エピソード

  • "O objetivo é estar no topo e brigar por uma competição europeia”, diz zagueiro brasileiro do Paris FC
    2025/09/07

    A vitória de 3 a 2 sobre o Angers, no último domingo (31), marcou o primeiro triunfo do Paris FC no campeonato francês. Diante de sua torcida, que coloriu as arquibancadas do estádio Jean Bouin com as cores azul e branca do clube, o time marcou seus primeiros três pontos na tabela, depois de um início desastroso, com duas derrotas.

    O resultado fez o Paris FC deixar momentaneamente a zona de rebaixamento após três rodadas e subir para a 15ª posição, empatado com o Lorient em número de pontos.

    Esse reencontro com a torcida na primeira partida dentro de casa e com vitória, foi celebrado com muita festa e entusiasmo, até pelos novos jogadores contratados — como o brasileiro Otávio Ataíde da Silva, de 23 anos, que atuou como titular da zaga.

    “É uma sensação muito boa. O primeiro jogo dentro de casa diante da nossa torcida. Estou muito feliz de estar aqui, feliz com o projeto, feliz com o grupo. Tenho aprendido bastante com eles e estamos cada vez mais unidos e ajustando tudo para que possamos sempre dar sequência às nossas vitórias”, declarou o jogador logo após a partida.

    O Paris FC voltou à 1ª Divisão do campeonato francês após um jejum de 46 anos. Para esse retorno diante de sua torcida, havia muitos convidados de prestígio nas arquibancadas, entre eles Jürgen Klopp, ex-treinador do Liverpool e atual diretor esportivo da Red Bull, um dos acionistas do clube, além de personalidades políticas como a ministra da Cultura francesa Rachida Dati. O ex-jogador Raí, ídolo do PSG, atual membro do Conselho de Administração e embaixador do Paris FC, também esteve na torcida.

    Investimentos

    Os investidores do clube contrataram vários jogadores para tentar rivalizar com os outros 17 times que disputam o campeonato francês. Otávio faz parte deste reforço.

    Depois de uma temporada no Flamengo, o paulistano foi para o futebol português, onde se tornou profissional. Atuou pelo FC Famalicão por dois anos, antes de se transferir em janeiro de 2024 para o Porto, onde jogou 45 partidas, marcou dois gols e deu dois passes decisivos.

    Em julho deste ano, Otávio assinou um contrato de 5 anos com o Paris FC, clube que o apresenta como "o futuro da defesa do time", destacando sua "força, leitura de jogo e experiência europeia".

    “Eu acho que o projeto que o clube me apresentou era um projeto muito grande, e o futebol português eu já conhecia. Tinha vontade de ficar também, mas com o projeto que eles me ofereceram não podia pensar duas vezes. E acredito que aqui também tenho muito para crescer, não só como lá. Lá aprendi muitas coisas e já vim para cá, mais maduro, e agora é continuar evoluindo para fazer um grande campeonato”, disse Otávio.

    Apesar de um histórico muito modesto no futebol francês, o Paris FC, fundado em 1972 e que tem entre seus proprietários a família Arnault, uma das mais ricas da França, tem grandes ambições, destaca Otávio.

    “Os jogadores têm os seus objetivos pessoais e o clube também tem seus objetivos. O meu objetivo pessoal é sempre estar no topo, brigando no topo da tabela e o objetivo do clube é igual, estar no topo da tabela e buscar uma competição europeia”, afirma

    Com pouco mais de dois meses na capital francesa, Otávio diz que está se adaptando bem ao clube e ao futebol francês. Para sua integração no elenco, o zagueiro conta com a ajuda principalmente do goleiro alemão Kevin Trapp, que fala português, além de outros jogadores com quem consegue se comunicar enquanto aprende o francês. E depois de dois jogos, já tem uma percepção do futebol francês.

    “É um futebol muito diferente, um jogo mais de força, onde tem jogadores rápidos, jogadores fortes nos duelos e é da forma que eu gosto também, de estar ali duelando forte. Acho que esses dois jogos deram para aprender bastante e estou ciente do que vem pela frente”, afirmou.

    O próximo compromisso do Paris FC é contra o Brest, fora de casa, no dia 14 de setembro, pela quarta rodada do campeonato francês

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  • Lateral-esquerdo Caio Henrique retorna à seleção; Brasil enfrenta Chile e Bolívia pelas eliminatórias
    2025/08/31
    O técnico da seleção brasileira de futebol, Carlo Ancelotti, convocou há poucos dias os jogadores para os dois últimos jogos do Brasil nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. Esta foi a segunda convocação do técnico italiano, que está no comando da seleção pentacampeã do mundo há três meses. Marcio Arruda, da RFI em Paris A lista do treinador da seleção tem três jogadores que atuam na Ligue 1. Marquinhos, zagueiro do Paris Saint-Germain, Alexsandro, zagueiro do Lille, e Caio Henrique disputam esta temporada do campeonato francês. O lateral-esquerdo do Mônaco é uma das novidades da seleção brasileira, que vai enfrentar o Chile e a Bolívia. A última vez que ele vestiu a camisa amarelinha foi na goleada do Brasil sobre a Bolívia no Mangueirão, em Belém, por 5 a 1, há quase dois anos. De lá para cá, Caio Henrique sofreu uma séria contusão, se recuperou e voltou a ter grandes atuações. O lateral, que ganhou destaque no futebol com a camisa do Fluminense, conversou com exclusividade com a RFI e falou sobre a emoção que sentiu quando escutou Carlo Ancelotti falar o nome dele. “No dia da convocação a gente fica ansioso e com expectativa, mas estava muito tranquilo. Tinha na cabeça que se eu fosse chamado seria ótimo. Mas se eu não fosse, estaria tranquilo e continuaria trabalhando para, quem sabe, ser chamado nas próximas convocações. Graças a Deus deu tudo certo e eu fui chamado. No momento foi uma felicidade muito grande porque eu estava assistindo à convocação e comecei a receber as mensagens me parabenizando. Então, foi bem legal”, lembrou Caio Henrique. Presente de aniversário O lateral-esquerdo brasileiro, que inicia sua sexta temporada consecutiva no Mônaco, acabou de completar 28 anos. “Para mim, é um presente, não é só de aniversário, mas um presente por todo trabalho que eu faço aqui no Mônaco. É gratificante demais poder voltar à seleção. É sinal de que o trabalho está sendo bem feito, ainda mais depois da lesão no joelho que tive. Faz quase dois anos. É muito legal poder voltar neste momento e espero ajudar a seleção brasileira”, disse o lateral. Caio Henrique revelou um sonho, mas mantém os pés no chão. “A gente sonha em vestir a camisa da seleção e jogar no Maracanã. Imagina poder contar daqui a alguns anos que vesti a camisa da seleção no Maracanã. Seria fantástico! Mas antes, a gente vai ver nos treinamentos o desempenho de todos e o professor (Ancelotti) vai escolher quem estiver melhor para este jogo”, contou Caio Henrique. “Só queria chorar, gritar e pular” Quem também atua no futebol francês e foi convocado para esses dois jogos do Brasil foi Alexsandro. O zagueiro do Lille revelou que tinha esperança de ser lembrado por Ancelotti e disse que ficou muito contente com a oportunidade. “Era algo que eu esperava, mas, quando a gente vê o nome lá... Uau! Cara, eu só queria chorar, gritar, pular, mas não estava em casa, não estava com minha esposa, com minha filha, então não fiz isso. Estou muito feliz”, contou Alexsandro. Ancelotti quer conhecer de perto Paquetá Outra novidade na lista de Ancelotti é Lucas Paquetá. O meia ficou afastado da seleção porque estava sendo processado. O ex-jogador do Flamengo era suspeito de ter forçado o recebimento de cartões amarelos na Premier League (campeonato inglês) para beneficiar apostadores próximos a ele, que ganharam dinheiro em casas de apostas. Após um longo julgamento, a Associação de Futebol da Inglaterra absolveu o jogador. Paquetá, que joga no West Ham, da Inglaterra, não atua pela seleção brasileira desde novembro do ano passado. O técnico Carlo Ancelotti explicou o motivo da convocação do meia. “Paquetá tem muitas qualidades técnicas. É um meia muito importante que pode jogar em diferentes posições. Então, quero aproveitar este tempo para conhecê-lo melhor”, disse. Neymar fora; mais uma vez Durante a convocação, o treinador Carlo Ancelotti explicou o motivo de não ter chamado Neymar. “Neymar teve uma pequena lesão pelo Santos. Mas a verdade é que ele não precisa ser testado. Todo mundo conhece muito bem o Neymar. Ele, como todos os outros, tem de chegar com uma boa condição física para ajudar a seleção”, explicou Ancelotti. O treinador da seleção ressaltou que não abre mão do bom condicionamento dos atletas. “Um critério muito importante que a comissão considera é o aspecto físico. O atleta que joga na seleção tem de estar 100% fisicamente. Isso é um critério muito importante para a gente”, finalizou Ancelotti. Antes mesmo de os jogadores se apresentarem para o início dos treinos na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, o técnico precisou fazer quatro cortes: Vanderson, do Mônaco, Joelinton, do Newcastle (Inglaterra), Mattheus Cunha, do Manchester United (Inglaterra), e Alex Sandro, do Flamengo, foram dispensados porque estão lesionados. ...
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  • Futevôlei: campeão mundial na França, Hiltinho destaca superação e dedica conquista ao filho
    2025/08/24
    O futevôlei é uma modalidade que faz sucesso no Brasil e vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo, impulsionada pelas redes sociais e pelo apoio de personalidades, como Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Recentemente, a dupla de Alagoas, Franklin e Hiltinho, uma das mais vitoriosas da atualidade, foi campeã de um torneio internacional disputado na França, o Mondial FootVolley, já tradicional no circuito. Renan Tolentino, da RFI, em Paris A final foi contra outra dupla brasileira,Tavinho e Gui Nascimento, mostrando o domínio do país na modalidade. Para Hiltinho, o título teve um sabor de superação, que ele dedica ao filho de 8 anos. “Esse mundial representa uma grande conquista para mim, porque eu estava voltando de uma lesão no joelho, estava sem treinar direito há dois meses. Então foi uma das conquistas que me deixou mais feliz, por eu não estar 100%. Além disso, também queria ganhar, porque era aniversário do meu filho e eu não podia estar com ele. Queria muito vencer para dedicar esse título para ele”, conta Hiltinho. Evolução do esporte A competição aconteceu na cidade de Juan-Les-Pins, no sul do país, no fim de julho. Ao todo, participaram 16 equipes de diferentes nacionalidades, como Alemanha, Israel, Argentina, Suíça, Emirados Árabes Unidos, França e, claro, o Brasil. “Os europeus estão jogando muito e, a cada ano, o campeonato está evoluindo. No próximo ano, creio que vai estar ainda mais difícil de se ganhar, mas acho que o domínio ainda é dos brasileiros”, avalia o jogador. Para chegar até a decisão e conquistar o título, a dupla teve que passar por quatro etapas. Hiltinho conta que um dos momentos mais difíceis foi na semifinal, contra Israel, que terminou no terceiro lugar. “Na fase de grupos, enfrentamos duplas da Espanha e da Holanda, e nas quartas, encaramos jogadores do Paraguai. Na semi, fizemos um jogo duro contra os israelenses, que estão jogando muito. Depois do Brasil, creio que eles são os mais fortes atualmente”, explica o brasileiro. “Nós sabíamos que poderíamos ser campeões” Na final, Franklin e Hiltinho venceram os compatriotas Tavinho e Gui Nascimento por 2 sets a 0, com placares de 18 a 16 e 21 a 20. “Foi um jogo muito duro. Eles são os atuais líderes do ranking brasileiro e vêm conquistando muitos títulos esse ano no Brasil, mas a gente sabe do nosso potencial também. Nós sabíamos que poderíamos ser campeões. Jogamos com muita tática e muita inteligência. A cada ponto, montávamos uma estratégia de defesa, eu e Franklin, e nisso conseguimos neutralizar alguns ataques deles. Foi um jogo equilibrado, no qual uma dupla fazia o ponto e a outra também. Tanto o primeiro como o segundo set foram decididos no detalhe”, recorda Hiltinho. O set decisivo foi disputado até o último ponto, terminando de uma forma quase cinematográfica, com Franklin e o adversário disputando a bola na rede. Após um breve rali, os dois chegaram juntos fazendo o shark attack, um dos movimentos mais plásticos do futevôlei, no qual o atleta eleva o calcanhar acima da rede e bate na bola com a sola do pé, de cima para baixo. “É um movimento muito bonito e um dos ataques mais eficientes do futevôlei, apesar de ser difícil de executar. É como se fosse uma cortada de vôlei, só que você bate com o pé”, explica. Experiência e inúmeros títulos O título mundial na França é resultado de uma longa jornada para a dupla brasileira. Hoje com 35 anos e multicampeão, incluindo 11 mundiais, Hiltinho iniciou a carreira em 2008, nas praias de Maceió, capital de Alagoas, sua terra natal. Em um cenário diferente, o conterrâneo Franklin, de 30, começou praticando o esporte de forma recreativa, em quadras de concreto, e se profissionalizou em 2016. A parceria dos dois já dura quase 10 anos, rendendo inúmeros títulos. Juntos, eles já conquistaram mais de 30 troféus, entre torneios nacionais e internacionais. "Eu e Franklin estamos juntos desde 2017. Graças a Deus, é uma parceria de muito sucesso, não só dentro de quadra, mas também fora das quadras. É como um irmão e esse laço que a gente tem foi muito importante nas nossas conquistas. O Franklin é um dos caras mais inteligentes do futevôlei atualmente. Joga muito. Sou fã dele", destaca Hiltinho. Com todos esses títulos, a dupla já deixou sua pegada na história do futevôlei, mas está pronta para mais. Hiltinho e Franklin se preparam para disputar a sequência do campeonato brasileiro, com mais três etapas entre setembro e outubro. “Agora, a gente está focado em querer ganhar mais. Vamos treinar mais, juntos, sem lesões e, se Deus quiser, vamos acabar esse ano com mais conquistas”, projeta o atleta.
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  • Campeonato francês: Mônaco e Marselha tentam desbancar favoritíssimo PSG na temporada 25/26
    2025/08/17
    A temporada 2025/2026 do campeonato francês, a Ligue 1, começou oficialmente neste fim de semana. Dezoito equipes com diferentes ambições e um adversário em comum: o poderoso PSG, de Dembélé e Marquinhos. Campeão das últimas quatro edições e maior vencedor, com 13 taças, o Paris Saint-Germain continua sendo o grande favorito ao título. Renan Tolentino, da RFI, em Paris O PSG vive o melhor momento de sua história com a conquista da última Liga dos Campeões, além do próprio campeonato nacional. Para Felipe Saad, ex-jogador brasileiro com longa carreira no futebol francês e atualmente comentarista do torneio, o time de Luis Enrique terá um grande desafio para manter nesta temporada o futebol que dominou a Europa. “O Paris Saint-Germain, para começar, vai ter que defender o título da Liga dos Campeões, coisa que nunca aconteceu antes (…) A gente sabe que vai ser campeão da Ligue 1, tem grandes chances, mas em termos europeus é a equipe que vai ser caçada. Eles vão ter um status a defender que é o de campeão da Champions (…) Então, vamos ver quais vão ser as consequências disso na Ligue 1”, avalia Felipe. Paixão de € 30 milhões em Marselha Mas o campeonato francês vai além do PSG. Com a chegada de novos reforços, outros times tradicionais podem eventualmente surpreender e fazer frente ao clube de Paris. “Se eu pudesse apontar uma equipe que pode atrapalhar ou pelo menos atrasar um pouco o título do PSG, talvez seja o Olympique de Marselha (…) é um clube que está bem agressivo no mercado de transferências, já trouxe vários jogadores”, destaca Felipe. Para esta temporada, o Marselha fechou com o atacante brasileiro Igor Paixão, de 25 anos, que estava no Feyenoord, da Holanda. Ele chega como a contratação mais cara da história do clube, custando € 30 milhões. O elenco conta ainda com o gabonês Aubameyang, ex-Dortmund e Barcelona, e a promessa inglesa Greenwood, de 23 anos, ex-Manchester United. Recomeço de Pogba em Mônaco Também com caras novas, o Mônaco é outro clube que pode fazer sombra ao PSG. O time do principado aposta em dois nomes conhecidos do futebol europeu: o jovem espanhol Ansu Fati e, principalmente, o meia Paul Pogba, campeão do mundo em 2018 com a França. “No Mônaco, a gente pode destacar o recrutamento, com a chegada do Ansu Fati, que foi do Barcelona, e do Paul Pogba, que ficou mais de um ano e meio sem jogar e está vindo para uma redenção aqui em Mônaco, após uma suspensão longa. O Eric Dier (inglês), que também é um jogador experiente, de Premier League, jogou no Bayern de Munique”, detalha Felipe Saad. Em Mônaco, o francês planeja fazer seu grande retorno ao futebol, após ficar esse período afastado dos gramados cumprindo punição por doping. Na sua apresentação no clube, em julho, ele se mostrou bem emocionado e disse que sonha em voltar à seleção francesa. “Meu foco é jogar, performar e ter prazer em jogar. Voltar para a seleção francesa ainda é um sonho, claro, isso seria um bônus para mim. Mas vou estar focado somente dentro de campo. E só o que me importa hoje. Ainda gosto de dançar, de experimentar novos cortes de cabelo e estilo. Isso não mudou, sou o mesmo Paul Pogba, mas com outra determinação, talvez maior. Hoje estou feliz e me sinto à vontade no Mônaco”, comentou Pogba na época. Paris FC, novo rico do futebol francês Esta temporada, a capital francesa terá uma equipe a mais na elite nacional. O Paris FC é o mais novo clube rico da França e o novo vizinho do PSG, literalmente. Isso porque o time irá mandar seus jogos no estádio Jean-Bouin, que fica exatamente ao lado do Parque dos Príncipes, casa do rival mais famoso. No ano passado, o Paris FC foi comprado pela família Arnault, a mais rica da França, dona da Louis Vuitton. Apesar disso, o projeto do clube promete ser realista, sem extravagâncias financeiras, com foco na formação de jovens atletas. “Paris FC, que é o novo rico da Ligue 1, tem grandes investimentos, uma grande força política em Paris, até com o apoio do brasileiro que a gente admira tanto, o Raí, além da parceira técnica com a Red Bull. Então, o Paris FC pode ser uma surpresa nesta temporada, mesmo tendo subido recentemente da segunda divisão, mas com um orçamento muito coerente… com chances de terminar entre a 8ª e a 13ª posição (...) mas eu creio que essa primeira temporada vai ser de afirmação e de manutenção na primeira divisão”, pontua Felipe Saad, que jogou pelo Paris FC em 2019, além de ter defendido outros seis clubes franceses enquanto ainda atuava, entre 2007 e 2020.. O zagueiro brasileiro Otávio, de 23 anos, que estava no Porto de Portugal, foi um dos contratados do Paris FC para este ano. A pré-temporada foi de adaptação para o jogador, tanto no clube, como na nova cidade. "O grupo me recebeu super bem, o staff e todos os atletas. Como temos um elenco jovem, é melhor para se comunicar, se ...
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  • Em ascensão no ranking mundial, Bruna Takahashi celebra ‘momento histórico’ do tênis de mesa no Brasil
    2025/08/10

    A Suécia sedia nesta semana o Europe Smash, campeonato de tênis de mesa que faz parte do circuito mundial da WTT, a confederação internacional da modalidade. O Brasil vai estar presente representado por quatro atletas: Bruna Takahashi, Laura Watanabe, Vitor Ishiy e Hugo Calderano, atual número 3 do mundo.

    Renan Tolentino, da RFI, em Paris

    Uma das melhores mesa-tenistas brasileiras da atualidade, Bruna Takahashi chega em boa fase para disputar a competição, que pode dar pontos importantes para o ranking geral.

    “Venho tendo um período muito bom na minha carreira, estou jogando muito bem. Meu objetivo agora é conseguir manter essa regularidade e estou conseguindo, para atingir um bom nível nos campeonatos que vêm pela frente, como o Smash, o Champions… Então, gostaria de manter o nível que estou jogando e ir melhorando passo a passo, para conseguir performar bem nesses campeonatos maiores”, projeta a atleta.

    Recentemente, Bruna subiu para a 19ª posição do ranking mundial feminino, após chegar às oitavas de final do WTT de Foz do Iguaçu, que aconteceu no último fim de semana. Ela é uma das duas únicas atletas não asiáticas no top 20, feito que volta a alcançar depois de 2022.

    Além de dar confiança e contribuir para a saúde emocional da atleta, a boa posição no ranking pode fazer com que ela se livre de encarar adversárias mais difíceis logo nas primeiras rodadas do campeonato.

    “Fiquei muito feliz de ter entrado novamente, por mais tempo desta vez. Com certeza, um dos meus objetivos é me manter, porque é difícil chegar e ainda mais difícil de manter no top 20, ainda mais com várias jogadoras boas, como as asiáticas também. Então, ser a segunda não asiática me deixa ainda mais motivada para conseguir subir mais e mais. E, claro, passo a passo, eu espero conseguir atingir o top 10”.

    Dupla com Hugo Calderano

    Bruna vai disputar o Europe Smash em duas categorias: na individual e nas duplas, ao lado de Hugo Calderano. Juntos, eles também aparecem bem ranqueados. Bruna e Hugo entraram recentemente na lista das 10 melhores duplas. Focada, a brasileira aponta o caminho para seguir evoluindo.

    “A gente foca bastante primeiro individualmente, para que nós dois estejamos nos sentindo bem individualmente para a gente conseguir performar bem como dupla. A gente preza bastante por isso primeiro”, conta Bruna.

    “É importante você se sentir confiante, mesmo não tendo uma rotina de treinamento entre um campeonato e outro. Não só o mental, mas o físico também é muito importante, acho que essas duas coisas se relacionam muito, porque você tem que tomar muito cuidado com o corpo, saber até onde você pode se esforçar mais”, pondera a atleta.

    Assim como Bruna, seu parceiro de raquete vive um excelente momento desde as Olimpíadas de Paris, quando Hugo Calderano alcançou o quarto lugar.

    De lá para cá, ele decolou, chegando entre os três melhores do planeta. Em abril, Calderano foi campeão da Copa do Mundo, disputada em Macau, entrando para a história como o primeiro jogador das Américas a vencer a competição.

    E, na semana passada, ele faturou o WTT de Foz do Iguaçu, seu terceiro título consecutivo no circuito mundial de tênis de mesa.

    “Honestamente, se a temporada acabasse hoje eu estaria feliz da vida com meus resultados. Mas é claro que eu quero sempre mais, tenho muita ambição. Vou tentar continuar subindo ainda mais no ranking. Claro que é muito difícil, só tem mais duas posições. Seria sensacional atingir a segunda posição, ou até ser número 1 do mundo. Acho que é um objetivo, é um sonho, que está um pouco distante, mas nem tanto, já mostrei que consigo jogar nesse nível. Mas também não coloco nenhuma pressão em mim mesmo”, disse Hugo em entrevista ao canal da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

    'Momento histórico'

    Como uma boa companheira, Bruna comemora as conquistas de sua dupla. Para ela, os feitos dos atletas brasileiros refletem no aumento da popularidade do tênis de mesa no Brasil.

    “É um momento histórico e muito importante para o nosso esporte. Isso me deixa muito feliz, porque mostra que nos somos capazes de crescer no nosso esporte e a gente traz ainda mais visibilidade. Depois de muito tempo jogando, o Hugo alcançou um resultado inédito e histórico para o Brasil e isso atingiu um público enorme também (...) isso foi muito bom para o nosso esporte. Em Foz (do Iguaçu), a capacidade do ginásio era para 800 pessoas, mas acho que se coubessem 2 mil iria lotar. Me deixa muito feliz saber que o nosso esporte está crescendo e se tornando mais popular”.

    Com os brasileiros Bruna Takahashi, Hugo Calderano e companhia, o Europe Smash começa na quarta-feira e vai até o dia 24, em Malmo, na Suécia.

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  • Fotógrafo brasileiro percorre gramados mundiais registrando momentos icônicos do esporte
    2025/08/03
    Com mais de 20 anos de carreira como fotógrafo esportivo e quase 600 mil seguidores nas redes sociais, o brasileiro Ricardo Nogueira ajuda a contar a história do espetáculo do futebol. À beira do gramado, suas lentes já capturaram grandes jogadores do cenário internacional, como Messi, Mbappé, Vinicius Junior, Raphinha, entre outros. Renan Tolentino, da RFI, em Paris São anos acompanhando tantos gênios da bola que o olhar do fotógrafo já está treinado para perpetuar a imprevisibilidade de cada lance dentro de campo. "Assim como dizem que o craque consegue antever os movimentos da partida (...) o fotógrafo, de tanto conhecer o jogo, de tanto conhecer o jogador, consegue às vezes antever o movimento. Ele sabe, se o cara pega a bola em determinado lugar do campo, o que ele vai fazer, para onde vai virar, se vai lançar, se vai tocar curto. Então, o conhecimento do jogo e a prática constante da fotografia do futebol te faz ser um fotógrafo melhor. É nisso que eu penso no jogo", explica Ricardo. Baseado em Madri desde 2019, ele está acostumado a cobrir grandes eventos e compartilhar nas redes a rotina de um fotógrafo esportivo, entre viagens, jogos e, claro, muitos de seus cliques. “Minha rotina hoje se baseia principalmente na cobertura dos clubes na Espanha, como Real Madrid e Barcelona. Então, acaba envolvendo muitas viagens, para cobrir jogos dentro da Espanha e fora, quando começa a Liga dos Campeões. Também faço a cobertura da Seleção Brasileira, então tenho que viajar constantemente para a América do Sul, principalmente na época de eliminatórias de Copa”, conta. Mundial de Clubes e Champions na rota O fotógrafo brasileiro já visitou 42 países em coberturas esportivas e, recentemente, esteve nos Estados Unidos para registrar a primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa, vencida pelo Chelsea. "Foi uma boa cobertura, apesar de ter sido em um país tão grande como os Estados Unidos, o que às vezes prejudica um pouco essa nossa logística", explica. "Cobri jogos do Real Madrid, do Flamengo e do Palmeiras. Como foi a primeira [Copa do Mundo de Clubes], funciona como um teste para ver se tem um bom nível de aceitação e de interesse. Mas acho que veio para ficar", avalia o brasileiro. Ao longo de um mês de competição, Ricardo passou por seis cidades-sedes e percorreu cerca de 6 mil km no território norte-americano, registrando a mobilização das torcidas dentro e fora dos estádios, e os passos dos jogadores em campo. O fotógrafo conta que as longas distâncias e o forte calor foram adversários duros a serem driblados. Este ano, ele também esteve presente na final da Liga dos Campeões, que terminou com o Paris Saint-Germain conquistando o título pela primeira vez em sua história. “Essa foi a minha quarta final de Champions, desde que me mudei aqui para a Europa, em 2019. Posso dizer que foi a final que mais me surpreendeu", ressalta. "Todas as finais que fiz anteriormente tiveram jogos muito parelhos, definidos no detalhe. Mas essa foi uma final que logo no começo do jogo estava quase tudo definido", compara o fotógrafo. "Posso dizer que foi uma final mais tranquila de fazer a cobertura, porque quando o placar se define rápido, o fotógrafo também tem uma vida mais tranquila na hora de fazer sua edição, na hora de trabalhar durante o jogo”, recorda. Dos primeiros cliques às Olimpíadas Ricardo começou sua carreira em 2003 em Santos, no litoral de São Paulo. Inicialmente, a fotografia não estava nos planos, mas o brasileiro conta que o jogo virou depois que deu seus primeiros cliques, ainda na faculdade de jornalismo. “A princípio, não tinha interesse em fotografar, nunca pensei em ser fotógrafo. Na verdade, meu sonho sempre foi ser jogador de futebol. Acabei optando pelo jornalismo. Nos últimos anos da faculdade, estavam precisando de um fotógrafo no jornal laboratório do curso e me ofereci. Me entregaram uma câmera, dessas bem antigas, totalmente manual. E foi com ela que fiz os primeiros cliques. Aí despertou uma coisa em mim, percebi que seria uma área interessante para seguir”. Hoje, com quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas no currículo, ele contabiliza também momentos históricos em outros esportes além do futebol. Em Jogos Olímpicos, por exemplo, teve a oportunidade de registrar os últimos passos de duas lendas, o corredor Usain Bolt e o nadador Michael Phelps. "Cobri as Olimpíadas de 2016, no Rio, e agora fiz essas últimas Olimpíadas de 2024, em Paris. Você tem a possibilidade de ter contato com pessoas, fotógrafos e esportistas do mundo inteiro. Na Copa do Mundo, a gente se limitaria a 32 nacionalidades que você vai cobrir, mas nas Olimpíadas são mais de 100", reflete Ricardo. "Poder registrar alguns destes feitos foi sensacional. Tive a chance de fotografar a última corrida do Usain Bolt e a última Olimpíada do Michael Phelps", se orgulha o brasileiro. Depois de décadas de profissão e ...
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  • De olho no penta consecutivo, Brasil enfrenta Uruguai na semifinal da Copa América feminina
    2025/07/27
    No jogo disputado na sexta-feira (25) no estádio do Independiente Del Valle, em Quito, no Equador, a seleção brasileira empatou em zero a zero contra a Colômbia em partida válida pela última rodada da fase de grupos da Copa América feminina de futebol. O resultado garantiu o primeiro lugar do grupo B para o Brasil, que agora vai encarar as uruguaias na semifinal de terça-feira (29) sonhando com uma vaga na final, programada para acontecer no próximo sábado, dia 2 de agosto. Marcio Arruda, da RFI em Paris Na partida contra as colombianas, a seleção entrou em campo com um time bem diferente daquele que venceu o Paraguai na rodada anterior. Apenas quatro jogadoras, que normalmente são titulares, começaram o jogo. Aos 22 minutos do primeiro tempo, o Brasil sofreu um baque. A goleira Lorena, do Kansas City, foi expulsa pela árbitra peruana Milagros Arruela após ter desviado o chute de Linda Caicedo com o cotovelo fora da área. Pelas regras do futebol, Lorena recebeu o cartão vermelho e deixou a seleção brasileira com uma jogadora a menos. A atacante Johnson, do Corinthians, foi substituída pela goleira reserva Cláudia, do Fluminense. Depois do jogo, a meia Angelina disse que a partida diante das colombianas “foi muito difícil, pois a gente esperava um jogo bem equilibrado pela qualidade da Colômbia”. A brasileira que também veste a camisa do Orlando Pride disse que, apesar de o Brasil ter tido uma jogadora expulsa, a seleção se superou. “No primeiro tempo, a gente estava entendendo como conduzir o jogo. Já no segundo tempo, a gente dominou boa parte da partida e ainda tivemos mais chances para fazer gol do que elas. A nossa equipe está de parabéns. Mostramos muita raça e disposição e conseguimos fazer um bom jogo.” O Brasil fechou sua participação na fase de grupos da Copa América feminina com este empate contra a Colômbia e três vitórias: 2 a 0 na Venezuela, 6 a 0 contra a Bolívia e 4 a 1 nas paraguaias. Brasil está na prateleira mais alta do futebol mundial Arthur Elias, treinador brasileiro, não fez segredo quando perguntado sobre a forma de a seleção jogar. “Este é o jeito que eu acredito que é mais eficiente de trabalhar. Tudo dentro da mentalidade das jogadoras brasileiras e da minha identidade de treinador. Acho que todo mundo está se sentindo confiante para jogar", avalia. Para o técnicco, as jogadoras "também têm entendido as variações que a gente faz. É um time que procura ser o mais imprevisível possível para o adversário, acrescentando que também há "recursos do ponto de vista técnico e, da minha parte, da organização tática da equipe". Arthur Elias acredita que "hoje, a gente tem um futebol que chama atenção pela ofensividade, pela objetividade e pela qualidade das jogadoras. A gente fez grandes jogos contra as melhores seleções do mundo. Os resultados mostram que o Brasil está na mais alta prateleira do futebol mundial. Com certeza, o Brasil vai seguir assim na competição”. Uruguai no caminho da final O Brasil, que ficou com o primeiro lugar do grupo B, agora vai enfrentar o Uruguai numa das semifinais da Copa América feminina. Na outra semifinal, a Argentina vai encarar a Colômbia. A partida contra o Uruguai está marcada para próxima terça-feira no estádio Casa Blanca, casa da LDU, em Quito. O técnico da seleção projetou o duelo contra as uruguaias e afirmou que não existe partida fácil. “O Uruguai fez uma boa primeira fase e mereceu passar para as semifinais. Este time do Uruguai tem jogadoras com muita velocidade, inteligência de movimentação e uma marcação individual bem agressiva. Então, é uma equipe que eu vou estudar melhor agora. Mas a verdade é que elas têm todo mérito e vai nos trazer dificuldades nesta semifinal’, afirmou. A meia Ary Borges, do Racing Louisville, também falou que agora o foco é no Uruguai. “Vamos ver o que o Uruguai vai nos propor. Independente disso, acho que a gente continua a nossa preparação. O nosso objetivo maior é chegar à final. Tem alguns detalhes que a gente precisa ajustar. Temos tudo para fazer uma boa partida e cumprir um dos outros nossos objetivos, que é chegar à final, conquistar a vaga para as Olimpíadas e sermos campeãs”, revelou Ary Borges. Marta perto de mais uma final Uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino, Marta, que já conquistou três vezes a Copa América, está a um jogo de disputar mais uma final. O técnico Arthur Elias destacou a importância da veterana no grupo da seleção. “É um privilégio para mim poder treinar a melhor jogadora de todos os tempos. Algo incrível. Ainda mais ela sendo a pessoa que é. Ela ajuda cada jogadora e todas as integrantes do nosso grupo. Talvez esta seja a última Copa América dela. Então, a gente tem de aproveitar e desfrutar. E também, claro, ajudá-la dentro de campo”, declarou o treinador brasileiro. O técnico do Brasil também falou da evolução da ...
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  • Brasil se prepara para sediar o Mundial de rugby em cadeira de rodas em 2026
    2025/07/20
    O Brasil já se prepara para um dos maiores eventos do calendário paralímpico mundial: o Campeonato Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas, que será realizado em agosto de 2026, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Será a primeira vez que o país sediará o torneio e os preparativos seguem a todo vapor, após o encerramento da Copa América da modalidade, disputada na capital paulista. Luciana Quaresma, correspondente da RFI O torneio continental terminou nesta terça-feira (15), reunindo oito seleções do continente em partidas intensas, disputadas no CT Paralímpico — considerado referência internacional em acessibilidade e infraestrutura. Além de definir os classificados para o Mundial, a competição serviu como vitrine da evolução técnica da seleção brasileira. O Mundial de 2026 será o maior evento da modalidade já realizado no Brasil A realização do Mundial em São Paulo, dentro do Centro de Treinamento Paralímpico, marcará um divisor de águas para o desenvolvimento do rugby em cadeira de rodas no país. Para o diretor-geral do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Marcelo Ferreira, o impacto será profundo — tanto técnico quanto estrutural. “A seleção chegou à final com mérito. Os atletas estão super motivados, e isso serve como uma alavanca para a gente mirar Los Angeles 2028”, destacou Ferreira. “Somos extremamente felizes com essa estrutura, que temos há nove anos. Já promovemos vários grandes eventos, e ouvir das delegações que nossa infraestrutura é de primeiro mundo nos orgulha bastante. Inclusive o CT já tem planos ambiciosos para o futuro: a construção de um velódromo promete impulsionar o Brasil nas provas de ciclismo paralímpico e ampliar as chances de medalhas nas próximas Paralimpíadas. O legado, no entanto, já está em construção — e ele é de ouro”, explica Ferreira. O Mundial reunirá seleções de todos os continentes e colocará o Brasil no centro da cena paralímpica mundial. “Vai ser um evento ainda maior, e o Brasil vai estar pronto. Todos estão convidados para estarem com a gente em 2026. Vai ser gigante.” Centro Paralímpico é vitrine da excelência brasileira Durante toda a Copa América, o Centro de Treinamento Paralímpico foi elogiado por atletas, comissões e dirigentes estrangeiros. O capitão da seleção dos Estados Unidos, Chuck Aoki, não poupou elogios ao CT: “Realmente impressionante a infraestrutura que vemos aqui”. O local possui quadras acessíveis, alojamentos adaptados, áreas de fisioterapia e recuperação, além de um ambiente de integração entre as seleções. O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB) é muito mais do que uma estrutura de alto rendimento: é o epicentro do esporte paralímpico nacional. Por ali, circulam anualmente cerca de 5 mil atletas, vindos de diferentes cantos do estado, em busca de excelência, superação e medalhas. Com 300 quartos acessíveis, refeitório com alimentação de qualidade e uma estrutura de treinamento de ponta — indoor e outdoor — voltada para diversas modalidades paralímpicas, o centro oferece condições de treino que simulam à perfeição os ambientes reais de competição e pensado para preparar o atleta para o pódio. “É uma estrutura que abriga praticamente todas as modalidades, e isso fez o esporte paralímpico crescer muito”, reforçou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). “A gente vê isso no resultado em Paris, onde o Brasil ficou entre os cinco primeiros no quadro de medalhas. E agora é trabalhar para fazer um Mundial ainda melhor, em quadra e fora dela.” Campanha histórica do Brasil com vitória inédita sobre o Canadá A seleção brasileira viveu momentos marcantes durante a Copa América, com uma campanha sólida que culminou na medalha de prata. O ponto alto foi a vitória inédita sobre o Canadá na semifinal — adversário tradicionalmente mais forte e que por anos dominou os confrontos diretos. “Foi sensacional. Fizemos uma campanha extraordinária”, celebrou o capitão Júlio Braz logo após a final. “Encaramos os Estados Unidos, uma potência mundial, e mostramos que estamos evoluindo. Agora é continuar treinando forte, porque o Mundial vem aí. Esse torneio foi só uma prévia. E a estrutura do CT é maravilhosa. Para 2026, vamos continuar treinando, evoluindo e vamos estar ainda mais preparados, afirma o capitão da seleção brasileira. Na final, o Brasil foi superado pelos Estados Unidos, seleção invicta na competição e atual vice-campeã paralímpica. Mesmo assim, a seleção brasileira saiu com moral elevada, consolidando-se como uma força emergente no rugby em cadeira de rodas. Caminho para Los Angeles 2028 começa agora Embora já tivesse vaga garantida como país-sede do Mundial, o Brasil fez questão de conquistar sua vaga também dentro de quadra. A medalha de prata na Copa América reforça o ...
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