エピソード

  • Doutor Paulo | Café com Política
    2025/10/10
    O deputado estadual Doutor Paulo (PRD) avalia que a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deve ser resolvida antes do início do ano eleitoral. Em entrevista ao Café com Política, o parlamentar afirmou que há um clima favorável à venda da empresa e defendeu um debate mais maduro sobre o tema. Segundo ele, a prorrogação dos prazos a a flexibilização das regras do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) entre o governo de Minas e o governo federal foi positiva. “É importante tomar decisões bem embasadas, não apressadas. O governo estadual deve apresentar até o fim de 2025 os bens que pretende transferir ao governo federal, e o governo federal tem até o fim de 2026 para decidir o que aceita. Vejo isso como um ganho de tempo para um debate mais maduro”, afirmou.Doutor Paulo considera que, apesar do adiamento em relação ao cronograma federal, a discussão sobre a privatização da Copasa pode seguir normalmente. “Depende agora do presidente Tadeuzinho e dos líderes na Assembleia. O projeto não está pautado no momento, mas estamos aguardando”, pontuou.O parlamentar reconhece, no entanto, que há necessidade de melhorias na empresa. O deputado acredita ainda que a privatização é tendência. “Sim, a tendência é favorável à privatização da Copasa. Já a Cemig é diferente. Ela foi desmembrada do pacote porque desperta um carinho maior dos mineiros. Energia é um tema muito sensível, estratégico para o estado. Acredito que a Cemig não deve ser pautada tão cedo”, avaliou.Questionado sobre uma possível CPI da Fhemig, Doutor Paulo defendeu cautela e criticou o uso político das comissões. Para ele, investigações parlamentares só são legítimas quando resultam em contribuições reais para a população. “A questão da CPI é muito delicada. Ela visa obter informações e dados para encaminhar ao Ministério Público e contribuir nas investigações. Se há algo obscuro, documentos não acessíveis ou falta de transparência, a CPI tem seu papel. Mas é preciso separar a CPI que busca informações úteis da CPI que serve apenas para dar notoriedade”, avaliou.O deputado afirmou ainda que comissões sem propósito concreto acabam desperdiçando tempo e recursos públicos. “CPI toma tempo, tem custo e desvia energia de outros projetos. Então, só é válida se trouxer resultados concretos. Se for para autopromoção, não vejo sentido”, completou.Sobre o cenário político mineiro, Doutor Paulo afirmou que as articulações para as eleições de 2026 ainda caminham lentamente. Vice-líder do bloco independente na Assembleia, o parlamentar destacou que o grupo atua com liberdade de voto. “Faço parte do bloco independente desde o meu primeiro mandato. Isso me dá liberdade para votar sem amarras, apoiando projetos que tragam benefícios reais à população. Geralmente acompanhamos as pautas do governo quando elas são positivas”, explicou.O deputado considera que o processo eleitoral de 2026 ainda carece de clareza. “As definições estão um pouco atrasadas. Os nomes apresentados até agora são bons, já conhecidos da população. Mas é importante que, até o final do ano, fique claro quem são os grupos e os candidatos de cada lado”, avaliou.O deputado elogiou o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões. Segundo ele, Simões é um dos nomes mais preparados do grupo político que comanda o estado e deve ter papel relevante nas articulações para 2026. O parlamentar também mencionou o senador Rodrigo Pacheco, a quem classificou como “um quadro importante para Minas e para o Brasil”. Ele ponderou, no entanto, que Pacheco ainda não se colocou oficialmente como candidato, e que o União Brasil, partido com o qual mantém diálogo próximo por meio do deputado Bilac Pinto, ainda definirá os rumos que seguirá nas próximas eleições.Atualmente no PRD, Doutor Paulo confirmou ter recebido convite do União Brasil para disputar a reeleição. O parlamentar afirmou que ainda avalia o futuro partidário e que pretende escolher uma legenda que garanta sustentação política e liberdade de atuação. “Tenho boa relação com o PRD e com sua direção. Estou no segundo mandato pelo partido e tenho liberdade para dialogar. Recebi convite do União Brasil, um grande partido, especialmente com a federação com o PP. Ainda estou avaliando. O que busco é um partido que me dê liberdade e sustentação política, para que o voto do eleitor tenha efeito”, afirmou.Segundo o deputado, o convite partiu diretamente do União Brasil, com o qual mantém relação próxima por meio do ex-deputado Bilac Pinto. “Não estou procurando outro partido. Tenho proximidade com o União Brasil pela amizade com o deputado Bilac Pinto e por termos muitos prefeitos e vereadores da sigla no Sul de Minas. É quase uma família política”, declarou.
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    21 分
  • Carol do Teteco | Café com Política
    2025/09/05

    Em entrevista ao Café com Política, a vereadora de Contagem, Carol do Teteco (MBD), fez um apelo público para que o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB) entre na disputa pela prefeitura “no futuro”. “Fica aqui meu apelo, deputado. Bora candidatar? Eu ficaria muito feliz de vê-lo como prefeito desta cidade”, afirmou.

    Questionado sobre a prefeita Marília Campos (PT), a vereadora avaliou que Contagem “ganha mais” com a gestora concluindo o mandato. “Ela [Marília] mesmo fala que não é candidata (ao governo de MG), que vai terminar o mandato dela. Eu acho que Contagem ganha com ela terminando o mandato”, disse a parlamenta.

    A vereadora reconheceu, no entanto, que a sucessão já desperta movimentos de bastidores, qualificando a cadeira de Marília como “muito disputada”. Na avaliação de Carol, críticas recentes à prefeita se inserem nesse “jogo político” que se antecipa ao próximo ciclo eleitoral.

    Quanto às alianças para 2026, Carol do Teteco disse que o MDB “ainda precisa avaliar” com quem caminhar. “É uma conversa ainda delicada, ainda não tenho uma resposta certa para te falar com quem a gente vai caminhar”, afirmou, indicando que o partido aguardará a definição real das candidaturas.

    Carol também criticou a postura do governador Romeu Zema (Novo) em evento de inauguração em Contagem, quando, segundo ela, a prefeita teria sido convidada a não participar do vídeo. “Achei muito deselegante. A Câmara, inclusive, fez uma nota de repúdio”, disse.

    Durante a entrevista, a vereadora negou ainda ressentimentos com a ida do vice-prefeito Ricardo Faria para o PSD, afirmando que “não houve mágoa” e que as portas do MDB permanecem abertas. “A nossa amizade continua, a gente segue de forma muito tranquila”, pontuou.

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    20 分
  • Rossieli Soares | Café com Política
    2025/09/03

    O secretário de Educação de Minas Gerais, Rossieli Soares, defendeu, em entrevista ao Café com Política, a continuidade do modelo das escolas cívico militares do Estado. Segundo ele, apesar do tema ter sido judicializado e paralisado pelo Tribunal de Contas, não há problemas de algumas unidades de educação adotarem o programa. “Não acho que esse seja um modelo para todo mundo, mas não vejo problema de termos algumas escolas, tem que ter um processo de escuta, a comunidade tem que querer, pode ser repensado e refeito”, pontuou.

    Segundo o novo secretário, a pasta abriu espaço para propostas voluntárias de escolas que quiserem oferecer atividades na chamada semana do “saco cheio”, em outubro, na semana do Dia do Professor, sem mexer no calendário oficial. “Se a escola quiser apresentar um projeto para a secretaria pedindo para fazer aula de reforço escolar, sou todo ouvidos, mas nós não vamos mexer no calendário”, afirmou. Questionado se os dias de recesso poderiam ser remanejados para outro período, o secretário disse que sim, desde que a iniciativa parta da escola e haja acordo com a comunidade: “Se a escola quiser pegar uma semana de dezembro e ocupar, ela pode, mas é a escola que tem que querer”, pontuou. Ao ser perguntado sobre pagamento de hora extra aos docentes, o secretário afirmou que o governo está avaliando caso a caso.

    Durante a entrevista, Rossieli negou qualquer mal-estar com seu antecessor e garantiu que a transição tem sido "tranquila, com poucas alterações na equipe". "Subsecretários não foram alterados, o restante da equipe é da própria secretaria”, pontuou. Segundo ele, revisões de políticas são parte da gestão, sem “caça às bruxas”. “O problema não é revisar. Não há nenhum mal-estar em se revisar”, defendeu.

    Questionado sobre a relação com professores, o secretário pontuou que Minas tem limites fiscais, o que impõe restrições a reajustes, mas defendeu o piso nacional e discutir carreira. Rossieli disse ainda que o momento exige “foco na aprendizagem” e “detox pedagógico” diante de “muitos programas” que tiram o tempo das escolas com burocracia. “A secretaria tem que ter a capacidade de apoiar e não atrapalhar”, afirmou, ao explicar ajustes no calendário de avaliações para aliviar a carga do 3º ano e priorizar recomposição.

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    50 分
  • Helinho da Farmácia | Café com Política
    28 分
  • Arlen Santiago | Café com Política
    2025/08/29

    O deputado estadual Arlen Santiago (Avante) defendeu, em entrevista ao Café com Política, a atuação do governador Romeu Zema (Novo) e disse que ele tem credenciais para disputar a Presidência da República em 2026. “Ele é mineirinho, mas competitivo, e pode ser um candidato forte à Presidência”, avaliou.

    Sobre a sucessão estadual, o deputado disse acreditar que o vice-governador Mateus Simões (Novo) será candidato ao governo, mas fez um alerta: “Eu sempre falo com ele: precisamos de mais política e menos gestão. O Matheus resolve os problemas de gestão do Zema, mas quem vai resolver os problemas de gestão do Matheus quando ele for governador? Ele tem que começar a pensar nisso”, pontuou o deputado, que ainda descartou a instalação de uma CPI para investigar a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), como defende parte da oposição. Para ele, a proposta tem viés político.

    “Não precisamos de CPI, temos órgãos competentes para apurar irregularidades. O que a oposição quer é politizar a saúde. Eles só querem obstruir e criar narrativa contra o governo”, criticou.

    Questionado sobre as negociações sobre a dívida de Minas com a União, o parlamentar criticou a falta de objetividade no debate entre os governos federal e estadual. “É uma conversa de surdos. O governo federal não diz o que aceita, e o Estado fica oferecendo imóveis sem resposta. Enquanto isso, quem sofre é o mineiro, que já paga caro todo mês com esse rombo”, afirmou.

    Durante a entrevista, o deputado confirmou que sua filha será candidata a deputada estadual em 2026, mesmo cargo que ele também deve disputar. Segundo o parlamentar, não há risco de dividir votos, já que a estratégia será ampliar a base em cidades diferentes. “Eu sou sempre um dos mais votados do Estado, com mais de 100 mil votos. Separamos algumas cidades boas para que ela faça a campanha dela e eu faço em outras. Não há risco de atrapalhar”, afirmou.

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    41 分
  • Helton Júnior | Café com Política
    2025/08/28

    O vereador Helton Júnior (PSD), vice-líder do governo Álvaro Damião na Câmara de Belo Horizonte, defendeu que a discussão sobre tarifa zero avance de forma gradual e com base em números. Segundo ele, a viabilidade do projeto “se constrói” com diálogo entre Executivo, empresários e movimentos sociais, além de uma conta precisa dos impactos. “De bate pronto, nenhum projeto é viável. Precisa de ações que vão torná-lo mais ou menos exequível”, afirmou, ao cobrar a mensuração de custos diretos e indiretos do sistema antes de qualquer decisão.

    Como caminho prático, Helton vê espaço para um início por recortes específicos — como fins de semana ou públicos prioritários. “A prefeitura está disposta, se não for integralmente, pelo menos [a avaliar] algumas dessas sugestões: sábado, domingo”, pontuou.

    No balanço político, o vereador sustenta que a base do governo está “fortalecida” e com margem para aprovar as pautas do Executivo. “Temos mais de 30 [vereadores]. Você pode pegar as votações de projeto do Executivo: têm passado com tranquilidade”, afirmou o parlamentar, que destacou que divergências pontuais são “legítimas” e não significam ruptura com a gestão.

    Apesar disso, Helton criticou a polarização no Legislativo municipal e a importação de embates nacionais para o Plenário. Para ele, o foco do vereador deve estar em problemas concretos da capital. “Quando eu cheguei na Câmara, vi pessoas discutindo questões supranacionais: Lula e Bolsonaro, Donald Trump, que não necessariamente impactavam a vida do belo-horizontino”, relatou. “Se o vereador de Belo Horizonte for falar sobre a taxação de Donald Trump, com todo respeito, ele não vai ser ninguém na fila do pão”, completou.

    Sobre 2026, o vereador do PSD evitou cravar posições. “O PSD é um partido de cento, o compromisso é com os resultados”, disse, ressaltando que a sigla tende a se alinhar “ao lado de quem quer o melhor para a população” e que a discussão sobre nomes deve amadurecer quando o quadro eleitoral estiver completo. “Não cabe aqui definir um nome, esse processo vai fluir naturalmente”, afirmou. Ele avaliou que “Rodrigo Pacheco é um excelente nome” e que “Mateus Simões tem as suas qualidades”, mas preferiu “evitar futurologia” enquanto as candidaturas não estiverem postas.

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    26 分
  • Lucas Lasmar | Café com Política
    2025/08/27

    Em entrevista ao Café com Política, o deputado estadual Lucas Lasmar (Rede) criticou a condução da saúde em Minas e cobrou a instalação de uma CPI para apurar problemas na Rede Fhemig. Segundo ele, “o governador Zema está passando o pano no secretário de Estado de Saúde” e a base governista trabalha para barrar as assinaturas necessárias. “São 27 assinaturas; temos 18. O governo está jogando pesado para que os deputados da base não assinem”, afirmou. O parlamentar relatou cancelamentos recorrentes de cirurgias, pacientes “em corredor” e sobrecarga no Hospital João XXIII. “O Estado está normalizando tratar paciente em corredor. Isso é inadmissível”, disse.

    Lasmar atribui o “colapso” na rede à decisão de fechar o Hospital Maria Amélia Lins e transferir cirurgias eletivas para o João XXIII. “Eu vejo que é uma economia burra que o governo está fazendo”, declarou. Ele também citou o fechamento de 16 leitos de UTI pediátrica no João Paulo II e criticou o anúncio do novo complexo hospitalar na Gameleira sem resolver o presente: segundo o deputado, “a obra só vai iniciar em 2026” enquanto o governo “já está tomando decisões de fechar agora leitos” nas unidades atuais.

    Ao defender a CPI, o parlamentar disse que o próprio secretário de Saúde reconheceu falhas no encerramento do Maria Amélia Lins. “Ele falou que não houve planejamento para o fechamento do Hospital Maria Amélia Lins”, afirmou Lasmar. Para o deputado, o governo busca “qualquer justificativa, mesmo pífia, para avançar no projeto de diminuir o Estado” e evita discutir alternativas como chamamento de concursados e valorização salarial de áreas críticas.

    Lasmar contestou ainda a alegação do vice governador Mateus Simões (Novo) de ter maioria confortável na Assembleia. Segundo ele, a base não consegue destravar a pauta. “Eles não estão conseguindo tirar da CCJ”.

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    29 分
  • Junio Amaral | Café com Política
    2025/08/26

    O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) criticou, em entrevista ao Café com Política, os governadores da direita, em especial Romeu Zema (Novo), ao avaliar as movimentações políticas de 2026. Segundo ele, o lançamento da pré-candidatura do governador de Minas à Presidência da República “não pegou bem” e transmite a sensação de que Zema tenta “ocupar à força” o espaço de Jair Bolsonaro. Amaral afirmou que, mesmo inelegível, o ex-presidente continua sendo a principal liderança do campo conservador no Brasil. “Esse espaço não está vago”, avaliou.

    Para o parlamentar, a atitude de Zema ao se lançar antes do tempo afasta ainda mais o governador do bolsonarismo. Ele também citou que outros governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil), não têm demonstrado a lealdade esperada ao ex-presidente. “Nenhum político relevante que se afastou de Bolsonaro conseguiu se fortalecer. Pelo contrário, quem rompeu com ele acabou perdendo força política”, afirmou Amaral.

    Questionado sobre o vice-governador Mateus Simões (Novo), que tem buscado aproximação com o PL, o deputado foi enfático: “Neste momento, não vejo chance de apoio”. Segundo ele, a movimentação recente de Zema em relação à Presidência também impacta esse distanciamento. Em relação à disputa pelo Senado em Minas, o parlamentar afirmou que o PL pode lançar até dois nomes em 2026.

    Sobre as movimentações para as eleições presidenciais de 2026, o deputado disse que ainda acredita em uma reviravolta jurídica que permita a candidatura de Jair Bolsonaro. Caso isso não aconteça, defendeu o nome de Eduardo Bolsonaro. “Ele é hoje o porta-voz da nossa causa junto ao governo americano e tem se posicionado contra as perseguições políticas no Brasil. Pela sua dedicação ideológica e alinhamento, seria o melhor nome. A Michelle também seria uma boa representante, mas minha preferência é pelo Eduardo”, afirmou.

    Durante a entrevista, o deputado também fez críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para ele, o deputado tem atuado de forma a “proteger a si mesmo". "Só há um caminho: a anistia ampla, geral e irrestrita, que é o que prevê a Constituição”, argumentou.

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    30 分