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Ontem Já Era Tarde

Ontem Já Era Tarde

著者: Luís Aguilar
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このコンテンツについて

O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.

2025 SIC Notícias
エピソード
  • Os mais ouvidos de 2025, com Sá Pinto: “No Vasco da Gama os treinos eram interrompidos por rusgas e tiros de metralhadora”
    2025/12/18

    Ricardo Sá Pinto é um daqueles jogadores que deixa marca nos adeptos do Sporting. Uma ligação emocional que resiste ao tempo. Contratado ao Salgueiros na época 1994/95, criou desde logo um vínculo especial com as bancadas de Alvalade. Um laço tão forte que ainda hoje lhe vale a alcunha de “Coração de Leão”.

    Mais tarde, transferiu-se para a Real Sociedad e, após três épocas em Espanha, teve nova oportunidade de regressar ao clube do coração. “Voltei com aquela vontade de ganhar um campeonato e jogar uma Champions pelo Sporting. Consegui ambas”, recorda.

    Mas apenas 15 dias depois de assinar novamente pelos leões, no verão de 2000, surgiu uma proposta que poucos recusariam: “Os dirigentes do Sporting na altura podem confirmar. O Real Madrid quis contratar-me e estava nas minhas mãos.” Sá Pinto tinha dado nas vistas na liga espanhola. Especialmente num jogo em que deixou Roberto Carlos, um dos melhores laterais-esquerdos da história, em agonia. O Real não ficou indiferente. Florentino Pérez, já então presidente dos merengues, chegou a afirmar publicamente que faltava pouco para que Sá Pinto se juntasse a Luís Figo, o primeiro galáctico da sua era. E Figo também fez pressão para voltar a ter Sá Pinto ao seu lado. Ambos tinham sido colegas nos leões e passaram muitos anos a jogar lado a lado na Seleção Nacional.

    Mas o negócio não se concretizou. “O Sporting seria ressarcido em dinheiro e com jogadores. Se eu quisesse sair, tinha saído. Mas, por incrível que pareça, disse não ao Real Madrid. Tinha acabado de voltar ao meu clube e trair o Sporting não é a minha forma de estar.”

    Sá Pinto admite que a decisão não foi fácil e garante que, se estivesse noutro clube estrangeiro, talvez não hesitasse. Mas o sportinguismo falou mais alto.

    A escolha acabou por ser recompensada. Em 2001/2002, já em Alvalade, foi peça importante na equipa que conquistou o título nacional, orientada pelo romeno Lazslo Boloni, e ao lado de nomes como Schmeichel, João Vieira Pinto ou Jardel — que lhe tinha escapado na primeira passagem pelo clube.

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  • Artur Soares Dias: “Não é difícil arbitrar Champions. Jogadores querem jogar. Difícil é apitar em Portugal”
    2025/12/10

    Filho de um árbitro, Artur Soares Dias cresceu a acompanhar o pai nos estádios, habituou-se cedo ao ambiente do futebol e conheceu, desde jovem, tanto o lado fascinante como as dificuldades da profissão. Nada disso o demoveu — nem sequer os avisos do próprio pai, que procurou dissuadi-lo de seguir o mesmo caminho.

    Ainda na adolescência, inscreveu-se no curso de arbitragem e iniciou um percurso que o levou a subir, etapa a etapa, todos os escalões. Hoje, é considerado um dos árbitros mais conceituados do país e uma das referências internacionais da sua geração.

    Ao longo da carreira, dirigiu inúmeros grandes jogos em Portugal, incluindo clássicos e dérbis, e somou momentos marcantes no plano internacional. Entre eles, destacam-se a presença no Euro 2024, a final da Conference League desse mesmo ano entre Olympiacos e Fiorentina, e a primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões 2022/23, que colocou opôs Real Madrid a Manchester City.

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  • João Vieira Pinto: “O 6-3 é o jogo da minha vida. As pessoas ainda perguntam umas às outras onde estavam naquele dia"
    2025/12/04

    “O 6-3 é o jogo da minha vida. As pessoas ainda perguntam umas às outras onde estavam naquele dia. É quase como o 25 de Abril”

    João Vieira Pinto recorda a época 93/94 e o jogo que marcou a fase final da luta pelo título entre Benfica e Sporting. As duas equipas estavam separadas por um ponto, com vantagem para o Benfica. O encontro em Alvalade ficaria na história.

    O antigo internacional descreve o arranque da partida. “Eles vinham na fase ascendente e o início do jogo foi muito difícil para nós. Até ao meu golo. E estivemos a perder por duas vezes.”

    O Benfica venceu por 6-3, com três golos de João Vieira Pinto na primeira parte e duas assistências na segunda. O resultado deixou a equipa mais perto do campeonato que viria a conquistar.

    O antigo avançado, conhecido como “Menino de Ouro”, não tem dúvidas sobre o significado daquele momento. “Claro que o 6-3 é o jogo da minha vida. As pessoas

    ainda perguntam umas às outras onde estavam naquele dia. É quase como fazem no 25 de Abril [risos].”

    Depois do jogo, João Vieira Pinto saiu de Alvalade e conduziu até ao Algarve. “Tinha lá a minha família e amigos. Fui sozinho, no meu Rover, numa altura em que ainda não havia muita autoestrada. Foi uma viagem longa e ia a pensar naquilo tudo. No que tinha acabado de acontecer no jogo.”

    Quando chegou ao Algarve encontrou um grupo de familiares e amigos numa discoteca. “Foi giro. Depois dos 6-3 eu podia ir a qualquer lado. Só não sabia é que estava lá aquela festa toda, com tanta gente, à minha espera.”

    O jogador recorda aquele dia como um dos mais marcantes da carreira.

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