エピソード

  • T3. E4. O Homem Que Mordeu o Tinder
    2025/11/21

    Se este episódio tivesse um aviso de segurança, seria simples: risco elevado de gargalhada súbita e possibilidade real de aumento de esperança no amor ou pelo menos, no entretenimento que ele gera. Consumir sem moderação — mas idealmente num local onde não te importes de rir alto.

    Desta vez convidámos um humorista - o Luís Cruz - para abrir connosco as portas da galeria dos horrores das bios do online dating: um museu vivo que mistura dentições completas, pés e cabeças desproporcionais, membros “graciosamente esculpidos”, agricultoras do Farmville, clichés sem vírgulas, mummy e daddy issues em esteróides, e até gatas que praticam o “miau”. Chamámos-lhe uma checklist de recrutamento no LinkedIn do amor, mas é mais um grito de socorro coletivo.

    Entre Hi5, MSN Messenger, Sony Ericssons e Nokias 3310, revisitámos o passado para perceber porque é que o presente continua a ser… isto! D’O Sexo e a Cidade ao “Onde Está o Wally?”, passando por Jude Law, Guilherme Geirinhas e o Alta Definição, descobrimos que a única coisa que não mudou foi a criatividade duvidosa na hora de nos apresentarmos nas apps.

    Falámos do ghosting - que sempre existiu, só que antes chamava-se “saiu para comprar cigarros e nunca mais voltou” -, do novo namorado da Miss Lolita que surgiu misteriosamente do Instagram — prova de que quando há interesse, até o algoritmo se esforça! — e da importância vital de saber onde estão as facas de cozinha (não perguntem, só oiçam!). Discutimos ainda a vantagem inesperada de Portugal não ter TGV, como fazer perfis em época eleitoral pode render votos e apresentamos a nova app Be.ber, cujo lema é simples: “nenhuma boa história começou a seco”. Ciência pura!

    Jogámos ao Duas Verdades e Um Swipe e tivemos babysitting de mães, assaltos à mão armada, jantares com copos suspeitos e a crise da habitação a garantir que dates terminem com… pais a apanhar-te. Chamemos-lhe romance contemporâneo.

    Entre traumas, estagiárias, confissões do Luís e bios tão surreais que deviam pagar renda, concluímos que as apps de dating dão material para stand-up — e Portugal dá o resto: é só deixarem o Luís responder! No fim, sobra só uma verdade universal: mais vale rir para não chorar. E, por favor, usem o ChatGPT para escrever bios decentes. O mundo agradece e as pessoas que estão no online dating também!

    Este podcast foi produzido com o apoio da Rádio Metropolitana do Porto, consultoria técnica de Rita Sepúlveda, a edição é de Ana Azevedo, o design e logótipo de Joana Lírio e voz de Pedro Cadavez.

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    54 分
  • T3. E3. Entre o Romeu e o Swipe
    2025/11/07
    No terceiro episódio desta temporada perguntamos: ainda há espaço para o amor romântico num mundo dominado por algoritmos e swipes? Numa altura em que os algoritmos decidem quem vemos ou não nas apps, a ideia de alma gémea ainda faz sentido ou estamos a viver um novo paradigma amoroso?Para responder a estas e outras perguntas e conversar sobre o ideal do amor em tempos de love on demand, convidámos um dos maiores românticos em Portugal – Pedro Rodrigues – para nos ajudar a debater se o amor romântico ainda existe ou se estamos apenas a viver uma versão digitalmente editada dele.Segundo a pesquisa The Green Flags Study feita pelo próprio Tinder (2024), 68% das mulheres e 53% dos homens solteiros entre os 18 e os 34 anos, dizem querer uma relação romântica. No entanto, 94% das mulheres e 91% dos homens admitem que o panorama atual dos encontros é mais difícil do que nunca. Numa altura em que o estado do mundo parece menos previsível e menos seguro do que no passado, será que esta falta de previsibilidade e segurança resulta numa maior necessidade de encontrar um parceiro ou numa maior hesitação em tomar decisões e assumir compromissos?Entre dados, filosofia e desilusões, tentamos perceber se a ideia platónica da alma gémea ainda sobrevive. Será que é possível ser-se romântico sem se ser um clichê? E será que as apps de online dating podem ser um bom paliativo para um coração partido? Num episódio recheado de romance percebemos que este conceito está cada vez mais idealizado e falamos do impacto das apps nas nossas projeções, da diferença entre amor e codependência e de como a quantidade - de matches, opções e estímulos - pode estar a matar o encanto da descoberta.Num momento em que vivemos entre o ideal do amor romântico e o love on demand, quisemos perceber qual é afinal o meio-termo entre o amor épico dos filmes e os encontros rápidos e descartáveis das apps, enquanto tentámos encontrar uma possibilidade de reconciliação em que a procura do amor se torna ela própria uma forma de resistência amorosa. Num tempo em que basta um swipe para encontrar o amor e outro para o apagar, a promessa do amor romântico parece ser ainda difícil de abandonar, levando-nos a questionar se esta ideia será mesmo saudável e até que ponto as nossas projeções matam as relações.Terminámos esta conversa a perceber que estamos todos um bocadinho viciados nisto do amor, que os nossos Greatest Hits amorosos não são diários – nem devem ser! – e de como é que a banalidade e a rotina do dia-a-dia representam, elas próprias, o ideal do amor. Afinal de contas, são os pequenos gestos que nos trazem a felicidade que tanto desejamos. Discutimos ainda o papel da literatura e da cultura pop na perpetuação do mito do “felizes para sempre”, e refletimos sobre como é que demonstrar interesse e disponibilidade é o novo desafio do amor num tempo de dating apps.Se alguma vez sentiste que és o único romântico vivo que ainda acredita no amor, este episódio é aquilo que precisas de ouvir. Acompanha a Miss Lolita von Tease, o Sargent Picky e o Pedro Rodrigues nesta conversa sobre vulnerabilidade, idealismo e a difícil arte de amar no século XXI num mundo que não se divide entre o amor romântico ou o amor por encomenda.Este podcast foi produzido com o apoio da Rádio Metropolitana do Porto, consultoria técnica de Rita Sepúlveda, a edição é de Ana Azevedo, o design e logótipo de Joana Lírio e voz de Pedro Cadavez.Livros Mencionados:Pessoas Normais - Sally RooneyTaludes Instáveis - José Carlos Barros
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    37 分
  • T3. E2. 👋🏻 Adeus Swipe, Olá DeepBond!
    2025/09/26

    Depois de, no episódio anterior, termos criado o manifesto do swipe consciente, desta vez queremos perceber se ainda há espaço para um um amor mais intencional no meio do caos digital. No segundo episódio desta temporada, mergulhamos naquela sensação de estarmos presos num carrossel infinito de swipes, matches e conversas que nunca chegam a lado nenhum. Mas e se existisse uma dating app capaz de quebrar esse ciclo e devolver-nos conexões autênticas, com significado e menos pressa?

    É esse o desafio da DeepBond, a dating app 100% portuguesa criada por Miguel Vieira, nosso convidado neste episódio. Nascida da frustração com relações superficiais e da vontade de transformar o dating em algo mais significativo, a Deepbond quer acabar com a pressa, o vazio e o “tanto faz” do online dating apostando na autenticidade e intencionalidade como bandeira: perfis completos, matches que expiram, e sobretudo os famosos deal breakers — perguntas-chave que ajudam a poupar horas (ou até anos!) de desilusões. Aqui, compatibilidade não se mede apenas por fotografias, mas por valores, estilo de vida e objetivos partilhados.

    Ao longo da conversa exploramos como esta app se diferencia num mercado saturado dominado por gigantes como Tinder ou Bumble. Falamos também de uma aplicação islandesa criada para evitar casamentos entre primos (a famosa Islendiga-App), das potencialidades e riscos da Inteligência Artificial no online dating, da luta contra perfis falsos, e do equilíbrio delicado entre o mundo offline e online. Discutimos ainda os preconceitos que as mulheres continuam a enfrentar, a importância de uma bio bem escrita (sim, uma frase pode ser um deal breaker!), e refletimos sobre a eterna questão: será que o sucesso de uma relação se mede pela duração… ou pelo significado?


    Será que esta aplicação é mesmo o antídoto para o cansaço do swipe? Junta-te a nós neste episódio recheado de humor, testemunhos pessoais sobre a utilização da app e alguns números surpreendentes para descobrir porque é a DeepBond pode não ser apenas “mais uma app”, mas sim um manifesto contra a pressa e a superficialidade que marcam o online dating. No fim do dia, o amor pode até estar à distância de um swipe, mas talvez mereça muito mais do que isso!

    Este podcast foi produzido com o apoio da Rádio Metropolitana do Porto, consultoria técnica de Rita Sepúlveda, a edição é de Ana Azevedo, o design e logótipo de Joana Lírio e voz de Pedro Cadavez.


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    40 分
  • T3. E1. 6 Anos de Swipes
    2025/09/12

    Seis anos depois do nosso episódio experimental e largos meses depois de termos lançado o episódio zero desta temporada, estamos de volta — e desta vez com reforços de peso! Juntámo-nos à maior especialista de online dating portuguesa, Rita Sepúlveda — que é também a nossa consultora técnica — para responder à grande pergunta: o que mudou no online dating 6 anos depois?

    Em junho, o Bumble anunciou cortes de 30% na sua equipa global, poupando cerca de 40 milhões de dólares anuais (Guardian, 2025). Coincidência? Ou sinal de que o amor pelo swipe já conheceu melhores dias? Por isso, neste episódio falamos do que mudou no mundo do OD, do impacto que a pandemia de COVID-19 teve no amor e nas relações em geral, das expectativas irrealistas que transportamos para as apps e de como a tecnologia não sabe o que é melhor para nós. Tudo isto enquanto confirmamos que não são as dating apps, por si só, que nos vão salvar da solidão e que a tecnologia tem servido para justificar comportamentos profundamente errados, como o caso do ghosting, com base na impunidade que a tecnologia nos traz. Ao longo de uma viagem que nos transportou desde a máquina de matchmaking até ao match de bolso, passando pelo engate do teletexto e pelo famoso “ddtc” do MIRC, constatamos que, apesar de 6 anos volvidos, para grande tristeza nossa ainda se mantêm as expectativas irrealistas e a maioria dos preconceitos sobre o online dating, ainda que este se tenha transformado com a evolução do próprio smartphone e esteja a evoluir para o mundo offline!

    No final concluímos que talvez estejamos mais desiludidos e frustrados com o online dating enquanto ouvimos dicas sobre como melhorar a nossa experiência de utilizadores e debatemos se a verificação de perfis devia ou não ser obrigatória e quais os riscos e impactos associados, enquanto nos questionamos se haverá dados científicos que mostram a correlação entre o sucesso de uma relação e a altura da outra pessoa? E será que apenas nos mudámos e passámos a utilizar outras redes sociais para o engate? Andamos realmente tod@s a ler Dostoevsky nos tempos livres? E quais os erros mais comuns que os utilizadores cometem nos seus perfis de online dating? E como é que apanhar sempre espinhas nos douradinhos está relacionado com as dating apps?

    Se alguma vez pensaste: “Será que sou eu… ou são as apps?” — este episódio é para ti! Acompanha a Miss Lolita von Tease, o Sargent Picky e a investigadora Rita Sepúlveda na criação do manifesto do swipe consciente, questionando se faz sentido estares nas dating apps, aprendendo a gerires expectativas e criando uma conexão significativa com menos jogos e mais vulnerabilidade.

    Este podcast foi produzido com o apoio da Rádio Metropolitana do Porto, consultoria técnica da Rita Sepúlveda, a edição é de Ana Azevedo, o design e logótipo de Joana Lírio e a voz de Pedro Cadavez.


    Documentário Netflix: Um Longo Terceiro Encontro


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    45 分
  • T3.E0. Tinderella Reunion
    2025/02/14

    Quem diria? Depois de três anos, aqui estamos nós outra vez!


    Tinderella: O Amor nos Tempos do Digital está de volta para continuar a conversar sobre online dating e todas as voltas que o amor dá no mundo digital. Desde o nosso primeiro episódio, muita coisa mudou, mas a vontade de encontrar boas conexões e construir um amor continua bem viva. Numa altura em que apenas 41% da população portuguesa está casada (INE, 2022) acreditamos que mais do que nunca devemos debater esta questão.


    Neste episódio falamos dos nossos próprios perfis, partilhamos as nossas bios em diferentes apps, descobrimos apps novas – o Hinge, o 3F e o Linkedin! - e entre encontros falhados, regras de etiqueta, novas tendências e histórias inesperadas discutimos se o online dating se mudou de armas e bagagens para os jantares com desconhecidos e Timelefts desta vida! Debatemos ainda algumas abordagens ao dating como o sex-on-demand, para lá do Netflix and Chill, falamos do aluguer de amigos à hora e discutimos as projeções que fazemos nas pessoas com quem nos cruzamos no mundo digital. No final concluímos que talvez andemos a investir menos e cansarmo-nos mais! Será que no final do dia estamos todos com mais vontade do que disponibilidade? Haverá alguma receita para o sucesso, ou continuamos à espera de um jackpot? Estaremos a deixar passar boas oportunidades sem apostarmos e irmos a jogo?


    Nesta temporada, Miss Lolita von Tease, Miss Carolina von Sweet Trap e o Sargent Picky querem ir mais fundo (salvo seja!), ouvir mais as vossas experiências e testar alguns desafios ousados! Além disso, mudámos de casa — agora podem ouvir-nos na Rádio Metropolitana do Porto à 5.ª feira pelas 22h! Escolhemos o Dia dos Namorados para este aguardado regresso, para que não se sintam tão sozinhos/as! Preparem-se, porque esta temporada promete — e o amor continua à solta!


    Este podcast foi produzido com o apoio da Rádio Metropolitana do Porto , consultoria técnica da Rita Sepúlveda, a edição é de Ana Azevedo, o design e logótipo de Joana Lírio e a voz de Pedro Cadavez.


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    42 分
  • T2. E19. Menos Tinder, Mais Amor
    2022/02/14
    Bem-vind@s ao último programa da 2ª temporada deste podcast! Desta vez Miss Lolita von Tease convidou a sua amada partnere Miss Carolina von Sweet Trap e o seu amado Sargent Picky para descobrir qual deles será o próximo apresentador! Sentem-se preparad@s para descobrir connosco?Num episódio que mais parece um concurso do Quem Quer Ser Milionário, viajamos ao longo de 15 perguntas sobre a história do online dating, os dados de utilização do Tinder, alguns dados sobre este podcast e – claro! – a vida amorosa da nossa Lolita. Teremos para tal também as ajudas telefónicas (quem serão?!) e as ajudas do público que contribuiu através do nosso Instagram (https://www.instagram.com/tinderelladoporto). Não sem antes viajarmos brevemente por mais uma temporada e por aquilo que aqui fomos aprendendo.Neste episódio percebemos porque é que a Lolita é como o centro de emprego, incineramos a Vodafone como potencial patrocinador e discutimos as mamas novas da Beatriz Gosta, enquanto descobrimos que o nosso Sargent Picky não tem interesse em descobrir o que são dates católicos, porque é que francesinha é uma péssima ideia para um date, qual a relação entre a percentagem de ouvintes masculinos do podcast e a apresentadora e como é que chá da cueca pode explicar este número.No final temos uma novidade muito especial sobre o futuro deste podcast enquanto apelamos a dates da Lolita que queiram vir falar connosco! Se isto não é Amor, não sabemos o que possa ser! Feliz Dia de São Valentim!
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    49 分
  • T2. E18. O Amor Também É Próprio
    2022/02/12
    No penúltimo episódio desta temporada, Miss Lolita von Tease e Miss Carolina von Sweet Trap continuam solteiras sem príncipe encantado à vista e convidam a terapeuta Márcia Inês Coelho, provavelmente a única convidada que nunca abriu o Tinder na vida, para falar sobre como podem amar-se a elas próprias melhor.Numa conversa em que aprendemos que as relações saudáveis e satisfatórias são um processo, em que falamos sobre o desconforto que as relações amorosas nos provocam, discorremos sobre a necessidade de muitas vezes também frustrarmos ou outro, questionamos o nosso detetor inato de autenticidade e debatemos as pessoas que preferem ficar na bancada da vida e aquelas que escolhem a arena e a possibilidade de se ferirem.Será que o amor-próprio também tem limites? Será que podemos amar os outros sem nos amarmos a nós mesmos? E o que são relações co-dependentes? Porque é que temos tanto medo da rejeição? Como é que podemos relacionarmo-nos saudavelmente com os outros se não o sabemos fazer connosco próprios? Qual o impacto das alterações do nosso contexto socioafetivo em pleno século 21? Será que a tecnologia nos tira a capacidade de lidarmos com o desconforto nas nossas dinâmicas relacionais? Como é que as nossas fragilidades podem ser uma ameaça a nós mesmos?Num episódio muito importante e atual focado na única relação garantida que teremos para a vida, aprendemos que amor próprio é termos a responsabilidade afetiva para connosco mesmos enquanto saboreamos melhor o processo de nos conhecermos e aprendemos a cuidar melhor das nossas necessidades também.
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    59 分
  • T2. E17. A Culpa é dos Pais!
    2022/02/04
    Neste 16.º episódio Miss Lolita von Tease e Miss Carolina von Sweet Trap deitam-se no divã da psicanalista Sílvia Baptista para falarem sobre a infância, os famosos mummy e daddy issues e os impactos destes nas nossas relações futuras. Serão as interações no online dating assim tão diferentes das interações na vida fora da rede? Será que não usamos apenas o online dating para nos evadirmos do cansaço da vida que temos? E será que nos fartamos do online dating quando a ilusão se quebra e este se parece demasiado com a vida real? Será que existem mesmo mummy e daddy issues? De que forma o mistério pode alimentar a sexualidade de uma relação? Será que o sexo precisa mesmo de hora marcada? Numa conversa muito psicanalítica percebemos o que é que o Tinder e os bailes têm em comum, porque é que a sensação de controlo no Tinder é uma ilusão, de que forma as nossas relações da infância acabam por estruturar todas as outras, a forma como passamos a vida a evitar o desconforto e cada vez corremos menos riscos e como é que o narcisismo pode ser fundamental na vida online e offline.Num episódio muito peculiar percebemos melhor o apelo da Lolita pelas fardas – de bombeiros em especial! – e de que forma os homens de turnos lhe podem tramar a vida. A culpa é obviamente dos pais!
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    50 分