#2 Os Estados Unidos e o golpe de 1964 no Brasil, com Martina Spohr e Vicente Gil
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Historicamente, os EUA combinaram auto-interesse econômico, poder militar e uma suposta superioridade moral para legitimar intervenções em outros países. Durante boa parte do século XX, o anticomunismo foi a justificativa central. Depois vieram outras bandeiras: a corrupção, o tráfico de drogas, o terrorismo, as crises econômicas. Tudo serviu como argumento para que Washington pudesse intervir sempre que seus interesses estivessem em jogo.
Em muitos casos, a intervenção assumiu a forma de golpes de Estado. No Brasil, no Chile, no Uruguai, na Argentina, e em outros países da região, elites locais articularam-se com políticos e empresários norte-americanos para derrubar governos eleitos e impor ditaduras sanguinárias.
E é justamente sobre esse o tema do novo episódio do Ditadura e Luta de Classes: o vínculo entre os Estados Unidos e o golpe de 1964 no Brasil, um dos períodos mais sombrios da nossa história republicana.
Para tratar do assunto, tivemos a imensa satisfação de conversar com dois espeicalistas: Martina Spohr, professora da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas, e Vicente Gil, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ambos doutores em História Social.
Para saber mais:
Demian Melo (org.). A miséria da historiografia: uma crítica ao revisionismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014.Elaine Bortone. A participação do Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES) na construção da reforma administrativa na ditadura civil-militar (1964-1968). Dissertação de mestrado em Administração. Niterói: UFF, 2013.
Elaine Bortone. O IPES e a ditadura empresarial-militar: os casos das estatais federais e da indústria farmacêutica. Tese de doutorado em História. Rio de Janeiro: UFRJ, 2018.
Martina Spohr. American way of business: empresariado brasileiro e norte-americano no caminho do golpe empresarial-militar de 1964. Tese de doutorado em História Social. Rio de Janeiro: UFRJ, 2016.
René Armand Dreifuss. 1964: A conquista do Estado. Ação Política, poder e golpe de classe. Rio de Janeiro: Vozes, 1981.
Vicente Gil da Silva. Planejamento e organização da contrarrevolução preventiva no Brasil: atores e articulações transnacionais (1936-1964). Tese de doutorado em História Social. Rio de Janeiro: UFRJ, 2020.