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As Origens Intelectuais da Revolução

As Origens Intelectuais da Revolução

著者: Biblioteca Nacional de Portugal
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このコンテンツについて

A partir da década de 1960, Portugal conheceu os grandes dilemas que vão anunciar a mudança política que desembocam no 25 de Abril de 1974: um acelerado processo de crescimento económico e de mudança social; o desenvolvimento do colonialismo tardio e de Guerras Coloniais; e, finalmente, o crepúsculo do Ditador e a sua substituição por Marcelo Caetano. Nesses anos que antecedem a revolução, consolidam-se “opções políticas” que marcam o processo de transição para a democracia.

Mas quais são os livros que fizeram o 25 de Abril? Como interpretá-los e avaliar a sua relevância no processo revolucionário?

Oiça aqui o ciclo de debates 'As Origens Intelectuais da Revolução Portuguesa – As Causas dos Livros', organizado pela Biblioteca Nacional de Portugal e produzido pelo Expresso no cinquentenário do 25 de Abril.

2025 Expresso
世界
エピソード
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril (V): quais foram os livros ligados ao Jornalismo e ao Ensaísmo português que marcaram a Revolução?
    2025/04/29

    No quinto e último episódio, abrimos a porta à discussão de obras marcantes no campo do jornalismo e do ensaísmo. Exploramos livros que foram amplamente lidos e reeditados rapidamente, como "Sociedades e Grupos em Portugal" (1973) de Maria Belmira Martins e "Investimentos estrangeiros em Portugal" (1973) de Luís Salgado de Matos.

    Discutimos também obras apreendidas e reeditadas após abril de 1974, como "Emigração e crise no nordeste transmontano" (1973) de António Modesto Navarro, e os livros de Raul Rêgo, "Os políticos e o poder económico" e "Diário Político", ambos de 1969, reeditados em 1974.

    Destacamos livros cuja apreensão revelou o desconforto que provocaram, como "Raízes da nossa força" (1973) de Helena Neves e Alfredo Cunha, e "Portugal sem Salazar" (1973) de Mário Mesquita, que divulga as visões políticas de exilados como Manuel de Lucena, José Medeiros Ferreira e António Barreto.

    Abordamos ainda obras preteridas pela editora original por medo de apreensão, como "A Censura e as leis de Imprensa" (1973) de Alberto Arons de Carvalho, e livros que começaram como peças publicadas em jornais, como "França: a emigração dolorosa" (1965) de Nuno Rocha e "Revolução, meu amor" (1970) de Maria Antónia Palla.

    Para iniciar o debate, propomos "Angola, os dias do Desespero" (1961) de Horácio Caio, que chegou a 12 edições em menos de dois meses, oferecendo uma visão do regime sobre a guerra, a censura e o projeto colonial português.

    Mais do que discutir os méritos de cada título, desejamos uma discussão integrada sobre censura, guerra colonial, emigração, estrutura económica do regime e mudanças sociais. Quais foram as origens intelectuais da revolução no jornalismo? A moderação desta sessão final na Biblioteca Nacional é de Rita Luís, com a participação dos convidados Isabel Ventura, Afonso Dias Ramos, Helena Neves e Ricardo Noronha.

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    2 時間 16 分
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril (IV): em que medida os poetas, escritores e dramaturgos portugueses ajudaram a produzir as sementes da revolução?
    2025/04/22

    Neste quarto episódio sobre as origens intelectuais da Revolução Portuguesa foram escolhidas cinco obras do campo do teatro, da poesia e da ficção como maneira de interrogar a relação entre os livros e o 25 de Abril.

    A professora Ana Isabel Queiroz traz para a mesa as 'Terras do Demo', de Aquilino Ribeiro, e a investigadora Ana Margarida Martins analisa 'As Novas Cartas Portuguesas', de Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.

    O sociólogo João Pedro George fala sobre “O libertino passeia por Braga a Idolátrica o seu Esplendor”, de Luiz Pacheco.

    Rui Lopo destaca o trabalho de Natália Correia na organização da 'Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica'.

    E, por fim, Rui Pina Coelho destaca a importância da obra “Teatro Moderno, caminhos e figuras”, de Luís Francisco Rebello, a mais importante história do Teatro da primeira metade do Século XX.

    São cinco livros, mas são mais autores, uma vez que em dois casos se trata de antologias e, portanto, estão aqui representadas muitas vozes e textos, tentando responder a várias interrogações:

    Em que medida estes poetas, escritores e dramaturgos produziram ou ajudaram a produzir as sementes da revolução de abril?

    E em que medida os seus personagens, contextos, paisagens e temas foram criadores de novidade, agitação, rutura, novo pensamento ou até denúncia de um certo país ocultado?

    É o que vamos descobrir, neste debate moderado por Inês Brasão na Biblioteca Nacional.

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    1 時間 37 分
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril (III): a História e as Ciências Sociais foram uma arma contra o Estado Novo?
    2025/04/15

    Neste episódio especial, gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, exploramos as raízes intelectuais que moldaram a Revolução de 25 de Abril de 1974. Com a moderação de Victor Pereira, o debate reúne os ilustres convidados João Leal, Jorge Pedreira, Maria de Lurdes Rosa e Miriam Halpern Pereira para discutir as influências e inovações historiográficas que desafiaram o regime ditatorial do Estado Novo.

    O ponto de partida é o manifesto de Ernesto Melo Antunes, lido em Cascais a 5 de março de 1974, onde se defende que a solução para o problema ultramarino é política e não militar. Esta ideia, também expressa por António de Spínola em "Portugal e o Futuro", reflete os verdadeiros interesses do povo português e os seus ideais de justiça e paz.

    Durante o Estado Novo, muitos cientistas sociais, tanto em Portugal como no exílio, desafiaram a visão imposta pela ditadura. Eles investigaram a história e a sociedade portuguesa, desvendando os bloqueios e desigualdades, e desconstruindo a propaganda do regime. Apesar das adversidades, as suas obras circularam amplamente, influenciando o pensamento crítico e preparando o terreno para a revolução.

    Neste episódio, discutimos as contribuições de António Borges Coelho, António Henrique de Oliveira Marques, Miriam Halpern Pereira e Vitorino Magalhães Godinho, e como as suas pesquisas moldaram a compreensão da história de Portugal durante um período de grandes mudanças sociais e económicas. Também exploramos a recepção dessas obras nas vésperas do 25 de Abril e o impacto duradouro que tiveram na sociedade portuguesa. Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional.

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    1 時間 21 分

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