O que se está a passar a vários níveis de decisão do Estado?
Porque é que nem os candidatos presidenciais nem os deputados de todos os partidos no Parlamento questionam a utilidade de grandes obras públicas e contratos como, por exemplo:
- Uma Nova rede de alta Velocidade em bitola ibérica só para passageiros excluindo mercadorias que vai custar mais de 20 mil milhões de euros;
- Um novo grande aeroporto em Lisboa que vai custar mais de 8 mil milhões de euros, a extensão da concessão por mais 25 anos e o aumento das taxas aeroportuárias, quando só na grande Lisboa há vários aeroportos e pistas que podem ser utilizadas com custos de adaptação muitas vezes mais baixos;
- E um Sistema Elétrico Nacional de produção cuja potência instalada já é mais do dobro do pico máximo de procura ou consumo alguma vez registado em Portugal, mas que não pára de aumentar com cada vez mais novos projetos de solares e éolicas.
Numa altura em que a turbulência se instala nos mercados financeiros internacionais e as grandes economias do ocidente começam a marcar passo, não estará Portugal a percorrer de novo o caminho da bancarrota?
Ouça a análise de José Gomes Ferreira, Joaquim Ventura Leite, João Paulo Batalha e Paulo Lona na versão podcast do programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 3 de dezembro.
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Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas. E a obra que vai ficar mais cara ao país é precisamente a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária. Serão 20 a 25 mil milhões de euros a preços correntes a pagar pelos contribuintes portugueses em rendas de Parcerias Público-Privadas até ao fim da concessão por 30 anos. Não só os contribuintes vão ter de pagar a quase totalidade da fatura nas rendas anuais das PPP, como o resultado será uma obra de duvidosa utilidade, porque não permitirá o aceso direto de comboios de passageiros e mercadorias à rede europeia nem a entrada direta dos europeus em Portugal. Além dos evidentes erros estratégicos, económicos e financeiros, ficam no ar fortes suspeitas de favorecimento e de forte capacidade de influência de grandes grupos nacionais sobre os sucessivos governos.

Mario Lopes (engenheiro, professor do Instituto Superior Técnico, foi presidente da ADFERSIT, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Transportes) e Paulo Morais (matemático, professor, autarca, presidente da Associação Frente Cívica, foi candidato à Presidência da República e autor de vários livros sobre combate à corrupção) são os convidados de José Gomes Ferreira no programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 26 de novembro.

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Apesar da subida pontual desta quarta feira, as grandes Bolsas mundiais tem estado a cair há mais de três semanas.
Muitos especialistas falam abertamente da existência de uma bolha provocada pelas promessas da Inteligência Artificial, que estará a começar a esvaziar.
Será que ainda é cedo para perceber se estamos perante uma correção técnica conjuntural?;
Ou se estamos perante uma mudança estrutural nos mercados financeiros e de capitais que podem atingir o setor bancário e a solidez dos grandes fundos de investimento? As grandes economias mundiais poderão assim ser arrastadas num turbilhão financeiro e entrar mesmo em recessão, o que alguns economistas já admitem abertamente.
E neste caso, o que acontecerá à economia portuguesa é às próprias contas do Estado?
João Moreira Rato, (gestor, economista, foi presidente do IGCP - a agência de gestão da tesouraria e da dívida pública) Catarina Castro (economista, analista de mercados financeiros e comentadora sic de assuntos económicos) e António Nogueira Leite (economista, gestor, professor universitário, foi Secretário de Estado do tesouro e das finanças e vice presidente da caixa geral de depósitos
) são os convidados de José Gomes Ferreira neste episódio do programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 19 de novembro.

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Para lá das permanentes trocas de acusações entre a oposição e o governo e os pedidos constantes de demissão da ministra da Saúde, o que é possível fazer para organizar melhor e tornar mais eficiente o Serviço Nacional de Saúde?

Para lá de uma governação que praticamente só distribui benefícios e diz que faz, mas não faz reformas estruturais, é ou não possível mudar o perfil da economia portuguesa, que depende cada vez mais, demasiado até, do consumo interno, e voltar a aumentar as exportações?

É ou não possível voltar a reindustrializar o país, tal como nos prometeram os governantes e a própria Comissão Europeia há mais de uma década?

E para isso é ou não necessário mudar as leis laborais? E as pensões da previdência devem ou não ter um regime de capitalização e uma parte sobre gestão privada?

Na transição energética, não devemos questionar uma política que encarece os preços da eletricidade às famílias e as empresas, com cada vez mais subsídios aos produtores, enquanto as importações de Espanha disparam para quase 40% do total?

E a teimosia do governo em fazer os contribuintes portugueses pagar a alta velocidade ferroviária através de parcerias público-privadas só porque não quer adoptar os padrões europeus, terá justificação?

Portugal precisa mesmo de um novo grande aeroporto em Lisboa ou devemos aproveitar melhor os vários aeroportos que já existem e que podem aumentar o tráfego? E a TAP deve ou não ser vendida na totalidade antes de ser a próxima vítima das subidas das taxas para pagar o novo aeroporto?

Estas são algumas das muitas questões para a entrevista com José Luís Carneiro, secretário-geral do Partido Socialista e líder do segundo partido mais votado nas eleições legislativas. Ouça aqui a entrevista conduzida por José Gomes Ferreira, no Negócios da Semana em podcast. Emitida a 5 de novembro na SIC Notícias.

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A alta velocidade ferroviária em Portugal, que está a ser construida em bitola ibérica do século XIX e é só para passageiros, excluindo transporte de mercadorias, vai assim custar mais de 20 mil milhões de euros aos portugueses, quando em Espanha a rede de alta velocidade foi paga na maior parte por fundos europeus.O Orçamento do Estado para o ano que vem prevê uma multiplicação por dez do valor a pagar pelos contribuintes em Parcerias publico privadas ferroviárias. Esta despesa vai aumentar de 23 para 230 milhões de euros por causa do pagamento anual ao consórcio vencedor do primeiro troço de alta velocidade Porto-Oiã, liderado pela Mota Engil. Henrique Neto, (empresário, investidor, foi deputado e candidato à Presidência da República; subscreveu o manifesto Portugal transformado numa ilha ferroviária) Fernando Santos e Silva (engenheiro do Instituto Superior Técnico, especialista em sistemas de transportes, também subscritor do mesmo manifesto) e Paulo Morais (presidente da associação Frente Cívica, autor de livros sobre combate à corrupção, foi também candidato à Presidência da República: são os convidados de José Gomes Ferreira na versão podcast do programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 29 de outubro.

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Francisco Pinto Balsemão, ex-primeiro-ministro, fundador do PSD, do Expresso e da SIC. Faleceu terça-feira, 21 de outubro de 2025, aos 88 anos. Nesta emissão especial da SIC Notícias, conduzida pelos jornalistas Rodrigo Pratas e Guilherme Simões, os jornalistas e comentadores realçam o espírito de inovação e o combate pela liberdade, tanto na política como no jornalismo, de Pinto Balsemão.

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Desta vez, e, de forma extraordinária, o Orçamento de Estado para 2026 foi apresentado durante a campanha eleitoral, mais concretamente no penúltimo dia. De modo que não houve tempo para discutir e analisar o documento que tanto diz às famílias e às empresas. Num olhar para as contas do Estado, Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, é o convidado especial desta emissão do programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 15 de outubro.
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Apesar de o Governo ter retirado da lei do Orçamento medidas fiscais, como a baixa de taxas de impostos, nomeadamente o IRS e o IRC, o documento terá obrigatoriamente de refletir o impacto nas receitas do Estado. Para facilitar a passagem do documento no Parlamento, as matérias mais polémicas foram atiradas para legislação autónoma, por isso, na expressão de um governante ao Expresso, este será um orçamento “descafeinado”, ou “um dos mais aborrecidos de sempre”, por não trazer grandes novidades. Luís Miguel Ribeiro (presidente da AE.P), Óscar Afonso (diretor da faculdade de economia da Universidade do Porto), Luís Leon (jurista) e Catarina Castro (economista) são os convidados de José Gomes Ferreira no programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 8 de outubro.

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