エピソード

  • Soneto de Fidelidade
    2023/11/14

    Vinicius de Moraes era cativante. Vivia rodeado de amigos, por onde passava, e colecionava amores e versos dedicados a esses numerosos amores. Passou por percalços e alegrias e, sem demagogia, experimentou sua poesia na carne! Será possível viajar pela vida e pela obra desse autor grandioso, que carinhosamente era chamado de “poetinha” em só meia horinha? Claro que sim! Neste episódio, o professor Manga analisa dois poemas de Vinicius de Moraes que vão permitir ao ouvinte conhecer um pouco mais sobre esse homem que viveu efetivamente dedicado às suas paixões e que deixou uma diversa e saborosa. 

    REFERÊNCIAS

    Antologia Poética – Vinicius de Moraes.

    Artigo sobre o “Soneto de Fidelidade” no site do Instituto Moreira Salles: https://ims.com.br/por-dentro-acervos/historia-de-um-soneto-de-vinicius-por-elvia-bezerra/

    Entrevista da viúva de Vinicius de Moraes: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/especiais/para-viver-um-grande-amor/2013/10/02/capa-redirectMeioAmbiente,391259/ultima-esposa-de-vinicius-conta-sobre-os-derradeiros-anos-da-vida-do-poeta.shtml

    Ela é carioca – Ruy Castro.


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

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    34 分
  • O que é DISLEXIA?
    2023/10/31

    A escrita alfabética se fundamenta num complexo sistema de relações entre as letras e os sons de uma língua. Por isso, a decodificação desse sistema é fundamentalmente o primeiro passo para a leitura. A dislexia dificulta especificamente o reconhecimento e a associação dessas relações entre grafemas e fonemas, atrapalhando consideravelmente a leitura do disléxico. As dificuldades da pessoa com dislexia persistem mesmo que o contexto de sua educação seja favorável: ela pode estar motivada, ter boas aulas e estar inserida num ambiente sociocultural positivo e, ainda assim, encontrar problemas. Aprenda mais sobre a dislexia, nesse episódio esclarecedor, comandado pelo professor Manga, que recebe a especial participação da professora Juliana Amorina, do Instituto ABCD. E tudo isso em só meia horinha! REFERÊNCIAS O livro dos títulos – Pedro Cardoso. Glossário CEALE: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/ Artigo “O que é Dislexia”, de Mailce Borges Mota , no livro “O que sabemos sobre a linguagem” – Gabriel De Ávila Othero e Valdir do Nascimento Flores (organizadores). Site do Instituto ABCD: https://institutoabcd.org.br/ Perfil do Instituto ABCD no Instagram: https://www.instagram.com/iabcd/ Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)


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    29 分
  • Política Linguística na Era Vargas
    2023/10/24

    Getúlio Vargas ascendeu ao poder em 1930 numa revolução. A república oligárquica, chamada também de república café com leite, tinha desagradado muitos setores da sociedade, que decidiram se articular em torno do Vargas pra dar um golpe e colocar um fim nesse período em que os interesses das elites do sudeste foram priorizados. Durante quatro anos, o Vargas foi pavimentando seu caminho em direção ao autoritarismo, equilibrando diferentes forças para se manter no poder. Para isso, ele conduziu um projeto nacionalista muito forte, que não dava brecha para o que não coubesse nessa ideia de nação dele. Esse projeto tinha um apelo ideológico enorme e muita gente foi seduzida pelo nacionalismo varguista, como o Carlos Drummond de Andrade, o Heitor Villa-Lobos e o Mário de Andrade. É nesse contexto que aconteceram as políticas linguísticas da Era Vargas, que impactaram direta e profundamente os imigrantes, sobretudo europeus, e seus descendentes. Quer saber mais sobre essa história? O professor Manga conta isso e muito mais em só meia horinha!


    REFERÊNCIAS

    A quadrilha de falsários: imigrantes judeus nas ações policiais e judiciais da era Vargas – Cristina Fortes Lia.

    A assimilação dos imigrantes como questão nacional – Giralda Seyferth.

    A política da língua na era Vargas – Cynthia Machado Campos.

    “O linguista e o Burocrata: a universalização dos direitos e os processos normativos” de Emílio Gozze Pagotto, artigo publicado no livro Política Linguística no Brasil - Eni Orlandi (org.).

    Os presidentes – Rodrigo Vizeu.


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem).

    Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB)

    Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)

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    33 分
  • Cartola, o sol nascerá
    2023/10/17
    Cartola é hoje reconhecidamente um dos maiores gênios da música popular brasileira. Mas esse reconhecimento demorou anos e quase não chega durante a vida do compositor. Seu nome de batismo já começa por ser curioso. Seus pais queriam que ele fosse AGENOR, mas o acaso, que a gente também pode chamar de escrivão, quis diferente. O nome do registro foi ANGENOR de Oliveira, com N. O curioso é que o AGENOR só foi descobrir que se chamava ANGENOR, nos anos 1960, quando ele foi casar com a D. Zica. O menino, neto do cozinheiro de Nilo Peçanha, perdeu a condição social que tinha e quase se perdeu da família e de si mesmo. No episódio do Português em Meia Hora desta semana, o professor Manga percorre a trajetória de um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, admirado por músicos como o maestro Heitor Villa-Lobos e por escritores como Carlos Drummond de Andrade. E tudo isso em meia hora! REFERÊNCIAS Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira: https://dicionariompb.com.br/artista/cartola/ Cartola, os tempos idos – Marília Barbosa da Silva e Arthur de Oliveira Filho Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (@qlinguagem). Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (@qlinguagem)
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    33 分
  • Vou-me embora pra Pasárgada
    2023/10/10

    Manuel Bandeira levou uma vida dedicada às letras e, exceto pelos anos que foi professor do colégio Pedro II, viveu de literatura. Ele nasceu em Recife em 1886. As figuras populares de sua terra natal, as cantigas de roda, as ruas com nomes líricos – da União, da Aurora, da Saudade, Formosa, Princesa Isabel – vão invadindo a vida do poeta e construindo o que ele chamava de “minha mitologia”. A história do Manuel Bandeira se entrecruza com a dos modernistas da primeira geração, aqueles da semana de Arte Moderna de 22, entre os quais tava o Oswald de Andrade, que lá no fim dos anos 1920 vai ser responsável pela revista de Antropofagia, que publicou o poema No meio do Caminho, do Drummond. Nesse episódio cheio de lirismo, o professor Manga conta a história de um dos poemas mais famosos da língua portuguesa em só meia horinha!

    REFERÊNCIAS

    Artigo sobre a história da tuberculose: “The history of tuberculosis: from the first historical records to the isolation of Koch's bacillus”, disponível em:

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5432783/?fbclid=IwAR3bTovg74VzoHy5-FZE6sbWkLAzV9FhTB_Fqg61H2x-lzNEnilgayJ_-WM

    Site do Ministério da Saúde com mais informações sobre a tuberculose:

    https://bvsms.saude.gov.br/tuberculose-21/#:~:text=A%20tuberculose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,descobridor%20da%20causa%20da%20doen%C3%A7a).

    Biografia de Manuel Bandeira no site da Academia Brasileira de Letras:

    https://www.academia.org.br/academicos/manuel-bandeira/biografia

    Itinerário de Pasárgada – Manuel Bandeira 


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠)

    Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB)

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    32 分
  • Uma lei contra estrangeirismos
    2023/10/03

    Os estrangeirismos também são chamados de empréstimos, que é um outro jeito de referir-se aos elementos linguísticos que a gente toma emprestados de outras línguas. Um político brasileiro, no final do século XX, decidiu declarar guerra a esses termos provenientes de outros idiomas e propôs um projeto de lei que, além de proibir que circulassem estrangeirismos, impunha multa a quem desobedecesse a restrição. Parece inacreditável, mas muita gente embarcou nessa suposta cruzada em defesa da língua portuguesa castiça. O professor Manga revisita essa pitoresca história do nosso passado linguístico recente pra esclarecer os limites e os desafios da implantação de uma lei como essa. E tudo isso em só meia horinha!

    REFERÊNCIAS

    Texto de Carlos Alberto Faraco publicado na Folha de S. Paulo em 25 de março de 2001 - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2503200118.htm

    Texto de Aldo Rebelo publicado na Folha de S. Paulo em 3 de junho de 2001 - https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0306200109.htm

    Histórico da tramitação do PL na Câmara: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=17069

    Estrangeirismos, guerras em torno das línguas – Carlos Alberto Faraco (org.)


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠)

    Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB)

    Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠⁠@qlinguagem⁠⁠)


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    32 分
  • No meio do caminho
    2023/09/26

    A ideia dos primeiros anos do Modernismo de romper com as tradições acadêmicas estava cada vez mais radical. Passados alguns anos da Semana de Arte Moderna de 1922, os ânimos se acirraram ainda mais! Além de dizer que o Brasil não tinha proclamado sua Independência ainda, Oswald de Andrade recomendava que as formas europeias de expressão fossem deglutidas, antes de qualquer incorporação estrangeira. Antes de adotar uma tendência, uma ideia, que viesse da Europa ou dos Estados Unidos, essa parada tinha que ser engolida num processo antropofágico. É nesse contexto que o poema “No meio do caminho”, do jovem poeta Carlos Drummond de Andrade foi publicado. Entender todo esse contexto é fundamental para compreender por que um poema tão “esquisitinho” quanto esse se tornou um dos poemas mais famosos da Literatura Brasileira. O professor Manga faz esse percurso muito divertido e bastante informativo com a gente, em só meia horinha!


    REFERÊNCIAS

    Matéria sobre o acidente automobilístico de Olavo Bilac - https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/primeiro-acidente-de-carro-do-brasil-foi-a-4-km-h-e-envolveu-olavo-bilac

    O poema do Drummond e os do Bilac foram baixados do site http://www.dominiopublico.gov.br/.

    Gramática Pedagógica do Português Brasileiro – Marcos Bagno.

    História Concisa da Literatura Brasileira – Alfredo Bosi

    Vanguarda Antropofágica – Maria Eugênia Boaventura


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠@qlinguagem⁠)

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    33 分
  • O que são as línguas de sinais?
    2023/09/19

    Existem em torno de 200 línguas de sinais no mundo. Assim como as línguas faladas, as de sinais variam e mudam. Ou seja, as línguas de sinais têm regionalismos e gírias, se expressam em registro formal e informal, permitem que se criem e recriem os mais diversos gêneros textuais. Essas línguas também podem ser agrupadas em famílias, têm semelhanças e diferenças. No Brasil, vale dizer, além da língua brasileira de sinais, a libras, há outras línguas de sinais, como a pataxó, por exemplo. Nesse episódio, o professor Manga conta esses e outros detalhes sobre o surgimento e o desenvolvimento das línguas de sinais, tanto no mundo quanto no Brasil. E tudo isso em só meia horinha!

    REFERÊNCIAS

    Notícias sobre o falso intérprete - https://g1.globo.com/mundo/morte-nelson-mandela/noticia/2013/12/interprete-de-sinais-usado-em-ato-para-mandela-era-falso-diz-federacao.html, acesso em 5 de set. 2023.

    https://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/16/internacional/1387216954_697075.html, acesso em 5 de set. 2023.

    Texto riquíssimo sobre o Congresso de Milão - https://culturasurda.net/congresso-de-milao/, acesso em 5 de set. 2023.

    Capítulo “A surdez e os surdos na perspectiva dos estudos surdos” no livro “Cultura, poder e educação de surdos”, de Nídia Regina Limeira de Sá.

    Surdez e linguagem - aspectos e implicações neurolinguísticas - Ana Paula Santana

    O que sabemos sobre a linguagem – Gabriel De Ávila Othero e Valdir do Nascimento Flores (organizadores).

    Vendo vozes – Oliver Sacks.


    Apresentação e Roteiro: Thiago Godoy, o prof. Manga (⁠@qlinguagem⁠)

    Edição: @Matheus_Herédia (@mewmediaLAB)

    Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares) e Questão de Linguagem (⁠@qlinguagem⁠)

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    32 分