エピソード

  • A abertura de ‘O agente secreto’
    2025/12/02
    A música "Samba no Arpege" está na abertura do filme “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho, o principal lançamento do cinema brasileiro em 2025. Composta por Waldir Calmon e Luiz Bandeira, foi gravada pelo tecladista Waldir Calmon e seu conjunto em 1958. Arpege era o nome da boate situada na Rua Gustavo Sampaio, no Leme, e ponto fundamental no roteiro por onde se construía a bossa nova na Zona Sul do Rio de Janeiro. Waldir Calmon era o dono da boate.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • Cartola oculto como autor
    2025/11/25
    O samba “Não quero mais” foi gravado em 1936 por Aracy de Almeida e traz, no selo do disco, Carlos Cachaça e José Gonçalves, o Zé da Zilda, como compositores, mas na verdade ele é de Cartola e Cachaça. Mais tarde, Zilda do Zé negociou com os autores para que o marido – que tinha roubado o samba – passasse a ter em novos discos uma parceria com Cartola, Cachaça. A partir da gravação de Paulinho da Viola, de 1973, a música ficou com o título de “Não quero mais amar a ninguém”.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • Do Rio para o mundo
    2025/11/18
    O samba-exaltação “Rio de Janeiro” foi composto por Ary Barroso em 1944 para o filme norte-americano “Brazil” e chegou a ser indicado ao Oscar de canção original. Não venceu, mas a música ficou para sempre no cancioneiro nacional. Em 1951, foi gravada por Dalva de Oliveira, que começava carreira solo depois de deixar o Trio de Ouro.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • A última marcha de Lamartine
    2025/11/11
    A marcha-rancho “Os rouxinóis” foi a derradeira contribuição de Lamartine Babo para o carnaval, festa da qual foi um dos seus mais importantes compositores. Fez sucesso no carnaval de 1958, gravada pelo grupo Os Rouxinóis de Paquetá, formado por coristas anônimos da gravadora Todamérica. A música foi composta a pedido do rancho do mesmo nome, da Ilha de Paquetá, e fez parte da revista “Bom mesmo é mulher”, cantada por Araci Côrtes.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • Sucesso de vários gêneros
    2025/11/04
    “Quem é”, de Osmar Navarro e Oldemar Magalhães, teve sete gravações em 1959, seu ano de lançamento. Nos rótulos desses discos ora era classificada como rock-balada (como é o caso desta de Roberto Amaral), ora como bolero-mambo e até mesmo balada-fox. Todas essas versões estão disponíveis no site Discografia Brasileira. A romântica “Quem é” tem letra sutil, não identifica diretamente o sujeito que cobre a amada de beijos, satisfaz seus desejos e muito a quer.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • À moda de Juca Chaves
    2025/10/28
    Juca Chaves apareceu em meio à bossa nova com um jeito diferente de cantar e também de se apresentar, sempre descalço. Mas “Por quem sonha Ana Maria?”, composta e gravada por ele em 1960, é uma modinha. No site Discografia Brasileira, você pode ouvir o outro lado artístico de Juca Chaves. Ele, de nariz avantajado, apresenta a sátira bem-humorada “Nasal sensual”.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • Paixão de cabaré na voz de Nelson Gonçalves
    2025/10/21
    O samba-canção “Doidivana”, gravado em 1960, é uma espécie de síntese da parceria do compositor Adelino Moreira com o cantor Nelson Gonçalves, expoentes astros do repertório passional. É uma declaração de amor às avessas. A intensidade do vozeirão de Nelson Gonçalves é perfeita para transformar a paixão de cabaré em estranha poesia.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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  • Cartola e a Penha
    2025/10/14
    O culto à Nossa Senhora da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, misturava fé, ritual e muito samba. Nos domingos de outubro, intérpretes e compositores apresentavam-se em rodas improvisadas ao pé do morro onde fica a igreja, testando os sambas para o carnaval do ano seguinte. Dependendo da reação, a música era gravada. Cartola e Asobert compuseram “Festa da Penha”, gravada em 1961 por Ari Cordovil.

    Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
    Edição: Filipe Di Castro
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