エピソード

  • Episódio 60 - Black music - Soul brasileiro (Lado B)
    2025/04/22

    Neste segundo episódio do Bororó dedicado à black music e ao soul brasileiro, Alexandre da Maia fala sobre Hyldon, os bailes do Rio e de São Paulo, Tony Bizarro e outros artistas fundamentais para a afirmação do funk e do soul no Brasil.


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  • Episódio 59 - Black music - Soul brasileiro (Lado A)
    2025/04/15

    O Bororó de hoje começa uma série dedicada a um movimento. Vamos falar do funk e do soul brasileiros, com ênfase no que acontece entre fins dos anos 60 e o começo da década de 70. Falaremos de artistas como Tim Maia, Cassiano, Tony Tornado e tantos outros que colaboraram com a cena black brasileira, incluindo o movimento Black Rio e a criação da Chic Show, em São Paulo.


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  • Episódio 58 - Erasmo Carlos (Lado B)
    2025/04/08

    Neste segundo episódio dedicado a Erasmo Carlos, Alexandre da Maia traz os discos da maturidade, passeia pelo lado pop dos anos 80 e desemboca no disco-tributo "Erasmo Esteves", lançado em 2024.

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  • Episódio 57 - Erasmo Carlos (Lado A)
    2025/04/01

    O Bororó de hoje é o primeiro de uma série de dois episódios dedicados a ERASMO CARLOS, um dos compositores mais importantes da história da nossa música popular.

    Alexandre da Maia trata hoje das origens, das primeiras gravações com The Snakes e Renato e Seus Blue Caps, passando pelo período do Iê-Iê-Iê representado pelo programa Jovem Guarda até chegarmos no "Carlos, Erasmo...", de 1971.


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    59 分
  • Episódio 49 - Ana Mazzotti
    2025/02/04

    Ana Mazzotti nasceu em Caxias do Sul, mas foi criada em Bento Gonçalves. Desde muito criança despertou interesse por música, tocando harmônio, acordeom, violão e finalmente o piano, instrumento pelo qual ficaria conhecida pela sua habilidade e virtuosismo.

    De cantora a regente do coral da igreja local, Ana Maria Mazzotti (1950-1988), ainda adolescente, criou seus primeiros grupos até fundar com o seu marido, o baterista Romildo T. Santos, o grupo Desenvolvimento, para tocar em bailes.

    Neste episódio, Alexandre da Maia nos mostra a trajetória da cantora, compositora, multi-instrumentista e arranjadora, cuja obra desperta cada vez mais interesse na pesquisa musical contemporânea.

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  • Episódio 48 - Linda & Dircinha Batista
    2025/01/28

    Linda e Dircinha Batista foram duas das mais importantes vozes da música popular brasileira no século XX, moldando a identidade da canção nacional durante as décadas de 1930, 1940 e 1950. Nascidas no Rio de Janeiro, em uma família de forte inclinação musical, as irmãs se destacaram por suas interpretações marcantes, carisma e contribuições essenciais ao rádio, que era o principal veículo de difusão cultural da época.

    Linda Batista, a mais velha, ficou conhecida como "A Rainha do Rádio", título que conquistou por onze anos consecutivos, entre 1937 e 1948, em um feito histórico. Dona de uma voz aveludada e expressiva, interpretou clássicos como "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), sucesso absoluto em 1951, e "Ninguém Me Ama" (Fernando Lobo e Antônio Maria), um dos maiores sambas-canção do período.

    Dircinha Batista, mais jovem e igualmente talentosa, iniciou sua carreira ainda criança, consolidando-se como uma das maiores intérpretes da era do rádio. Sua versatilidade permitiu transitar entre sambas e marchinhas de carnaval, imortalizando canções como "Se Eu Morresse Amanhã" (Benedito Lacerda e Nelson Gonçalves) e "A Mulher que Ficou na Taça" (Lourival Faissal e J. Júnior). Foi aclamada como uma das vozes mais afinadas de sua geração.

    As irmãs Batista representaram o auge do glamour da música brasileira no rádio, mas também viveram o declínio dessa era, à medida que a indústria fonográfica e a televisão ganharam força. Suas trajetórias, marcadas por êxitos e desafios pessoais, refletem a transição cultural do Brasil no século XX. Linda e Dircinha permanecem como símbolos de uma época em que o rádio era a alma da música popular brasileira.

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  • Episódio 47 - Alberto Nepomuceno
    2025/01/21


    Alberto Nepomuceno (1864–1920) é amplamente reconhecido como um dos precursores do nacionalismo musical no Brasil, estabelecendo as bases para que a música erudita brasileira incorporasse elementos das tradições populares e regionais do país. Cearense de nascimento, ele foi um dos primeiros compositores a romper com o colonialismo cultural que marcava a música erudita brasileira no final do século XIX, desafiando o predomínio exclusivo das tradições europeias. Nepomuceno acreditava que a música brasileira precisava refletir sua própria identidade, ideia que expressou ao incluir temas do folclore, ritmos típicos e melodias nacionais em suas obras.

    Entre suas contribuições mais marcantes, destaca-se sua luta para que a língua portuguesa fosse aceita no canto lírico, contrariando a prática habitual de se cantar exclusivamente em italiano, francês ou alemão. Obras como "O Garatuja"(1904), sua ópera inacabada baseada em José de Alencar, e canções como "Galhofeira", revelam essa busca por um som genuinamente brasileiro. Além disso, Nepomuceno também se destacou como organista e regente, tendo estudado e atuado em importantes centros musicais da Europa, como Paris, Leipzig e Roma, antes de retornar ao Brasil.

    Sua importância vai além de sua obra individual: ele foi um mentor e influenciador de toda uma geração de compositores, incluindo Heitor Villa-Lobos, que mais tarde expandiria os ideais nacionalistas defendidos por Nepomuceno. Sua música e sua visão o posicionam como um verdadeiro pioneiro na construção de uma identidade musical brasileira, sendo uma figura essencial para compreender os rumos da música no país no início do século XX.


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  • Episódio 46 - Oscar Lorenzo Fernández
    2025/01/16

    Oscar Lorenzo Fernández (1897-1948) foi um dos mais notáveis compositores brasileiros do século XX, sendo uma figura central na música erudita nacional. Carioca de nascimento, Fernández construiu uma obra marcada pelo equilíbrio entre a tradição europeia e as influências da música popular e folclórica brasileira. Esse diálogo entre os universos musicais refletia não apenas a busca por uma identidade cultural brasileira, mas também seu domínio técnico e sua sensibilidade artística.

    Formado no Instituto Nacional de Música, Lorenzo Fernández foi aluno de mestres como Henrique Oswald e Francisco Braga, de quem herdou o rigor técnico e a valorização da melodia. Fundador do Conservatório Brasileiro de Música em 1936, Fernández não apenas formou gerações de músicos, mas também ajudou a estruturar o ensino da música no Brasil.

    Sua obra mais conhecida, a "Batuque" (terceiro movimento da suíte Reisado do Pastoreio, de 1930), tornou-se um marco do nacionalismo musical brasileiro. Nesse movimento, Lorenzo Fernández explora ritmos afro-brasileiros com uma escrita orquestral vibrante, conquistando projeção internacional. A peça foi amplamente executada em palcos estrangeiros, evidenciando a força e a originalidade de sua linguagem.

    Além disso, sua produção abrangeu canções, obras corais, música de câmara e sinfônica. Entre os destaques estão o poema sinfônico "Impressões da Vida Sertaneja", inspirado na literatura regionalista, e o Concerto para Piano e Orquestra em Mi maior, que demonstra sua habilidade em equilibrar virtuosismo e lirismo.

    Apesar de sua morte precoce, aos 51 anos, Lorenzo Fernández deixou um legado essencial para a música brasileira. Sua obra reflete o Brasil de sua época: uma nação em busca de afirmação cultural, mas profundamente conectada às suas raízes populares.


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