エピソード

  • Luís Eduardo Falcão | Café com Política
    2025/12/12

    O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Patos de Minas, Luiz Eduardo Falcão (sem partido), afirmou, em entrevista ao Café com Política exibido nesta sexta-feira (12/12), que a relação institucional com o governo Romeu Zema vive um momento de afastamento provocado pelo próprio Estado. Segundo ele, prefeitos aguardam há quase três meses uma resposta do governo estadual sobre um documento que reúne as principais demandas das cidades. “Da nossa parte, não existe mal-estar. Mas parece que por parte do Estado está havendo um desrespeito em relação à AMM. E aí o desrespeito não é comigo, é com os municípios de Minas Gerais”, avaliou.

    Falcão destacou que, apesar de ter deixado o Partido Novo, mantém diálogo institucional com o governo e considera fundamental que todos os gestores façam o mesmo. “Eu tenho noção da minha responsabilidade de ter um relacionamento institucional. A AMM não vai se furtar ao seu direito de apresentar as demandas dos municípios”, afirmou.

    Críticas à privatização da Copasa

    Um dos principais pontos de atrito da AMM atualmente com o governo Zema é o projeto de privatização da Copasa. Para Falcão, o processo foi conduzido sem diálogo adequado com as prefeituras. “O processo foi atropelado. Não podemos ser ignorados”, pontuo.

    Segundo ele, os municípios não foram consultados antes da formulação do texto enviado à Assembleia Legislativa (ALMG). Falcão ressaltou que prefeituras têm responsabilidade direta sobre o serviço, inclusive sendo cobradas pela população quando há falta d’água ou problemas de saneamento. De acordo com o presidente da AMM, a associação apresentou uma emenda ao projeto e protocolou questionamentos no Tribunal de Contas do Estado para garantir que as cidades tenham autonomia para renegociar contratos. “Os municípios não serão os últimos a saber. Cada gestor vai ter a liberdade de aceitar, renegociar ou não renovar o contrato”, disse.

    Pacto federativo e “pautas-bomba”

    Durante a entrevista, Falcão afirmou ainda que o pacto federativo brasileiro não funciona na prática. “O pacto federativo é uma ficção. Retiram 85% do dinheiro das cidades e levam tudo para Brasília e para Belo Horizonte”, afirmou.

    O prefeito de Patos de Minas também falou sobre o impacto de aprovações no Congresso pisos salariais e novas obrigações sem fonte de custeio definida. “A bomba vai explodir no colo dos prefeitos. O dinheiro é um só e, muitas vezes, essas medidas recaem somente sobre os municípios”, alertou.

    Cenário eleitoral: governo, Senado ou Câmara

    Questionado sobre seu futuro político, Falcão disse não descartar disputar o governo de Minas, o Senado ou a Câmara dos Deputados em 2026. Reforçou, porém, que ainda não é o momento de definir candidaturas. “Não é hora de discutir cargos. O que eu vejo é que o momento não é de ter candidato de si mesmo”, afirmou.

    Falcão também lembrou que, se disputar qualquer cargo em 2026, terá de deixar seus dois postos atuais. “Se for candidato, tenho que renunciar à Prefeitura e à AMM”.

    Apesar de não ter filiação no momento, o presidente da AMM reconhece que já avançou em conversas com algumas siglas. “Republicanos é o partido com que mais conversei até agora”, afirmou. Ele também mencionou diálogos com PSD, PL e MDB, mas diz buscar um alinhamento programático antes de decidir o destino político.

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    48 分
  • Julvan Lacerda | Café com Política
    30 分
  • Marcus Pestana | Café com Política
    2025/12/11

    O diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), Marcus Pestana, faz um alerta grave: o Brasil caminha para um estrangulamento orçamentário já a partir de 2027. Segundo ele, o afrouxamento do arcabouço fiscal, a explosão da dívida pública e a falta de margem no Orçamento vão obrigar o próximo presidente a adotar medidas duras.

    Pestana critica a flexibilidade da nova LDO, aponta risco de desequilíbrio fiscal contínuo e afirma que o país precisa repensar sua estrutura de gastos, estancar a dívida e aumentar drasticamente sua capacid

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    58 分
  • Luiz Philippe | Café com Política
    49 分
  • Mario Heringer | Café com Política
    2025/12/08

    O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), líder da bancada na Câmara e presidente do partido em Minas Gerais, afirmou em entrevista ao Café com Política que o PT, por vezes, age de forma negativa com aliados, tratando-os como “segunda opção”. Ele citou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PDT), visto por uma parte dos petistas como reserva para a disputa pelo governo do estado.

    “A maneira ruim de eles tratarem os companheiros é essa. Já começa chamando Kalil de segunda opção, opção alternativa. Ele é a primeira opção nossa. Acredito que não está na hora de impor condições para apoiar ou não apoiar. Decide. Se quiser ter um candidato próprio, tenha. Mas Kalil é o nome mais próprio, que não está com a direita”, disse.

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    28 分
  • Maycon Willian | Café com Política
    42 分
  • Igor Eto | Café com Política
    2025/12/04

    O novo presidente do Avante em Minas Gerais e ex-secretário de Governo de Romeu Zema (Novo), Igor Eto, afirmou que pretende apoiar o governador na candidatura à presidência em 2026, assim como o vice Mateus Simões (PSD) para o Executivo estadual. Entretanto, ele afirma que ainda não há uma definição por parte da legenda em relação às próximas eleições. Em entrevista ao programa Café com Política, exibido no canal no YouTube de O TEMPO nesta quinta-feira (4/12), Eto explicou que os planos do Avante para o ano que vem envolvem consolidar as bancadas de deputados federais e estaduais de Minas.

    Eto deixou o Partido Novo e o governo Zema recentemente para presidir o Avante em Minas, com a missão de reorganizar a legenda no estado e montar as chapas que vão concorrer a cargos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e ao Congresso Nacional. Apesar de críticas e acusações de “traição” internas no Novo, o presidente do Avante afastou a ideia de que teria deixado a sigla por “mágoas” e afirmou que irá apoiar tanto Zema quanto Simões no ano que vem.

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    33 分
  • Franco Cartafina | Café com Política
    38 分