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Cosme Rímoli

Cosme Rímoli

著者: Cosme Rímoli
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このコンテンツについて

Jornalista esportivo Cosme Rímoli entrevista grandes nomes do universo do esporte em um bate-papo sobre o que rola dentro e fora de campo.Cosme Rímoli
エピソード
  • 'RENATO NÃO FOI CORTADO DA COPA PELA FARRA. MAS POR SER DRIBLAR'
    2025/08/19

    Ele é o melhor preparador físico da história do futebol brasileiro.

    Disputou seis Copas do Mundo. Quatro com a Seleção e uma pela Arábia Saudita e outra pelos Emirados Árabes.

    54 títulos na carreira.

    Se o Brasil ganhou a de 1994 foi porque ele recuperou Romário e Branco.

    Ganhou dois títulos mundiais com o São Paulo, além de duas Libertadores, Brasileiro.

    Dois técnicos, que mudaram o futebol deste país, e de formações completamente diferentes, disputavam o privilégio de trabalhar com ele: Telê Santana e Carlos Alberto Parreira.

    Moracy Sant'anna.

    40 anos de profissão. Muito mais profundo do que os números, Moracy revolucionou a preparação física no Brasil, individualizando o trabalho. Trazendo métodos científicos de outros esportes. Para desenvolver o futebol arrojado pensado pelo genial, e genioso, Telê Santana, na Copa de 1982 e nas conquistas das Libertadores e dos Mundiais do São Paulo, eram necessários atletas fortes, velozes, com explosão muscular, fôlego e com capacidade mental para as disputas.

    Com o pragmático, e estudioso, Carlos Alberto Parreira, vencer a Copa do Mundo dos Estados Unidos, acabando com o jejum de 24 anos, jogando no escaldante verão, ao meio-dia, só um trabalho meticuloso. E usando o que a Ciência tinha de mais moderno. Além do poder de convencimento para treinos fortíssimos, com temperaturas que beiravam os 40 graus.

    'Moracy é um dos segredos do sucesso do futebol brasileiro. Se o Brasil ganhou a Copa de 94, ele tem muito mérito. Seu trabalho foi espetacular", resumiu Parreira. "O Moracy fez do São Paulo uma máquina de jogar futebol. Foi fundamental para os títulos mundiais e as Libertadores do São Paulo", resumiu Telê Santana.

    Nos seus 40 anos de carreira como preparador, além de trabalho revolucionário, sério, muitas vezes ele foi psicólogo. E enfrentou a lógica, quando colocou Branco para jogar o Mundial de 1994, quando a maior parte da Comissão Técnica o queria cortado. E foi recuperado para decidir o jogo mais importante da Copa, contra a Holanda.

    Foi assim também com Romário, que chegou para a Copa dos Estados Unidos desgastado, com péssima condição física. E Moracy o recondicionou. A tal ponto que foi o melhor jogador do Mundial. E do Mundo.

    Mas também viveu momentos de tensão. 'O Ronaldo Fenômeno chegou com oito quilos acima para a Copa de 2006. O Adriano? Nove. O Emerson, seis. Ronaldinho Gaúcho, dois e meio. Estavam gordos, pesados. Como um atleta chega para uma Copa desse jeito? Caiu tudo nas minhas costas, como se eu tivesse sido responsável. Uma loucura."

    Moracy, nesta rara e preciosa entrevista, revela o verdadeiro motivo do corte de Renato Gaúcho da Copa de 1986. "Não foi porque ele e o Leandro fugiram da concentração. Aliás, quase os seguranças atiram neles, quando estavam pulando o muro para voltar. O Renato foi cortado porque o Telê havia avisado para ele, quando chegasse na linha de fundo, cruzasse. Falou várias vezes. Quando chegou um amistoso pouco antes da chamada final, Renato insistiu em driblar e driblar. Telê o tirou no intervalo e avisou. 'Teimoso aqui só eu.' E não o convocou.'

    Aos 74 anos, Moracy deixou um legado estupendo.

    E que merece ser valorizado.

    Ele é o melhor preparador físico da história deste país.

    Algumas de sua lições são divididas nesta fundamental entrevista.

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    2 時間 29 分
  • 'SUÁREZ, ZICO, ROMÁRIO. MAIS DE 112 MILHÕES DE ACESSOS. INTERNET É O MEU CAMINHO'
    2025/08/12

    'Um Assado Para' se tornou um dos maiores podcasts do Brasil.

    Mais de 112 milhões de acessos.

    De maneira muito inteligente, Duda Garbi resolveu o problema que considerava grave nos podcasts.

    'Faltava ação. Só a conversa, não. Pensei até em pingue-pongue. Mas não iria ficar parado de frente ao meu entrevistado e conversar."

    Foi então que decidiu apelar para a paixão dos gaúchos. Ele faz um churrasco, 'assado' para os argentinos. Munido de cerveja ou vinho, Duda faz a carne, serve, brinda enquanto entrevista. Inteligente, cria um clima descontraído, de conversas descontraídas em uma mesa de bar.

    A fórmula deu muito certo. Personagens importantes do futebol já experimentaram a sua 'carne crua', como gosta de brincar, sobre o ponto do churrasco. Suárez, Zico, Romário, Felipão, Dunga, Renato Gaúcho foram só alguns.

    "Eu percebi que o jornalismo tradicional ficou para trás, com a chegada da Internet. As pessoas não querem mais a fórmula tradicional. Ofereci o projeto, que seria o meu canal, para a RBS (Rede Brasil Sul, braço da Rede Globo no Rio Grande do Sul) onde eu trabalhava, na rádio. Não quiseram. Hoje eu faço coisas que a RBS não consegue. Não sou mais um jornalista. Sou uma empresa."

    Eduardo Mancuso Garbi se formou na PUC, em Porto Alegre. Jornalista inquieto, gremista mais que assumido, queria trabalhar como jornalista esportivo. Comunicador nato foi abrindo espaço na mídia gaúcha, desde 2005.

    Principalmente na rádio. Seu poder de improviso e descontração quase o levaram para o programa CQC. Mas o destino o seguraria na RBS. Percebeu, depois da Copa do Mundo de 2018, que estava infeliz. Queria fazer algo além de programas descontraídos. Queria algo seu.

    Decidiu criar o seu canal na Internet, que é um enorme sucesso.

    O primeiro projeto foi 'Duda Vai a Campo'. Ele ficou treinando no time profissional do São José, equipe pequena gaúcha. 'Como estávamos na pandemia, não havia rebaixamento. E pude perceber o quanto é sofrida, difícil, sacrificante a carreira de um jogador. E o quanto somos injustos com os jogadores. Não entrei um minuto sequer em um jogo. O máximo que fazer coletivo, como reserva. Foi uma das maiores experiências da minha vida.'

    Duda é um comunicador nato. Consegue transformar em cúmplice quem o ouve falar ou assiste suas entrevistas.

    E não perde o foco do crescimento, sem volta, da sua carreira na Internet.

    "Não sou mais um jornalista. Virei uma empresa."

    Rompeu há tempos a fronteira do Rio Grande do Sul. O Brasil conhece e acompanha suas histórias, entrevistas.

    Virou mais um motivo de orgulho para os gaúchos.

    Se desafiando constantemente, sua nova missão é passar uma temporada na Europa. Buscando exclusivas com jogadores brasileiros, ou não, com suas armas. Carne boa, vinho, cerveja e um sedutor poder de comunicação.

    "Achei meu lugar", resume.

    Achou mesmo, Duda...

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    1 時間 59 分
  • 'ABRI MÃO DE CASAMENTO, FILHOS. PELO MEU SONHO. SER AUXILIAR FIFA'
    2025/08/05

    A melhor comentarista de arbitragem do Brasil tem nome e sobrenome.

    Nadine Basttos.

    Uma guerreira.

    Filha da classe média alta de Itajaí, cidade de Santa Catarina, tinha traçado o caminho de sua vida.

    Ser dentista como pai.

    Só que, caçula, com dois irmãos homens, se apaixonou pelo futebol. Queria ser jogadora. Não conseguiu. Mas uma amiga, Maira, a convidou para fazer o curso de arbitragem e aí, sim, descobriu a verdadeira vocação. Seguiu com a Odontologia, mas o prazer estava em apitar.

    Árbitra severa começava a se empolgar, quando chegou o preconceito.

    "Eu ouvi: melhor você ser bandeira do que árbitra. Terá mais espaço na carreira." E foi o que ela, a contragosto foi fazer. Mas outra surpresa. Se tornou a melhor auxiliar de Santa Catarina, por cinco anos seguido. Seu talento instintivo e muito trabalho a tornaram a melhor do Brasil.

    Loira, muito, trança com gel. Corpo atlético. Logo surgiram convites para posar para revista masculina. Negou. "Respeito quem fez. Mas pude seguir a minha vida sem esta exposição."

    De personalidade forte, enfrentou críticas de torcedores e jornalistas, pelo simples fato de ser mulher. Só que era impossível não se render à sua competência.

    Mas ninguém sabia os dramas pessoais. O pai jamais aceitou o fato dela trabalhar no futebol e não se focar na Odontologia. Nunca foi assistir a uma partida no estádio na qual ela trabalhasse. Ele não queria tocar no assunto.

    Ao mesmo tempo via seus relacionamentos amorosos falirem.

    "Meus namorados não aceitavam as minhas viagens para trabalhar com outros homens, os árbitros."

    Não havia nem como pensar em filhos. "Não há uma árbitra que teve filho e voltou em alto nível. Mulheres árbitras da elite do futebol abrem mão de coisas fundamentais na vida pessoal. E que as pessoas nem imaginam."

    Depois de uma carreira importante, abrindo caminho para outras mulheres. Nadine foi convidada para ser a primeira comentarista de arbitragem. "Foi na Fox Sports. Estava no caminho para acabar a minha carreira. Tinha 34 anos, meu joelho já estava me incomodando. Pensei e decidi ir para a televisão." Com muita coragem, facilidade de comunicação, sinceridade, ganhou respeito dos telespectadores, dos jornalistas e dos próprios árbitros. "Perdi algumas amizades por ser sincera. Mas faço o meu trabalho. E da maneira mais honesta, como sou como pessoa."

    Nadine saiu da Fox, convidada pela Globo. Resolveu deixar a emissora carioca para ser a principal comentarista de arbitragem no SBT.

    Onde trabalha com muita competência. "Me falaram que eu era louca em sair da Globo. Mas foi uma escolha que me fez muito feliz. Aprendi muito na Fox e na Globo. Mas estou realizada no SBT."

    Nadine segue com metas na vida. 'Fui a primeira comentarista de arbitragem na final de uma Champions League. Meu sonho agora é comentar em uma Copa do Mundo. Este momento vai chegar..."

    A entrevista com Nadine Basttos é uma das mais importantes do canal...

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    1 時間 47 分
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