ministra Giorgia Meloni, tem buscado firmar sua posição tanto no cenário econômico quanto no palco diplomático internacional, explica a revista Le Point.

Na frente econômica, o governo Meloni tem focado na recuperação da Itália após o impacto da pandemia de Covid-19. O Produto Interno Bruto (PIB) italiano registrou um crescimento notável de 6,3% em 2021 e 3,7% em 2022. Uma das prioridades tem sido a redução do déficit público. A previsão para 2023 foi revisada para 3,3% do PIB, com uma meta ambiciosa de 2,8% em 2026.

O endividamento público da Itália, embora ainda elevado (145,8% do PIB em 2021 e 138,3% em 2022), tem sido alvo de planos para estabilização, com o objetivo de reduzir para 136,7% em 2025, indicando um esforço de consolidação fiscal.

O governo lida com questões como a idade legal de aposentadoria, com projeção de aumento para 62,6 anos em 2025, e a taxa de desemprego, que em 2023 era de 7,4%.

Internacionalmente, Giorgia Meloni tem buscado reafirmar o papel da Itália. Nessas ocasiões, a líder de extrema direita tem a oportunidade de projetar a imagem de uma Itália que "não está mais de joelhos" e que aposta em uma "diplomacia de sua primeira-ministra", buscando mostrar um país ativo e influente no cenário global.

A revista Nouvel Obs convidou o jornalista e escritor Emmanuel Carrère para acompanhar o presidente Emmanuel Macron nos bastidores do último encontro do G7, na Itália.

Carrère descreve Macron como um líder de estratégia complexa e multifacetada, marcada por uma busca incessante por influência global.

Paradoxo francês

O texto de Carrère destaca a "doutrina Macron", que se baseia na autonomia estratégica da Europa e no equilíbrio entre as alianças europeias e atlânticas.

Essa abordagem se manifesta na tentativa de Macron de dialogar com figuras complexas como Donald Trump, Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu, demonstrando uma disposição para engajamentos pragmáticos. A despeito de questionamentos sobre a legitimidade de tais diálogos, a estratégia do presidente francês é descrita como uma expansão contínua no cenário internacional.

No entanto, as observações de Carrère também apontam para o "paradoxo francês": a projeção internacional de Macron coexiste com dificuldades e críticas no âmbito nacional. A capacidade da França de manter sua influência global é colocada em perspectiva diante de desafios internos.

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