エピソード

  • “Um colega meu palestiniano dizia: ‘chamem-lhe genocídio ou o que quiserem, nós estamos demasiado ocupados a morrer’” em Gaza
    2025/08/25

    Raul Manarte é um psicólogo humanitário da organização Médicos Sem Fronteiras que já esteve no enclave palestiniano duas vezes, a última foi há um mês. Tendo estado no terreno já por duas ocasiões diferentes e visto com os seus próprios olhos o que está a acontecer, Raul Manarte não tem pudor em usar a palavra “genocídio” devido “à matança em massa de civis, aos deslocamentos forçados, à fome ou à impossibilidade de condições básicas de vida”.

    Este episódio foi conduzido pela jornalista Mara Tribuna e contou com a edição técnica de Gustavo Carvalho.

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    18 分
  • Zelensky em Washington. Se a Rússia exigir “apenas” o Donbas, será mesmo possível à Ucrânia e à UE continuarem a dizer que não?
    2025/08/18

    Ucrânia e Europa dizem que não vão aceitar a cedência de territórios ucranianos à Rússia, mas o homem do leme é Donald Trump. Para já, o poder militar da Europa não chega para ocupar o lugar dos norte-americanos no apoio à Ucrânia, e, mesmo que fosse suficiente, os eleitorados europeus podem não querer herdar uma guerra que não sentem como sua. O melhor cenário possível desta reunião em Washington pode mesmo vir a ser uma garantia de segurança robusta por parte dos Estados Unidos

    Neste Mundo a Seus Pés, analisamos a semana que passou e a reunião desta tarde entre Zelensky, Trump, e os líderes europeus, onde o futuro da Ucrânia pode vir a ser decidido, com a participação dos convidados Henrique Burnay e Diana Soller.

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    48 分
  • O ‘tarifaço’ de Trump puxou pelo patriotismo brasileiro e tornou-se “presente de Natal” para Lula
    2025/08/11

    O Presidente dos Estados Unidos não escondeu a relação entre a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro. Num país altamente polarizado e com eleições no próximo ano, que impacto tem a decisão do STF no campo bolsonarista? E o que pode fazer Lula para responder à ingerência de Trump na política doméstica brasileira. Para nos guiar por este labirinto de poder, polarização e diplomacia, é nosso convidado Koichi Osamura, politólogo e investigador na Universidade de Viena.

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    35 分
  • Porque é que o Camboja e Tailândia estão em guerra aberta em 2025?
    2025/08/04

    São dois países do sudeste asiático que têm tido escaramuças na linha que as separa, desde há muito tempo. Na última semana houve conflito armado direto, dezenas de mortos e milhares de deslocados. No início de 2024, a Tailândia e o Camboja estabeleceram uma parceria estratégica, com o intuito de abrir espaço para negociações sobre as disputas territoriais que já levam mais de um século, desde 1907. As forças nacionalistas tailandesas, regra geral, lideradas por militares, temeram que houvesse a cedência de uma ilha do golfo da Tailândia, rica em petróleo e gás, ao Camboja. O crescendo militar deu-se depois de uma escaramuça em que um soldado cambojano acabou por morrer.

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    26 分
  • Manifestações na Ucrânia: “Zelensky foi o candidato presidencial anticorrupção e é comprometido com essa ideia desde o primeiro dia”
    2025/07/28

    Nos últimos dias, Volodymyr Zelensky assistiu às maiores manifestações contra a sua liderança desde que começou a guerra. Até agora, a popularidade do Presidente ucraniano tinha sido praticamente imaculada internamente. Podemos falar de uma mancha nessa credibilidade nacional e internacional? E em que posição fica a Ucrânia, não sabendo com o que contar da parte dos Estados Unidos? Oiça o último episódio do podcast O Mundo A Seus Pés, com o historiador e político Diogo Leão.

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    35 分
  • Torre-Pacheco: “Não há um problema na integração de imigrantes em Espanha, há um problema na integração de algumas comunidades”
    2025/07/21

    Domingo Tomás, reformado de 68 anos, foi agredido na passada quarta-feira, dia 9, por um jovem marroquino enquanto outro filmava a cena, com o propósito — segundo informação policial — de publicar o vídeo no Tik Tok. Dois dias depois, começaram os motins anti-imigrantes.

    Houve grupos organizados procedentes de Valência,
    Madrid, Alicante e Almería, que chegaram a Torre-Pacheco para perseguirem imigrantes magrebinos. “O relato de locais contra estrangeiros é algo essencial para as narrativas da extrema-direita”, começa por dizer Diogo Noivo, politólogo e mestre em Segurança e Defesa pela Universidade Complutense de Madrid.

    “A imigração constitui um desafio sobretudo quando não é devidamente integrada. E a imigração não é toda igual. Cada comunidade imigrante tem os seus próprios desafios”, como acontece com “a comunidade marroquina sobretudo no sul de Espanha, onde parece estar mais concentrada”, acrescenta.

    Em Torre-Pacheco, cerca de 30% da população de 40 mil habitantes é imigrante ou de origem estrangeira — são cerca de 12 mil pessoas. E segundo o presidente da comunidade muçulmana local, Nabil Moreno, em entrevista ao Expresso, há falta de integração dos migrantes magrebinos no resto da população e da sociedade.

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    26 分
  • 30 anos após o genocídio, a ferida de Srebrenica ainda não fechou
    2025/07/11

    A morte de cerca de oito mil homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater, em 1995, continua a suscitar dor e controvérsia: os familiares das vítimas clamam por justiça, mas continua a haver negacionistas do genocídio.

    Em julho de 1995, cerca de oito mil homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater foram mortos na sequência do assalto militar das forças sérvias bósnias ao enclave de Srebrenica. Isto ocorreu a cinco meses do final da guerra civil na Bósnia-Herzegovina, que eclodiu durante a primavera de 1992.

    Em maio do ano passado, a Assembleia Geral da ONU criou um Dia Internacional em Memória do Genocídio de Srebrenica na Bósnia-Herzegovina. Esse dia é assinalado a 11 de julho, precisamente a data em que gravámos este episódio, que conta com as memórias e comentários de Ricardo Alexandre, jornalista da TSF, comentador da SIC Notícias e investigador do Instituto Português de Relações Internacionais.

    A conversa é conduzida pelo jornalista Hélder Gomes, cabendo a edição técnica a Tomás Delfim e João Martins.

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    43 分
  • Histórias por detrás da energia nuclear: quem deu a primeira “semente” ao Irão? E a Israel?
    2025/07/07

    Os Estados Unidos uniram-se a Israel para tentar destruir o programa nuclear do Irão, mas ninguém sabe se isso foi realmente o resultado do bombardeamento que levou a República Islâmica a cortar os laços com a Agência Internacional para a Energia Atómica. Por agora tudo o que se sabe é que há centenas de quilos de urânio desaparecido. Mas como é que o maior inimigo do Estados Unidos no Médio Oriente conseguiu desenvolver um programa nuclear, quem é que lhe forneceu a primeira centrifugadora? Como é que o Paquistão chegou à bomba e o que é que aconteceu ao homem que denunciou Israel como Estado nuclear?

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    33 分