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Na Terra dos Cacos

Na Terra dos Cacos

著者: PÚBLICO
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このコンテンツについて

Como dizia Eduardo White, os países africanos são hoje cacos dos sonhos que partiram ontem. António Rodrigues e Elísio Macamo discutem, a cada duas semanas, como colá-los.

政治・政府 政治学
エピソード
  • Doze caixas perdidas na Torre do Tombo: a estreia do novo podcast de investigação do PÚBLICO
    2025/06/24

    Uma dúzia de caixas passaram quase três décadas esquecidas no último piso da Torre do Tombo, em Lisboa. Dentro delas um relato desconhecido: o trabalho de uma comissão de investigação realizada em 1974 que procurava reunir prova da actuação da PIDE/DGS no território colonial de Moçambique.

    Na estreia deste podcast de investigação do PÚBLICO contamos-lhe essas histórias e exploramos cada um desses arquivos, a partir de um trabalho da jornalista Maria José Oliveira.

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    19 分
  • O paralelismo entre Pepe Mujica e Nelson Mandela
    2025/05/21

    O ex-Presidente do Uruguai José ‘Pepe’ Mujica morreu esta semana quase aos 90 anos, oportunidade para se olhar para o legado do político uruguaio, que se tornou uma referência da esquerda mundial e um exemplo de ética mundial, numa perspectiva africana. Personagem ambivalente, transformou-se de guerrilheiro urbano e defensor da luta armada em político democrático depois de 13 anos de prisão, em que foi torturado e quase enlouqueceu, num percurso de vida muito semelhante ao de Nelson Mandela.

    Mujica era defensor de uma “cultura do inconformismo”, porque “tudo, absolutamente tudo, pode ser feito de um modo um pouco melhor do que foi feito ontem”, será que os líderes africanos poderiam ganhar em adoptar essa mesma mentalidade? Elísio Macamo considera que sim, mas lembra que a “cultura da complacência é tão forte” que, mesmo que esse inconformismo conseguisse levar a melhor, corre-se sempre o risco de “uma recaída”.

    A seguir falaremos da estranha aproximação das juntas militares do Burkina Faso e do Níger aos talibãs do Afeganistão. Numa altura em que a violência jihadista no Sahel se agudiza, como se explica esta aproximação a um regime com ligações à Al-Qaeda que combate no Sahel?

    Na segunda parte, a nossa convidada é a realizadora Denise Fernandes, cuja primeira longa-metragem, Hanami, se estreou na semana passada em Portugal.

    Nascida em Lisboa, filha de pais cabo-verdianos, cresceu no cantão italiano da Suíça, estudou cinema no Conservatório Internacional de Ciências audiovisuais em Lugano e na célebre escola de cinema cubana de San Antonio de los Baños, fundada pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez.

    Hanami é um filme cabo-verdiano feito por uma realizadora da diáspora, com técnicos de vários países (belíssima direcção de fotografia da colombiana Alana Mejía González), filmado na paisagem de lava da ilha do Fogo, com um nome em japonês que significa chuva de pétalas de cerejeira e com uma protagonista que, numas ilhas africanas no meio do Atlântico de onde se parte, escolhe ficar.

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    50 分
  • “África põe em prática a crueldade colonial”
    2025/05/07

    Cinco cidadãos nigerianos, entre eles a activista e contadora de histórias Sherifat Abimbola Ogundairo, foram deportados de Cabo Verde depois de passarem três dias retidos na ilha do Sal, impedidos de entrar no país. O episódio suscitou inúmeras críticas, a indignação de muitos e levantou a questão: onde anda a integração africana quando países africanos fazem isto a outros cidadãos africanos?

    O tema desatou a indignação de muitos e chegou ao Parlamento cabo-verdiano, onde a deputada Gisele Lopes, do PAICV, se referiu aos “cidadãos africanos” que “estão a ser expulsos dos aeroportos da Praia e do Sal, em condições humilhantes, sem justificação clara, sem assistência e sem respeito pelos direitos humanos”.

    O nosso entrevistado é o académico cabo-verdiano Odair Varela e é dele a citação que dá título a este texto, “África põe em prática a crueldade colonial”, comentando este episódio que é mais comum do que se imagina. O diferente aqui é que os detidos eram artistas e activistas que puderam fazer valer a voz da sua indignação.

    Na primeira parte, Elísio Macamo tem muitas dificuldades em identificar pontos positivos sobre os 100 dias de Daniel Chapo como Presidente de Moçambique, mas admite que, pelo menos em termos de discurso, a diferença é grande entre Daniel Chapo e o seu antecessor, Filipe Nyusi.

    A seguir falaremos sobre Constituição, democracia e respeito pelas instituições ao abordarmos as declarações do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biague Na Ntan, que a organização da sociedade civil Frente Popular classificou como “perigosas” e “irresponsáveis”.

    "Vou-vos dizer uma coisa: Não vou permitir ninguém nas ruas com armas nas mãos a perturbar. Essa pessoa tem de ser eliminada", disse o general Biague Na Ntan, citado pela Lusa. "Estamos cansados, não podemos permitir mais perturbadores com armas nas ruas do país. Não podemos permitir que esses perturbadores sejam capturados, detidos nas celas, depois saem cá fora e voltam a perturbar."

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    49 分

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