No episódio de estreia do podcast Legado Jurídico, colocamos em debate uma das questões mais sensíveis e atuais da advocacia brasileira: até que ponto o marketing jurídico é indispensável para a sobrevivência dos escritórios e quando ele pode se tornar um risco estratégico ou reputacional.

De um lado, a defesa de uma atuação estruturada em marketing e tráfego jurídico como resposta à hipercompetitividade do mercado, à queda de renda da maioria dos advogados e à crescente invisibilidade digital de quem não se posiciona. Do outro, uma visão mais conservadora, especialmente voltada a nichos consultivos e de alto ticket, como Empresarial, Tributário e M&A, onde a construção de autoridade, reputação e relacionamento muitas vezes precede qualquer ação publicitária direta.

A discussão percorre dados concretos sobre o panorama da advocacia no Brasil em 2025, a polarização entre advocacia de massa e advocacia de butique, os modelos de honorários mais praticados, os custos e retornos do marketing jurídico e, sobretudo, os limites éticos impostos pelo Provimento 205/2021 da OAB.

Também analisamos como diferentes áreas do Direito exigem estratégias digitais distintas, o papel do Google Ads, do conteúdo educativo e do LinkedIn, além das objeções mais comuns dos advogados em relação ao marketing, como o medo de punições éticas e a desconfiança quanto à qualidade dos leads digitais.

Um episódio essencial para estudantes nos últimos semestres, advogados em início de carreira e escritórios de pequeno e médio porte que precisam decidir se o marketing jurídico será um aliado estratégico ou apenas um recurso mal compreendido.

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