
IH!!! Cade o amor? Ta na casa do caralho (Episodio 23 -Lado A)
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A ovelha do estado disse:
Nem todo fascismo usa religião, mas há uma afinidade histórica entre os dois. Isso acontece porque o fascismo, para se manter, precisa mobilizar sentimentos coletivos fortes, criar uma ideia de unidade e oferecer uma “missão” quase sagrada à nação. A religião, que já fala de fé, moral e tradição, pode ser uma ferramenta poderosa para isso.
Alguns motivos principais:
Legitimação moral: regimes fascistas usam a religião para se apresentar como defensores da “ordem natural” ou da “vontade divina”. Assim, opositores são vistos não só como inimigos políticos, mas também como “imorais” ou “pecadores”.
Tradição e identidade: religiões majoritárias servem como símbolo de identidade nacional. Ex.: Mussolini fez acordos com a Igreja Católica no Tratado de Latrão (1929) para reforçar sua autoridade na Itália.
Disciplina e obediência: tanto o fascismo quanto religiões hierárquicas valorizam autoridade, obediência e sacrifício individual pelo bem maior (seja Deus, seja a pátria).
Mobilização das massas: símbolos religiosos, rituais e linguagem sagrada dão força emocional ao discurso fascista, ajudando a convencer multidões.
Inimigo comum: fascistas frequentemente pintam minorias religiosas ou pessoas que não seguem a religião dominante como “ameaças” à nação (no nazismo, por exemplo, os judeus foram o alvo principal).
Mas há um detalhe importante: o fascismo não é essencialmente religioso. Ele pode se adaptar. Por exemplo:
Na Itália, Mussolini usou o catolicismo.
Na Alemanha nazista, Hitler explorou elementos do cristianismo, mas também misturou com mitologia germânica.
Em outros contextos, regimes fascistas se apropriaram de diferentes religiões para legitimar o poder.
👉 Em resumo: fascismo e religião “andam de mãos dadas” quando isso fortalece o controle social e dá legitimidade ao regime.