• Educação médica desviada

  • 2025/04/30
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Educação médica desviada

  • サマリー

  • • Fazer uma anamnese é uma arte. Infelizmente essa arte foi jogada no “mictório de Duchamp”.

    • O desvio progressivo que a educação médica padeceu nas últimas décadas, do cuidado da saúde do indivíduo para o cuidado de uma “saúde coletiva”, tem raizes identificáveis e motivações explícitas àqueles que se debruçam sobre o assunto. ( 📕 A Educação Médica na América Latina — Juan Garcia)

    •Na história, a hipertrofia de ideias coletivistas sempre cobrou em sua oferenda o sacrifício de indivíduos. Na educação médica não seria diferente.•O desvio se expressa em vários âmbitos, e, na anamnese, reside principalmente na abstrata parte “biopsicossocial”. Este componente é fonte de confusão desde o nome, tão pomposo quanto vago. • Ele sugere estudar os fenômenos de causalidade principalmente pela ótica sócio-ambiental.

    • Porém, o aspecto sócio-ambiental se alimenta de venenos coletivistas e, como era de se esperar, hipertrofiou sua importância na anamnese como se o interesse maior do médico devesse estar na solução de problemas sócio-ambientais (“ecologia da saúde”) supostamente determinísticos.

    •Ao mesmo tempo, o componente “psico”, inebriado por Kant, Freud, Marx, Sartre, Foucault, Lacan, vomitou a personalidade dos indivíduos numa lama relativista. (📕 Nós - Yevgeny Zamiatin).

    •Os sacrifícios exigidos foram a deturpação do binômio saúde-doença numa fantasia holística e o sequestro do tempo dedicado à interpretação dos sinais e sintomas. Mais do que isso, sacrificou o já tíbio raciocínio dos futuros médicos.• Em suma, a hipertrofia do pensamento coletivista na educação médica, além de servir de ópio, esconde o antídoto que se encontra, justamente, na experiência à beira leito (preponderantemente be treinado, gostemos ou não, a nível hospitalar).

    • Mas nem tudo está perdido!

    • Vejo um despertar de estudantes desejoso em resgatar a medicina do calabouço onde a puseram.

    • Talvez muitos estejam perdidos e buscando ser resgatados juntos, ansiando apenas serem médicos, não de um coletivo abstrato, mas daquilo que de fato existe, pensa e age: pessoas reais, de carne, osso e alma.


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    Forte abraço!


    Equipe CORC | raciocinioclinico.org#education #educationalvideo #medicina #semiologia #medicinainterna

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あらすじ・解説

• Fazer uma anamnese é uma arte. Infelizmente essa arte foi jogada no “mictório de Duchamp”.

• O desvio progressivo que a educação médica padeceu nas últimas décadas, do cuidado da saúde do indivíduo para o cuidado de uma “saúde coletiva”, tem raizes identificáveis e motivações explícitas àqueles que se debruçam sobre o assunto. ( 📕 A Educação Médica na América Latina — Juan Garcia)

•Na história, a hipertrofia de ideias coletivistas sempre cobrou em sua oferenda o sacrifício de indivíduos. Na educação médica não seria diferente.•O desvio se expressa em vários âmbitos, e, na anamnese, reside principalmente na abstrata parte “biopsicossocial”. Este componente é fonte de confusão desde o nome, tão pomposo quanto vago. • Ele sugere estudar os fenômenos de causalidade principalmente pela ótica sócio-ambiental.

• Porém, o aspecto sócio-ambiental se alimenta de venenos coletivistas e, como era de se esperar, hipertrofiou sua importância na anamnese como se o interesse maior do médico devesse estar na solução de problemas sócio-ambientais (“ecologia da saúde”) supostamente determinísticos.

•Ao mesmo tempo, o componente “psico”, inebriado por Kant, Freud, Marx, Sartre, Foucault, Lacan, vomitou a personalidade dos indivíduos numa lama relativista. (📕 Nós - Yevgeny Zamiatin).

•Os sacrifícios exigidos foram a deturpação do binômio saúde-doença numa fantasia holística e o sequestro do tempo dedicado à interpretação dos sinais e sintomas. Mais do que isso, sacrificou o já tíbio raciocínio dos futuros médicos.• Em suma, a hipertrofia do pensamento coletivista na educação médica, além de servir de ópio, esconde o antídoto que se encontra, justamente, na experiência à beira leito (preponderantemente be treinado, gostemos ou não, a nível hospitalar).

• Mas nem tudo está perdido!

• Vejo um despertar de estudantes desejoso em resgatar a medicina do calabouço onde a puseram.

• Talvez muitos estejam perdidos e buscando ser resgatados juntos, ansiando apenas serem médicos, não de um coletivo abstrato, mas daquilo que de fato existe, pensa e age: pessoas reais, de carne, osso e alma.


Links Oficiais e Conteúdos do CORC:


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