Donald Trump aumentou as tensões comerciais ao anunciar tarifas de 30% sobre importações da UE e do México. A UE pretende articular resposta conjunta com outros países afetados pelas taxas dos EUA, segundo pessoas a par do assunto. O México disse que há conversas em curso. Dados da China mostraram que as exportações cresceram 5,8% no mês passado. Foi a primeira aceleração desde março, impulsionada por cortes nas tarifas dos EUA e demanda sólida de mercados-chave. Mas, a Bloomberg Economics alerta que o avanço pode ser temporário por causa das incertezas comerciais. O HSBC elevou a recomendação para a bolsa brasileira de underweight para neutra. A mudança ocorreu diante de cenário de fim do ciclo de alta dos juros pelo Banco Central, que pode abrir espaço para uma possível reavaliação dos ativos. Com Patricia Xavier.

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O presidente Lula disse em entrevista à TV Record que o Brasil pode sobreviver sem o comércio com os EUA e buscará outros parceiros, em resposta à ameaça de Donald Trump de impor tarifas de 50% aos produtos brasileiros. Em outra entrevista, para a TV Globo, Lula afirmou que não tem nenhum problema em ligar para Trump, mas não fará isso agora. O Bank of America vê investidores apostando na alta das ações americanas com temporada forte de resultados, antes do mercado desacelerar no fim do ano. Mercado Livre foi elevado a grau de investimento pela S&P. Com Patricia Xavier.

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A tarifa de 50% imposta por Donald Trump às importações brasileiras, marcada por motivações que vão além do comércio, pode causar impacto de 1% no PIB do Brasil, segundo cálculos da Bloomberg Economics. A capacidade do país de redirecionar parte de suas exportações para outros mercados pode ajudar a atenuar o choque. Segundo a Bloomberg Inteligence, o tarifaço ao Brasil pode favorecer apostas no enfraquecimento do dólar no longo prazo. O presidente Lula afirmou que qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida com base na lei de reciprocidade. Com Patricia Xavier.

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