A China importou um volume recorde de soja em julho, atingindo 11,67 milhões de toneladas, um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente por fortes exportações brasileiras e incertezas comerciais entre China e EUA.

Paralelamente, o Brasil registrou exportações recordes de carne bovina em julho, totalizando 310,2 mil toneladas e uma receita histórica de R$ 9,2 bilhões. Isso ocorreu apesar da entrada em vigor da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a carne bovina brasileira, que agora a torna menos competitiva. A China aumentou sua participação nas compras da carne bovina brasileira para 51,1%. O "tarifaço" dos EUA afeta 77,8% das exportações brasileiras para o país, incluindo o café, que também enfrenta uma tarifa de 50%. A indústria exportadora brasileira está se movimentando para intensificar vendas para outros destinos e o Brasil acionou a OMC, embora a ação seja vista como um gesto político sem efeito prático imediato.

No cenário climático, uma massa de ar polar vinda da Argentina trará frio intenso para 12 estados brasileiros a partir de 8 de agosto até 13 de agosto, com previsão de chuva congelada e geada em partes do Sul e Sudeste, incluindo áreas de São Paulo e Minas Gerais

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No episódio do IAgro Hoje, o mercado do boi gordo mantém preços firmes diante da oferta restrita, enquanto o frango supera a carne suína em competitividade devido ao excesso de oferta interna por conta da gripe aviária. Em 2025, o confinamento deve crescer 7,1%, alcançando 8,53 milhões de cabeças, com o Mato Grosso liderando. Destaque para avanços em biocombustíveis, como pesquisas promissoras que aumentam em 20% a eficiência do etanol de segunda geração. No mercado externo, milho e soja buscam recuperação em Chicago, influenciados pelo dólar e pelo clima americano. Já o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) da soja para 2025/2026 foi liberado para 19 estados, auxiliando no planejamento e acesso ao seguro rural. A Inteligência Artificial desponta como oportunidade e risco no agro, demandando organização de dados e capacitação de equipes. Por fim, um alerta climático para o Rio Grande do Sul prevê chuvas intensas de 100 a 200 mm entre sábado (28) e domingo (29), especialmente nas regiões centro-norte, nordeste, serra, vales e na área metropolitana de Porto Alegre, com risco agravado pelo nível elevado do Guaíba.

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O episódio do IAgro Hoje destacou a volatilidade no mercado de commodities, com quedas de preços para algodão, café e arroz. O clima extremo trouxe geada intensa ao Centro-Sul, com impactos mistos. Apesar das incertezas sobre o Plano Safra e seguro rural, o agro atingiu recorde histórico de empregos. O governo apostou na descarbonização com aumento de biocombustíveis. No entanto, um alerta global da Nature prevê quedas drásticas na produção de grãos por mudanças climáticas, urgindo adaptação.

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