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Depressão não é espirito e Deus é só mais um pai ausente (Episodio 24 -Lado A-VAI TOMAR NO DINO)

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  • Antes da medicina moderna, doenças mentais não tinham explicação científica.

  • Muitos sintomas da depressão (tristeza profunda, falta de energia, desinteresse pela vida, isolamento) eram interpretados como opressão espiritual.

  • No cristianismo medieval, acreditava-se que a "melancolia" poderia ser causada por influência demoníaca ou por pecados não confessados.

  • Padres e exorcistas viam comportamentos depressivos como possíveis sinais de “obsessão” (influência de fora) ou “possessão” (domínio total do corpo pelo demônio).

  • A Bíblia não fala de “depressão” no sentido moderno, mas descreve estados de tristeza profunda (como o rei Saul ou o profeta Elias).

  • Em alguns trechos, o sofrimento emocional é associado a espíritos malignos (ex: Saul sendo atormentado por “um espírito mau da parte do Senhor” em 1 Samuel 16:14).

  • Isso gerou a ideia, entre muitos cristãos, de que problemas mentais poderiam ser ataques espirituais.

  • Monges do deserto (séc. IV–V) falavam da acídia: um estado de tristeza, apatia e falta de vontade de viver a vida espiritual.

  • Eles viam isso como uma tentação demoníaca que levava o monge a abandonar sua fé.

  • Essa visão moldou a ideia de que a depressão era algo ligado ao “mal espiritual” e não apenas humano.

  • Em várias culturas (não só cristã), doenças sem causa física visível eram atribuídas a espíritos, feitiços ou energias negativas.

  • No Brasil, por exemplo, há tanto a visão evangélica (depressão como “seta do inimigo”) quanto tradições afro-brasileiras que podem associar sintomas depressivos a encostos ou obsessores espirituais.

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