O velório do papa Francisco no Vaticano já contou com a passagem de mais de 60 mil visitantes. Ao menos cinco autoridades brasileiras, entre elas o presidente Lula, devem participar da cerimônia de sepultamento, marcada para o sábado 26. Nos bastidores, entretanto, já começaram os jogos políticos para a sucessão do pontífice. Apesar de Francisco ter escolhido 80% dos 135 cardeais aptos a participar do Conclave, não é garantido que o novo papa irá seguir sua linha reformista. Se não for eleito um novo pontífice progressista, um papa conservador poderia alinhar a Igreja a interesses da extrema-direita global? Para debater o tema, a equipe de CartaCapital recebe Gilberto Carvalho, filósofo e da ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência entre 2011 e 2014, durante o governo Dilma Rousseff.Veja também: direto da UTI, Jair Bolsonaro finalmente recebe a intimação do Supremo Tribunal Federal (STF) informando o ex-capitão sobre a abertura da ação penal contra ele e outros réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 2022. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decide não pautar a urgência do projeto de lei que concede anistia aos golpistas do 8 de Janeiro. E a operação da Polícia Federal contra fraudes em benefícios o INSS: o presidente da instituição, Alessandro Stefanutto, e outros quatro ocupantes de altos cargos no órgão foram afastados. Os prejuízos aos aposentados e pensionistas podem ter passado de 6 bilhões de reais.