Vivemos em uma época marcada por transformações aceleradas, onde tudo parece estar em constante movimento. Neste episódio, os professores voluntários Paula, Poloni e Gustavo Massen, da sede Caxias do Sul (RS), dialogam com Danilo Gomes sobre a busca por valores permanentes em meio às mudanças que caracterizam a vida contemporânea.

A reflexão parte da aparente contradição entre o fluxo constante da vida e a necessidade humana de estabilidade. Com base na filosofia – especialmente em pensadores como Heráclito, Parmênides e Platão – o episódio convida o ouvinte a reconhecer a existência de princípios atemporais que podem servir de guia para uma vida mais plena e consciente.

Valores como fraternidade, responsabilidade, justiça e amor são apresentados como âncoras essenciais para enfrentar os desafios de um mundo instável. Os professores abordam ainda o conceito de Dharma, a importância da reflexão filosófica e a necessidade de viver de forma coerente e alinhada com os ideais mais elevados do ser humano.

Com exemplos práticos e citações inspiradoras, este episódio reforça a ideia de que, mesmo diante de um cenário de incertezas, é possível construir um caminho de esperança e transformação interior. Cabe a cada um de nós dar o primeiro passo, com coragem e consciência, para sermos agentes de mudança positiva na sociedade.

Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen e Danilo Gomes
Trilha Sonora: Sonata para Flauta em Mi Menor – Segundo movimento (Allegro), de Johann Sebastian Bach

Neste episódio, o professor José Roberto, da sede São Caetano do Sul- SP, foi convidado a compartilhar algumas reflexões filosóficas entre o mito de Prometeu e a obra “A voz do silêncio”.

O episódio destaca o simbolismo contido no mito grego, cujo fogo roubado por Prometeu pode ser comparado à capacidade mental do ser humano. De forma semelhante, Helena Blavasky, na obra “A voz do silêncio”, destaca os desafios que o ser humano tem ao lidar com essa ferramenta poderosa - o poder mental -, cuja aplicação ocorre de maneira subaproveitada.

Compreender o potencial mental e aprender a desenvolvê-lo é função primordial, a fim de realizar e solucionar problemas de natureza material, moral e espiritual.

Aborda-se, ainda, a mente em seu aspecto superior e inferior, cujo esforço em controlar os desejos meramente instintivos, em evitar ideias circulares e em autorregular sentimentos pouco virtuosos, nos conduza a aprender a desenvolver uma consciência humana, com propósito e intencionalidade.

A mente, portanto, deve ser uma ferramenta que nos aproxime do nosso autoconhecimento, colaborando com nosso desenvolvimento interior e espiritual. Trata-se de uma verdadeira ponte entre o real e o imaginário, entre os mundos material e espiritual.

Participantes: José Roberto e Danilo Gomes

Trilha Sonora: Sergei Rachmaninoff - Sinfonia nº2

Neste episódio, Erika Kalvelage e Pedro Guimarães exploram a virtude da paciência à luz da filosofia. A paciência é apresentada como a força serena que permite ao Ser Humano, atravessar momentos difíceis sem perder a esperança, aprendendo a esperar e confiar com respeito pelo tempo das coisas.

Entre reflexões sobre a vida digital acelerada, o valor da profundidade nas experiências e a importância de cultivar relações mais significativas, o episódio discute como a filosofia pode orientar a viver com mais qualidade, menos pressa e maior consciência de nós mesmos e dos demais.

Paciência surge aqui como uma prática de desapego, aceitação e aprendizado como um caminho para lidar melhor com o tempo, com a vida e com o que ela deseja nos ensinar.

Participantes: Erika Kalvelage e Pedro Guimarães

Trilha Sonora: Schumann - Widmung op.25 n°1

No silêncio de um planeta coberto por destroços, emerge uma pequena centelha de vida, humanidade e esperança. É nesse cenário, aparentemente devastado, que a animação Wall-E nos convida a refletir sobre o que nos torna verdadeiramente humanos.

Neste episódio do podcast da Nova Acrópole, os professores Paula Poloni e Gustavo Massen, juntamente com Danilo Gomes, exploram os simbolismos dessa obra encantadora, que transcende sua forma infantil para tocar o coração filosófico de cada um.

Mais do que uma crítica ao presente, o filme revela uma possibilidade de recomeço — um retorno à Terra não apenas como lugar físico, mas como símbolo de sentido, de lar, de reencontro com as leis da vida e com os outros seres que a compartilham conosco.

Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen e Danilo Gomes
Trilha Sonora: Valsa das Flores, de Tchaikovsky

Neste episódio, o professor José Roberto, da sede São Caetano do Sul- SP, foi convidado a compartilhar algumas reflexões filosóficas sobre a solidão que alimenta a jornada da alma.

Dentro dessa abordagem, perpassamos sobre questões da existência, tratamos do livro da Professora Delia “Os jogos de Maia”, entendendo a solidão como algo inerente a este mundo, cuja origem é transcendental.

Ainda, através de uma visão e postura filosófica, transbordamos o tema para a questão da solidão interior, da convivência social, das frustrações e desilusões cotidianas, assim como do vazio e falta de sentido para a vida. A solidão como momento de recolhimento interior para compreender os mistérios e dúvidas da nossa própria alma.

Sócrates, Platão, Marco Aurélio, Délia Steinberg Gusman, Jorge Angel Livraga, Krishna e Arjuna são citados de forma dinâmica, a fim de que analisemos e distinguamos tanto a solidão interior, quanto a exterior, cuidando, sobretudo, do aprimoramento das virtudes, em busca da evolução.

Participantes: José Roberto e Danilo Gomes

Trilha Sonora: Antonín Dvořák: Sinfonia nº6 - Finalle

O episódio aborda a relação entre a filosofia platônica e a medicina, ressaltando que a saúde, para Platão, é um estado de equilíbrio entre corpo e alma, sustentado por moderação, exercícios, alimentação saudável e valores éticos.

Bernardo Norah, médico e professor voluntário da Nova Acrópole, apresenta ensinamentos de obras como A República, O Político e Timeu, que defendem a harmonia como princípio fundamental e a medicina como prática humanizada e integral. A conversa reforça a responsabilidade pessoal no cuidado físico, emocional e mental, alinhando sabedoria antiga a necessidades atuais.

O ser humano e o cosmos são unidades funcionais da Natureza, e a perda dessa consciência é causa de desequilíbrios individuais e sociais. Reconhecer e viver essa unidade torna o ser humano mais generoso, favorecendo uma sociedade mais justa, fraterna e feliz.

Participantes: Bernardo Norah e Danilo Gomes
Trilha Sonora: Wiener Blut, Op. 354 – Johann Strauss

Neste episódio, o professor José Roberto e Danilo Gomes exploram a ideia de que o universo é um sistema vivo, inteligente e em constante comunicação com o ser humano. A partir da observação dos movimentos dos planetas, das galáxias e dos ciclos da terra e da natureza, percebemos que há uma ordem profunda que sustenta a vida e uma linguagem sutil que pode ser compreendida por quem desenvolve uma escuta interior mais sensível.

A beleza, o amor e a capacidade de refletir tornam-se chaves para compreender essa linguagem universal, que vai além da análise científica. O filósofo não apenas observa o mundo ele alinha seus pensamentos, sentimentos e ações com um propósito maior. Assim, a mensagem do universo torna-se uma ponte para o autoconhecimento, para o cultivo das virtudes e para a realização de uma vida verdadeiramente humana.

Participantes: José Roberto e Danilo Gomes

Trilha Sonora: Franz Schubert - Impromptu nº3 in g flat maior

A animação Divertidamente 2 oferece uma rica oportunidade de refletirmos sobre o universo interior do Ser Humano. Nesta sequência, acompanhamos Riley entrando na adolescência, enfrentando os desafios naturais desta etapa: mudanças de escola, amizades, inseguranças e o surgimento de novas emoções como a ansiedade, a vergonha, o tédio e a inveja.

Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários Paula Poloni e Gustavo Massen exploram, com base filosófica, como essas transformações internas são representadas de forma simbólica e educativa no filme. A crise de identidade vivida pela protagonista é analisada à luz do conceito de “senso de si”, destacando a importância da assimilação das experiências, inclusive das dolorosas, como fator essencial para a construção de uma personalidade equilibrada e madura.

O episódio convida os jovens e adultos a refletirem sobre o poder das experiências vividas, a importância da educação de si mesmos e o papel fundamental dos valores humanos na formação do caráter.

Confira as reflexões do filme Divertidamente 1

Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen e Danilo Gomes
Trilha Sonora: As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi